💧 Brasil, o país dos influencers.

Bom dia Droppers,

Hoje eu aprendi: que os brasileiros gastaram R$50 bilhões em apostas em 2023. O valor é maior do que o país líder em exportação de carne bovina no mundo, faturou com esta atividade.

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Brasil, o país do futebol dos influencers.

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Com 13 milhões de influenciadores, o Brasil ocupa a segunda posição do mundo em número de influencers - mais do que médicos, advogados, dentistas e contadores, somados - atrás apenas dos EUA.

É também o país onde os influencers mais influenciam a compra, com metade dos respondentes de uma pesquisa afirmando que escolheram uma marca ou produto pela recomendação de um influencer.

A categorização destes é dividida entre:

• Celebridades (perfis com +1mi de seguidores)

• Macro Creators (perfis entre 500k e 1mi de seguidores)

• Micro Creators (perfis com até 100k a 500k de seguidores)

• Nano Creators (perfis com até 10k seguidores)

Mas, assim como na distribuição de renda, as celebridades representam apenas 1% desses influenciadores, enquanto os demais formam os 99% da pirâmide dos influencers.

Segundo um estudo da BrandLovrs, a média de investimento de quase metade das marcas gira em torno de R$ 2.500. Porém, cerca de 90% deste valor fica com os intermediários do processo (agências, gestores, assessores, BV), e 62% dos influencers reportam receber apenas R$ 250 por campanha.

E você pode até odiá-los como pessoa física, mas 95% das pessoas jurídicas pretendem manter ou aumentar os investimentos em marketing de influência.

O que rolou mundo afora

• Twitter/X: recebeu uma investigação da Câmara dos Deputados dos EUA “sobre ações tomadas no Brasil que violavam a lei brasileira”.

• Instagram: vai começar a embaçar imagens contendo nudez na última medida para segurança de adolescentes.

• Vietnã: condenou uma magnata imobiliária à morte depois da maior fraude financeira do país vir à tona.

• Apple: quer sair imune da treta EUA x China e, para isso, tem diversificado os países onde fabrica os iPhones, produzindo $14bi em iPhones na Índia (1 a cada 7).

Os caixas remotos dos fast-foods.

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Já imaginou contar para a família que você trabalha remotamente para uma multinacional presente em mais de 120 países, atende 68 milhões de consumidores todos os dias, opera cerca de 38 mil 'escritórios' e ainda recebe R$18 mil por mês? Seu próximo emprego dos sonhos poderia ser como caixa remoto do McDonald's.

Contexto: Não é de hoje que as redes de fast-food estão automatizando o atendimento ao consumidor usando tecnologia e inteligência artificial. Recentemente, o governo do estado da Califórnia aprovou um aumento salarial para os trabalhadores de fast food para US$20/hora (ou R$100/hora).

Resultado: O efeito foi o contrário do esperado, pois, embora as redes tenham respeitado o aumento salarial, também começaram a contratar trabalhadores em países em desenvolvimento para fazer o atendimento remoto.

Futuro: Calma, jovem padawan, ainda não é dessa vez que trabalhar no caixa do McDonald's do conforto da sua casa irá te colocar entre os 5% mais bem assalariados do Brasil.

• Primeiro, porque as redes de fast-food praticam a equiparação salarial. Um caixa remoto da Nicarágua, por exemplo, estava recebendo US$3.75/hora ou R$18,75/hora, o que ainda está acima do salário mínimo brasileiro.

• Segundo, porque não deve demorar muito até que a inteligência artificial consiga executar a mesma tarefa 24/7, sem férias, 13º salário, nem idas ao banheiro e a um custo inferior.

Enquanto o governo trabalha na regulamentação, o mercado avança na automação. Por aqui, enquanto nossos representantes lutam por um projeto de lei para 'proteger' os motoristas de aplicativos, a Tesla e o Google avançam com o lançamento do Robôtaxi e do Waymo, que ameaçam extinguir a profissão.

O que rolou Brasil adentro

• OutField Ventures, a gestora com foco exclusivo nos mercados de esporte e entretenimento, capta R$50mi com a Spectra.

• Maeztra, a consultoria de ecommerce paulista, é adquirida pela agência digital gaúcha Cadastra por valor não revelado.

• CICC, ou Conversível em Capital Social, também conhecido como SAFE no mercado internacional, foi aprovado como projeto de lei complementar e segue para câmara dos deputados.

Que tal financiar seu próximo celular?

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Com o preço de um iPhone se aproximando dos R$15k e o custo para substituição de uma tela rachada chegando a quase R$5k, ter um smartphone está cada vez mais caro. Porém, se depender da PayJoy, nem tudo está perdido, e você não precisa vender seu carro para trocar de celular.

A startup opera no modelo "buy now and pay as you go" (compre agora e pague conforme usar) e utiliza machine learning e ciência de dados para avaliar a qualidade de crédito de um cliente.

Se aprovado, o cliente pode adquirir um smartphone usando o próprio aparelho como garantia, sem necessidade de conta bancária ou cartão de crédito. Tudo o que é necessário é o CPF e um chip.

Apesar de não cobrar juros ou taxas de atraso, a startup adiciona um valor sobre o preço, que é claramente explicado no contrato. E se você parar de pagar, o celular deixa de funcionar!

Com 3 bilhões de adultos no mundo sem conta bancária, a PayJoy já concedeu mais de US$2 bilhões em créditos e fechou 2023 com uma receita anualizada de R$300 milhões, crescendo mais de 35% ao ano. atuando em 7 países, incluindo o Brasil, a empresa tem 1.400 funcionários e já captou US$400 milhões desde sua criação em 2015.

🎤 Drop The Mic: Zé Dias

Apresentado por MOTIM

José Dias - Zé ou Zezão para os amigos - primeiro trocou o terno e a gravata de Xangai pela Faria Lima. Depois o barulho da cidade grande pelo silêncio da Chapada dos Veadeiros. Com passagens por Ambev, Whirlpool, Kraft Heinz e, mais recentemente, Remessa Online, Zé é Board Member, Advisor de CEOs e Startups e vive na ponte aérea Miami-São Paulo-Goiás para ficar em casa, próximo da família e da natureza sempre que pode. Zé, the mic is yours, drop it!

🎤 Qual dica você daria para founders iniciantes que querem captar sua primeira rodada?

Tenha muita clareza da dor que você está tentando resolver. Pois talvez essa seja a única constante no seu processo de criação. 

Todo o restante você vai ter que descobrir e mudar: pessoas, canais, produto, preço, etc… Mas a dor que você está resolvendo e quem sofre com essa dor talvez sejam a única coisa que você carrega até o fim. E saiba explicar a solução dessa dor de forma simples, com apenas uma frase, idealmente.

🎤 Que frase você está sempre repetindo quase como um mantra?

Não seria um mantra, mas um aprendizado. Uma frase que venho repetindo muito ultimamente como uma provocação no meu trabalho de aconselhamento com CEOs, mas acredito se aplicar a todo profissional.

🎤 Bate bola, drop rápido:

• Um episódio de podcast: Brian Chesky's new playbook on Lenny's podcast

• Um livro: A primeira e a última liberdade, de Krishnamurti.

• Uma série: The Good Place

Zé ainda nos contou sua definição de sucesso e hábitos que mudaram sua vida. Veja a entrevista completa 🖐🎤

Contra dados não há argumentos

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