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💧 A fábrica de apps e founders da Meta
+ 300 novas bets podem surgir no Brasil
Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi: que 75% de todas as bebidas vendidas pela Starbucks no último trimestre foram bebidas geladas (‘cold drinks').
No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
Bolt: A volta dos que foram com Ryan Breslow
Meta: a casa dos aplicativos - e dos founders.
Crownstone: O fundo apostando em apostas
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A Fábrica de Founders da Meta
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A Meta é popularmente conhecida por desenvolver soluções internas para os seus funcionários ao invés de contratar soluções externas. Alguns dos responsáveis por essas criações declararam independência de Zuck e foram criar as mesmas soluções, só que para o mercado:
Asana, foi criada pelos mesmos engenheiros que desenvolveram a ferramenta de gestão de projetos do Facebook e hoje vale +U$3bi.
StatSig, foi criada pelos mesmos engenheiros que desenvolveram a solução de gestão de experimentos do Facebook e hoje vale U$420mi.
Sift, foi criada para gestão de fraudes e segurança usando IA da Meta e hoje tem um valuation de entre U$1-10bi no mercado privado.
LaunchDarkly, foi desenvolvida para gestão e otimização de features e depois se tornou uma startup de U$3bi.
A fábrica de founders que a Meta involuntariamente se tornou tem seus porquês: engenheiros assalariados criando produtos sem a pressão de investidores externos, cobrança por crescimento inexistente, sem preocupação com a receita, mentes brilhantes trabalhando no time e um campo de testers de +67k funcionários sem papas na língua.
Se na era das Lean Startups de Eric Ries a dica era “Saia do prédio”, hoje já existe a continuação de “Saia prédio e entre numa big corp”.
É uma cilada, Bolt.
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Se você já ouviu falar sobre a Bolt, chances são de que o assunto tenha sido alguma das presepadas do founder, Ryan Breslow, e não o seu produto de checkout simplificado.
Sobre presepadas: são muitas, de teorias da conspiração envolvendo Y Combinator e o Stripe, investigações da SEC por enganar investidores, demissões em massa e processos de funcionários por uso indevido dos recursos da empresa, como um empréstimo de $30mi.
Sobre o produto de checkout: prometia revolucionar a experiência de compra com o 1-click-checkout. Para completar a missão, levantou ~$1bi em venture capital mas, depois de atingir meros $19mi de receita nos primeiros 9 meses do ano passado, seu valuation afundou de $11bi para $300mi (!!)
Quando todos achavam que este era o fim de Ryan da história, ele retornou as headlines com a notícia que estava levantando uma nova rodada a um novo valuation. Do melhor jeitinho Ryan, o deal tem mais espinhos que flores:
O Investimento (Se é que podemos chamar assim)
Rodada série F totalizando ~$450milhões
$200mi do fundo Silverbear de Abu Dhabi.
$250mi de um fundo de Londres em créditos e marketing
Valuation salta de $11bi para $14bi
Os Termos (Pay to Play)
Os investidores existentes precisam participar da rodada ou serem diluídos em ~70% das ações por $0,01 a ação.
Bolt irá investir $10mi no Fundo de Londres
O Retorno (Dos que foram)
O founder Ryan Breslow retorna como CEO
Ryan ganha um bônus de $2mi + $750k em reembolso + $80k mensais em despesas de viagem e segurança
Ryan pode vender 10% das suas ações no mercado secundário
Ryan também ganha uma cadeira de diretor no fundo Londres
Como se a gambiarra engenharia financeira acima não fosse suficiente, a Forbes falou com os responsáveis do fundo Silverbear, que disse nunca ter conversado sobre o investimento com Ryan. Já o suposto fundo de Londres, não investirá capital próprio e sim crédito para ser utilizado com sua rede de influencers.
O que rolou mundo afora
YouTube: se torna a primeira plataforma de streaming a ultrapassar 10% da audiência total de TV, depois da indústria crescer 15% no ano.
Chick-Fil-A: a rede de fast-food americana, anunciou que está lançando seu próprio serviço de streaming (é verdade este bilhete).
McDonald’s: teve seu instagram hackeado. O hacker então promoveu um esquema de pump and dump de uma memecoin e lucrou $700k.
Uber: fechou uma parceria com a startup de carros elétricos autônomos Cruise e se prepara para as corridas sem motoristas.
