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Bom dia Droppers…

Hoje eu aprendi: que a criadora da Barbie e o criador do Hot Wheels eram marido e mulher e os nomes Barbie e Ken foram inspirados nos filhos do casal Handler, chamados Barbara e Kenneth. Ambos também se tornaram os cofundadores da Mattel, que ficou com 5% do faturamento bruto do filme distribuído pela Warner, faturando +US$ 125 mi entre bilheteria, streaming e outros produtos.

No Drop de hoje, mais rápido que passar um café:

• Vibes: a nova rede não-social da Meta
• OpenAI: o growth team do ChatGPT
• Trending: o hack que freou a Jaguar Land Rover
• Stats: Instagram cruzou os 3 bi users
• China: de manufatura para robofatura
• Tether: maior que os bancos brasileiros

Dropped by Pedro Clivati e Renan Hamann
SOCIAL MEDIA

Vibes: a nova rede não-social da Meta

Atendendo a pedidos de ninguém, ontem o líder do time de super inteligência da Meta (Alexandr Wang) e o chefão Zuckerberg lançaram o Vibes: um feed dedicado somente a vídeos curtos gerados por IA dentro do aplicativo Meta AI.

No Vibes, os usuários podem criar vídeos a partir de prompts de textos, imagens de pessoas ou um remix de conteúdo existente e depois compartilhar diretamente no feed, onde só é permitido AI Slops conteúdo gerado por IA.

Zoom in: se você acha que a Meta criou o Vibes para manter o feed do Facebook ou Instagram livre dos AI Slops, errou. Na contramão das demais redes sociais e da promessa de combater conteúdo não-original, ela também permite que usuários poluam os outros feeds da família (insta, face, threads).

Zoom out: apesar das dezenas de bilhões investidos na compra de startups de IA e na contratação dos astros do setor, o time de superinteligência da Meta ainda tem muito pouco resultado para mostrar. Prova disso é que:

  • Midjourney e Black Forest são as empresas parceiras por trás da funcionalidade de geração de imagens de IA do aplicativo.

  • Google está em negociações para implementar o seu modelo de IA Gemini na segmentação e melhoria da performance de anúncios da Meta.

Por enquanto, a reação do público foi de bad vibes: o comentário mais curtido na publicação de Zuck foi “galera, ninguém quer isso”. Na de Alex Wang, o comentário mais curtido foi “Uma besteira horrível e sem sentido que literalmente ninguém na Terra pediu”.

QUICK DROPS

Mundo Afora

  • TikTok-US: vai custar apenas US$14 bilhões (um múltiplo de 1x a receita) e terá a Oracle, Silver Lake e a MGX de Abu Dhabi com 45% da empresa, enquanto o TikTok-China fica com 20% e os investidores existentes com 35%.

  • xAI: fechou um acordo com as agências governamentais americanas, que poderão usar o Grok a US$ 0,42 por organização.

  • Amazon: vai pagar US$ 2,5 bilhões para resolver as alegações da FTC de que enganou usuários para que pagassem por assinaturas Prime.

  • Google: comprou uma fatia de US$ 3 bi da mineradora de bitcoins e operadora de datacenters Cipher Mining.

  • Intel: que nos últimos meses se tornou sócia do governo americano e da Nvidia, agora vai em busca de investimento da Apple.

IA

OpenAI: o growth team do ChatGPT

Com a previsão de gastar US$ 1.000.000.000.000 (um trilhão) ao longo dos próximos 5 anos, a startup mais hypada do mundo precisa ir à luta para achar fontes de receita e justificar o posto de empresa privada mais valiosa dos tempos modernos. Foi com essa missão que a OpenAI criou o seu primeiro time de growth.

Times de growth são bastante comuns em produtos tech/consumo como SaaS e marketplaces. Geralmente são formados por uma equipe multidisciplinar responsável por otimizar métricas como: número de usuários, frequência de uso, retenção e monetização.

