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Meta: o exterminador do futuro das agências

A aposta all-in de Mark Zuckerberg em IA não é novidade para ninguém. A surpresa mesmo ficou quando o chefão da Meta anunciou seus planos de automatizar 100% da criação e veiculação de anúncios até o final do ano que vem – em outras palavras, fazer todo trabalho das agências de hoje.

A revelação de Zuck aconteceu durante o anuncio de relatórios trimestrais do seu império de foi definida como “uma redefinição da categoria de publicidade”:

Apesar das apostas em outros segmentos (Oculus Quest, Meta Ray-Ban, Metaverso, Reality Labs, Datacenters), os verdadeiros responsáveis por 97% dos US$ 178 bilhões que a Meta deve gerar este ano, são os ads. Logo, não é surpresa que Mark queira uma fatia ainda maior desse bolo.

A plataforma de anúncios da Meta já oferece algumas otimizações e funcionalidades de IA, mas o plano é automatizar todo o processo:

• escrever copies,

• gerar criativos,

• criar segmentações,

• alocar orçamentos,

• criar relatórios,

• otimizar campanhas,

• testar novos modelos…

O comentário foi o suficiente para gerar ondas de choque nas ações dos principais grupos publicitários do mundo – e também fizeram com que o CMO Alex Schultz corresse para tentar apagar o fogo e afirmar que agências continuarão existindo e terão ainda mais folego para focar no que realmente importa: relacionamento, planejamento, estratégia, pensamento de longo prazo, etc…

A Gartner prevê que até o fim do ano, 80% dos conteúdos de marketing serão gerados por IA - o Drops continuará fazendo parte dos 20%! :)

Contra dados não há argumentos

Performance das ações dos 5 maiores grupos de publicidade do mundo nos últimos dias, seguindo o anúncio de Mark Zuckeberg sobre automatização dos ads.