PayPal: estendeu a parceria com a Adyen para sua tecnologia que promete reduzir o tempo de checkout em 32% e aumentar a conversão em até 80%.
Google: recebeu uma carta assinada por +200 funcionários da divisão DeepMind, pedindo o cancelamento dos contratos governamentais.
Apresentado por Acquia
A nada mole vida de quem depende de ads
Anúncios são a matéria prima da economia digital. Por um lado, criou gigantes trilionários como a Meta e o Google. Por outro, criou uma legião de marcas que dependem dessas plataformas para própria sobrevivência.
A indústria da publicidade digital chegou a U$455bi este ano, com uma projeção de crescimento composto de 15.5% até 2030. Em outras palavras, se a vida já não está fácil, ela tende a se tornar mais difícil:
Custos de Aquisição aumentando;
Perda de eficiência com aumento de escala;
Preocupações constantes com privacidade e segurança de dados;
Menos personalização, menos eficiência.
Mais e mais plataformas para gerenciar;
Poderíamos continuar listando os infinitos desafios do dia-a-dia digital das empresas. Mas ao invés de falar de problemas, vamos falar de solução:
O relatório “The Evolution of Digital Experience Platforms” da Acquia entrevistou +370 líderes de mkt e TI para entender o que estes fazem, o que comem, como sobrevivem neste ambiente. Hoje no Globo Reporter TechDrop. Baixe aqui →
O que rolou Brasil adentro
ESG Now, a greentech ajudando empresas em sua jornada de ESG, capta R$1,7mi com a Domo, Sicredi, Ventiur e Angels Wallet.
EasyJur, o software de gestão jurídica para escritórios de advocacia, capta R$1.4mi com a Investidores.vc.
Magie, a fintech que funciona como um banco via WhatsApp, capta rodada de R$28mi com a gestora gringa Lux Capital e brazuca Canary.
Communy, a startup de gestão condominial, capta R$3,1mi em rodada liderada pelo CVC da Positivo com a Bertha Capital e FabriQ.
PipeImob, a proptech com uma solução de gestão de transações imobiliárias, capta rodada de R$2mi liderada pela Latitud.
Dezenas de startups brasileiras captaram +100 milhões de reais. Com essas pistas, você consegue descobrir de qual estamos falando Dropper?
→ Pista 1: Fundada em 2020, esta fintech já captou cerca de R$500 milhões em rodadas de venture capital com fundos como Tiger Global, Monashees e Spark. Na sua rodada mais recente, a startup foi avaliada em R$1.8bilhão, mesmo sem nem ter completado 5 anos de idade.
→ Pista 2: O que pode explicar essa velocidade na captação? Seus fundadores. Um deles foi também co-fundador e CEO do iFood de 1999 até 2015. O outro, foi General Manager da OLX e Groupon. Haja track record!
→ Pista 3: Na sua campanha mais recente, esta startup usou inteligência artificial para fazer o Will Smith falar inglês.
Resposta ao final da news..
O Drops Quiz é um oferecimento mapz.law, escritório de advocacia especializado em governança e M&A para startups e empresas de tecnologia.
O fundo apostando em apostas
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O mercado do tigrinho e bets no Brasil está tão em alta que pesquisas indicam que 7 a cada 10 brasileiros participam de algum jogo de azar. E onde tem cheiro de oportunidade, tem investidores…
O fundo Crownstone Ventures, especializado no segmento de apostas, loterias e cassinos, sentiu o cheiro lá da Suíça e agora chega ao Brasil com a proposta de consolidar e profissionalizar o setor. Antes mesmo de abrir o escritório em terras tupiniquins:
Como se não bastasse, tem um cheque de R$50 milhões para este ano e já planeja outro fundo de R$300 milhões para o ano que vem. A tese é dividida entre 3 tipos:
a) comprando negócios locais atrelados ao mercado bet
b) criando negócios do zero com capital do fundo
c) acelerando startups que ofereçam soluções para o setor bet
A regulamentação do setor de apostas esportivas ainda nem entrou em vigor no Brasil (começa a valer em 2025), mas 113 empresas entraram com o pedido de licença para operar no país. Cada uma destas, com direito de operar 3 CNPJs. Se todas conseguirem a aprovação, 300 novas bets podem surgir no ano que vem.
Contra dados não há argumentos
Stats do dia
O setor de apostas já chega a 1% do PIB nacional e faturou R$120 bilhões no ano passado.
You Dropped,
Resposta do Quiz: Nomad
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