Monetizar o app de IA mais usado do mundo tem seus desafios. Mas depois de trazer a ex-facebooker e ex-instacart Fidji Simo como CEO de Apps, o plano vai além de só criar planos pagos com alguns recursos a mais:

  • Lojinha GPT: seu celular tem apps – e quando você paga por eles parte da grana vai pra dona da loja (Apple ou Google, por exemplo). A OpenAI tem uma similar para GPTs customizados por outros devs e também pega um pedágio.

  • Ecommerce GPT: pesquisou “modelos de tênis pretos com sola de borracha marrom”, o app recomenda, manda links e permite o checkout ali mesmo – monetizando até os usuários free.

  • Ad GPT: em vez do padrão de banners das redes sociais e buscas, está explorando formatos nativos de anúncios que se alinham com a UI conversacional. Isso inclui criar a própria plataforma de ad network.

  • Enterprise GPT: além do acesso a API já existente, a recente aquisição das startups Windsurf (vibe-coding) e da Statsig (a/b testing e experimentação), sugere a criação de produtos SaaS para empresas.

O time de Sam Altman soube surfar muito bem a onda do crescimento orgânico e do boca-a-boca e espera atingir o primeiro bilhão de usuários ativos mensais ainda este ano.

Porém, apesar de usuários gratuitos serem excelentes argumentos para levantar capital e sair na capa da revista, eles não pagam as contas. A missão agora é descobrir o quão lucrativo eles podem se tornar. Até porque só gasta US$ 1 tri quem tem US$ 1 tri pra gastar.

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Chegou a hora de escalar seus chatbots de IA

Oferecimento Fluke

Você quer começar ou ampliar sua operação de vendas e CS com chatbots de IA? Se a ideia for estar no WhatsApp, onde 99% dos brasileiros estão, você precisa saber que…

  • Cada agente de IA precisa de um número próprio.

  • Cada número próprio precisa de um chip próprio

  • Cada chip próprio precisa de uma configuração própria.

  • Cada configuração própria é um tempo extra do time

  • Cada tempo extra do time é um tempo a menos no seu produto.

A menos que você use a Fluke: a infraestrutura de telefonia da nova geração de empresas e permite a criação e integração de números virtuais ilimitados em segundos via API.

Como o controle é centralizado, escalar também fica muito mais fácil, instantâneo e com DDDs disponíveis para todo o Brasil. Ou seja: a sua barreira de chip e aparelho físico para criar agentes de IA do Whatsapp sumiu, é só conferir aqui como funciona!

O hack que freou a Jaguar Land Rover

Se você estava ansioso para comprar um Jaguar Land Rover na Black Friday deste ano, tire o seu cavalo carro da chuva. A maior fabricante de carros da Inglaterra está sofrendo um ataque hacker que paralisou suas fábricas desde agosto!

Um dos maiores e mais impactantes ataques hackers dos últimos tempos aconteceu assim:

  1. A JLR faz parte do conglomerado indiano Tata Group, que também é dono da empresa de serviços de TI chamada Tata Consulting Services (TCS).

  2. A TCS estava atualizando o software SAP com o objetivo de unificar todos os sistemas da fábrica.

  3. Porém, ter esse único sistema de “fábrica inteligente” significa que quando um hacker é detectado, toda a rede de TI precisa ser desativada.

  4. Foi exatamente o que aconteceu. Desde que o ataque rolou, todos os softwares de engenharia, produto e processos estão completamente off!

Com as fábricas fora do ar por tempo indeterminado (na esperança de voltar até 1º de Outubro), a JLR está perdendo ~£5 milhões por dia (+£100 milhões até agora).

Além disso, +200k trabalhadores e cerca de 25% dos fornecedores da cadeia de suprimentos já tiveram as operações interrompidas, com algumas em risco de falência – fazendo com que a JLR pagasse +£300 milhões para mantê-los vivos.

As estimativas mais pessimistas projetam que o hack custe £1,5-2 bilhões aos cofres da Jaguar Land Rover – valor maior que o lucro total do ano passado.

QUICK DROPS

Brasil Adentro

  • Minha Quitandinha e Onii, as startups de minimercados autônomos, anunciam fusão das operações que agora contam com 750 lojas.

  • Bynd, a startup de mobilidade corporativa, é adquirida pela Deskbee, de gestão de locais de trabalho, por valor não revelado.

