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💧 FakedIn inundado por IA
+ o sistema operacional /dev/agents/ + a Nissan por um fio
Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi: que o termo "Black Friday" originalmente tinha uma conotação negativa, usado pela primeira vez pela polícia na Filadélfia na década de 1960 para descrever as multidões caóticas e o trânsito causado pelas compras pós-Ação de Graças (thanksgiving).
No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
FakedIn: gerando conteúdos com IA
/dev/agents/: o mineiro com pedigree de vale do silício.
🎤 Drop the Mic: CEO e Co-Founder Pipo Saúde
Nissan: e seus últimos 12 meses de vida
TechDrop é a news #1 de tech e business que está pela metade do dobro nesta BF. Antes custava R$0,00, e só hoje, você assina pela bagatela de R$0,00.
FakedIn: gerando conteúdos com IA
linkedin, ai-generated, originality
Lições de vida após uma ida a padaria, paralelos entre casamento e o mercado B2B, frases motivacionais e vídeos virais, convites indesejados para um cafézinho… qualquer um que tenha LinkedIn já se deparou com o drama da rede social profissional: a automatização.
Como contra dados não há argumentos, a Originality.AI, uma plataforma online de detecção de IA, examinou 8.795 postagens longas no LinkedIn – definidas pelo site como 100 palavras ou mais – e descobriu que, com base em suas próprias ferramentas de avaliação:
54% dessas postagens “são estimadas como sendo geradas por IA”
189% de aumento em post de IA desde que o ChatGPT foi lançado
107% de aumento no comprimento das publicações
O uso explosivo de IA é impressionante mas, não uma surpresa. O próprio LinkedIn tem integrado ferramentas de IA nos planos pagos e ela não é a única.
Praticamente todas as demais redes sociais estão adicionando novas funcionalidades de IA que vão colaborar para o cenário catastrófico onde 90% do conteúdo da web será gerado ou manipulado por IA já nos próximos 2 anos.
Ps1: já tem gente trabalhando em uma versão do LinkedIn só para agentes de IA.
Ps2: se você ainda não conhece a “Teoria da Internet Morta”, esta edição do Drop te explica.
O que rolou mundo afora
Pony.ai: a startup chinesa de robotáxis autônomos é a mais nova corajosa a abrir IPO nos EUA e levantar $260mi à um valuation de U$4,5bi.
OpenAI: está dando a oportunidade de funcionários venderem suas ações para a SoftBank em uma tender offer que pode chegar a U$1,5bi.
X: investidores que ajudaram Musk a comprar a rede social ganharam 25% das ações da xAi. Com a startup valendo $50bi, todos saem no positivo.
Blue Origin: removeu o vídeo da centésima mulher a ir para o espaço da internet, após ser inundada com comentários sexistas.
Austrália: está banindo as redes sociais para menores de 16 anos em uma medida apoiada por 77% da população e com aprovação bipartidária.
SpaceX: ganhou aprovação do FCC para operar, junto a T-mobile, um serviço de internet direto ao celular usando os satélites da Starlink.
Para quem planeja encher o carrinho de compras nesse final de semana de Black Friday e Cyber Monday, anotem essas dicas: Zoom, Buscapé, Bondfaro: apps comparadores e rastreadores do histórico de preços para não cair na metade do dobro. Site Confiável, Ebit, Reclame Aqui, Consumidor.gov: sinalizam a confiabilidade e segurança de um ecommerce. Não se esqueça de criar um cartão online temporário e usar rede privada (ou 5G) para inserir dados do cartão. |
Conversas que geram resultados
Dropped by Blip
O quê XP, Stellantis, Wellhub e PicPay têm em comum? Todas estão investindo na tendência realidade da Inteligência Artificial Conversacional. E o melhor, dispostas a compartilhar os desafios e conquistas.
O ponto de encontro entre os Droppers e essas empresas é o Blip Results, com uma transmissão online e gratuita que acontece dia 03/12, das 9h às 12h. Se liga só no que vai rolar:
Keynote: Bruno Stefani, ex-Diretor Global de Inovação da AB InBev
Painel 1: Marketing da era de Contatos Inteligentes
Painel 2: Da conversa à conversão: histórias de sucesso de IA Conversacional
Painel 3: O futuro - e o presente - dos pagamentos na era da IA
Se inscreva aqui, pega o caderninho e venha aprender sobre o potencial da IA conversacional.