  • Enter, a startup usando IA para ajudar empresas nas defesas jurídicas, capta rodada de R$ 200 mi com a Founders Fund e é avaliada em R$ 2 bi.

  • BotCity, a startup orquestrando e organizando como agentes de IA trabalham nas empresas, capta R$ 65 mi em rodada liderada pela Four Rivers

Dica de sexta

Quer se atualizar sobre filmes, séries, games e animes, mas a rotina não deixa respirar? 

O Drop traz um atalho e ele se chama Criticópolis!

De segunda a sexta, chega no seu e-mail um compilado com notícias, trailers, indicações e novidades do mundo pop.

ROBÓTICA

China: de manufatura para robofatura

Mais de 2 milhões de robôs já estavam trabalhando nas fábricas da China no ano passado e esse era só o começo. Só em 2024, a indústria chinesa instalou mais “mão robótica de obra” que o resto do mundo somado:

  1. China: ~300.000 robôs instalados

  2. Japão: ~46.000 unidades

  3. Estados Unidos: ~37.000 robôs

  4. Coreia do Sul: ~31.000 robôs

  5. Alemanha: ~28.000 unidades

Se até pouco tempo atrás a maioria desses robôs eram importados de outros países, o jogo virou no ano passado, quando praticamente 3/5 dos robôs instalados foram Made In China.

Um dos destaques do mercado chinês é a Unitree Robotics, que já fabrica e vende robôs humanoides de US$ 6k globalmente e está namorando um IPO de US$ 7 bilhões.

A capital da manufatura do mundo pelos últimos 15 anos já é responsável por ~30% da produção industrial global, com um valor industrial de US$ 4,6 trilhões em 2024 e, se a robótica é qualquer indicativo de sucesso futuro, tudo indica que a China continuará como líder absoluta.

PS: o Google lançou o novo modelo Gemini Robotics 1.5 permitindo que robôs pensem melhor, planejem com antecedência, usem ferramentas digitais como a Busca e transfiram o aprendizado de um tipo de robô para outro.

STATS

3 bilhões

de usuários estão usando o Instagram todos os meses (MAU), segundo o CEO Zuckerberg. Esse é o último dos apps da família Meta a se juntar ao seleto grupo dos três bilhões, junto ao Facebook e WhatsApp.

  • 2012: o Facebook comprou o app por US$ 1 bilhão, quando tinha cerca de 30-50 milhões de usuários, muita foto de comida e US$ 0 de receita.

  • 2025: o Instagram cruza a marca dos 3 bilhões de usuários (crescimento de 5.900%), virou uma plataforma de vídeos curtos e espera gerar ~US$ 67 bilhões de receita este ano.

Além de entrar para o hall da fama das melhores aquisições da história, o IG se tornou o gerador de receita mais significativo da família de apps da Meta, respondendo por +50% da receita de publicidade da Meta nos EUA e +30% da receita global da Meta.

via CNBC

CONTRA DADOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

Tether: a emissora de stablecoin de US$ 500 bi

via Paradigma

Com a regulação das stablecoins nos EUA, uma onda gigante chegou no mercado cripto e tem empresa surfando ela no melhor estilo Slater-Medina. A Tether, emissora da maior stablecoin do mundo, está fechando uma captação de US$ 15-20 bilhões a um valuation de US$ 500 bilhões.

Quanto é isso convertendo dólares para bancos?

  • 6,5 Nubanks (com o valuation de US$ 77 bilhões)

  • 6,8 Itaús (com o valuation de US$ 73 bilhões)

  • 0,58 JP Morgan Chase (o maior banco do mundo, que vale US$ 860 bilhões)

O motivo do valuation astronômico que coloca a startup no segundo lugar entre as mais valiosas do mundo não é apenas sua estabilidade (pelo vínculo ao dólar), nem só pela sua transparência… mas principalmente pelo seu potencial de disruptar as taxas e intermediações bancárias do sistema financeiro tradicional.

PS: Só a moeda USDT emitida pela Tether possui um market cap de ~US$ 173 bilhões.

O que achou da edição de hoje?

Lemos tudinho!

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