dev/agents/: o mineiro com pedigree do Vale
hugo barra, dev agents, ia, sistema operacional
Hugo Barra tem uma trajetória profissional que acompanhou a internet desde sua fundação até seu estrelato, passando por cargos de peso em basicamente todas big techs de hoje:
Estagiário de software na Disney
Estagiário de software no primeiro navegador da web, o Netscape
Analista de verão na McKinsey
Pesquisador no MIT (onde também foi presidente da classe)
Co-fundador da startup Lobby7, comprada pela SoftScan
Product Manager na Nuance (que virou funcionalidade da Siri)
Vice Presidente da divisão de Android no Google
Vice Presidente Global da Xiaomi
Vice Presidente de Virtual Reality na Meta
Agora, Barra se juntou a um time de outros empreendedores (ex-CTO do Stripe, ex-designer Meta, ex-Figma, ex-Googlers) para criar a sua nova startup: /dev/agents - que já sai do papel com um seed round de U$56milhões e um valuation de U$500mi
O objetivo da startup é se tornar o novo sistema operacional para agentes de IA. Afinal, se a primeira fase da inteligência artificial foi marcada por chatbots super-inteligentes capazes de responder perguntas, a segunda fase será marcada por agentes de IA capazes de executar tarefas por você.
Com todos os grandes players (OpenAI, Google, Microsoft, Anthropic, Amazon) desenvolvendo os próprios agentes de IA, a /dev/agents quer se tornar o sistema que comporta todos eles em sintonia.
O que rolou Brasil adentro
Voke*: a parceira favorita na renovação dos equipamentos de TI, está em plena Black Friday. São seminovos de alta qualidade, revisados e com 12 meses de garantia com até 50% OFF. Se tem jeito mais barato, sustentável e inteligente de comprar hardware, desconhecemos. Confira aqui!
Reivax, a startup de automação e controle de energia para usinas, é a mais nova aquisição da WEG por valor não divulgado.
NoPing, a plataforma de aceleração de infraestrutura para games, capta rodada de U$3mi liderada pela EdgeUno
NeuroCapital, sob a liderança do neurocientista Miguel Nicolelis e do ex-diretor do Cubo Itaú, Flavio Pripas, lançou um fundo de R$200mi.
Atech, a startup de controle e gestão de tráfego aéreo da Embrear, vai começar a testar entregas por drone em Curitiba.
Swap: a fábrica-de-fintechs com cartões white-label agora também quer ser fábrica de hrtechs, criando sua vertical de benefícios flexíveis white-label com a Mastercard.
*conteúdo patrocinado
A segunda mulher que mais levantou dindin de Venture Capital na América Latina, a maior no ~complexo~ setor de saúde.. Mãe da Rihanna e da Beyoncé (gatas, não as cantoras), a entrevistada no Drop The Mic de hoje é Manoela Mitchell.
Percebendo o rombo que o mercado terá, se a forma como as empresas contratam e gerem seus planos de saúde não mudar, Manoela co-fundou a Pipo Saúde. Entre os tantos desafios enfrentados, o que mais tem incomodado ela até agora é a aversão à risco.
Ela conta essa história, direto ao ponto, e ainda deixa seus podcasts, livros e séries favoritas. Veja a entrevista completa →
Os últimos 12 meses de vida da Nissan
nissan, renault, honda, mitsubishi, falência
No começo dos anos 2000, a Nissan estava a beira da falência e decidiu contratar um gringo como CEO para não deixar o banco afundar. Sob o comando do brasileiro Carlos Ghosn, a Nissan deixou de ser uma empresa devendo +U$20bi para se tornar uma lucrativa aliança global, Renault-Nissan-Mitsubishi, e deu origem ao quarto maior conglomerado automobilístico do mundo!
Vinte quatro anos depois e a Nissan se encontra novamente com 12 meses de existência. Com as vendas de veículos caindo nos EUA e no Japão, a Nissan:
Cortou +9k funcionários
Reduziu a produção em ~20%
O lucro operacional da Nissan caiu 85% no terceiro trimestre
Registrou um prejuízo líquido de ¥9,3 bilhões (R$360 milhões)
Mesmo assim, os R$18 bilhões que a empresa espera poupar com as iniciativas não serão suficientes. Logo, a Nissan está passando o chapéu em busca de um investidor âncora, como bancos ou seguradoras, para ajudá-la a sobreviver e o desespero é tamanho que não desconsidera uma venda parcial a sua arqui-inimiga Honda.
Contra dados não há argumentos
Stats relevante
Japão vs China
Em 1998 o Japão tinha 21,6% de participação na produção global de automóveis de passageiros, enquanto a China tinha 1,4%.
Em 2023, o Japão diminuiu sua participação para 11%, enquanto a China aumentou sua participação para 38.4%.
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