💧 ‘Conquerstando’ as edtechs.

Salve Droppers,

Hoje eu aprendi: nesta data há 10 anos, a Microsoft comprava a Nokia por $7.2 bilhões para entrar no mercado mobile. Dois anos e várias má decisões depois, a divisão da Nokia era descontinuada e contabilizada como um prejuízo fiscal.

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‘Conquerstando’ as edtechs brazucas…

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Desde que vendeu sua participação no clube de futebol Orlando City, Flávio Augusto abraçou uma nova missão: criar o maior conglomerado de edtechs do Brasil.

Esta semana marcou mais um passo nessa direção com a compra da Conquer. Mas a trajetória da Wise começou beeeem antes da aquisição desta semana:

• 1995: Flávio Augusto inaugura a primeira unidade da escola de idiomas Wise, usando o cheque especial.

• 2013: Depois de crescer para 393 filiais, a Wise foi vendida para a Abril por R$877 milhões.

• 2014: Flávio cria a plataforma de educação empreendedora MeuSucesso.com.

• 2015: Flávio recompra a própria empresa da Abril por R$398 milhões.

• 2017: Um ex-concorrente se torna sócio. Carlos Wizard entra na sociedade comprando 35% de participação e, juntos, adquirem a rede de escolas de idioma Number One.

• 2021: Aporte de R$120mi na Conquer (40%), com cursos de produtividade, gestão de equipe, inteligência emocional, etc.

• 2022: Compra da Aprova Total, entrando no ramo de cursos preparatórios para o Enem e Vestibulares.

• 2024: Aquisição de 100% das ações da Conquer, que agora é incorporada a holding de edtechs.

O apetite por crescimento da Wise está longe de ser saciado. A empresa diz que pretende fazer uma aquisição por mês, sendo que duas delas virão com o dinheiro do próprio caixa, enquanto as demais ainda precisam de fundos - que podem vir de um IPO, uma fusão ou até dívida (que hoje é inexistente).

O que rolou mundo afora

• SpaceX: revelou a nova roupa de astronauta, chamada Traje Espacial de Atividade Extraveicular e será usada na 1ª caminhada espacial.

• L'Occitane: recebeu uma proposta de fechamento de capital do seu maior controlador, founder e ex-CEO Reinold Geiger, de U$6,4bi.

• Instagram: agora permite que você post um stories que só pode ser visto após o envio de uma DM.

• X/Twitter: lançou seu próprio stories: que sumariza notícias e tweets de usuários sobre o assunto, usando a IA Grok para fazer a curadoria.

O novo drama da Paramount…

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O mais novo drama da Paramount (ainda) não é um filme, mas a própria história sendo contada em tempo real, com direito a brigas de acionistas, abandono de diretores e presidentes e um roteiro digno de Oscar. Tudummm…

Talvez você conheça a Paramount pelo seu serviço de streaming, como proprietária da MTV, ou da Nickelodeon, ou da CBS. O que talvez você não saiba é que a empresa se afundou em dívidas que chegam a U$14,6bi e começou a busca por um bote salva-vidas comprador:

• A primeira oferta: de fusão veio da Skydance, o estúdio de filmes e animações responsável por filmes como Missão Impossível, fundado por David Ellison (filho de Larry da Oracle). Meses de negociação depois e as partes não chegaram em um acordo, resultando na saída de diretores importantes e até do CEO Bob Bakish. Com o período de exclusividade de negociações chegando ao fim, surge…

• A segunda oferta: de aquisição por U$26 bilhões, da dupla Sony Entertainment e Apollo Global, o fundo de private equity. O principal imbróglio aqui, vem da Sony ser uma instituição estrangeira e os órgãos reguladores dificilmente aprovariam que a mesma se torne controladora de canais locais de rádio e televisão (CBS).

Além destas, a Warner e o bilionário Byron Allen (que já tentou comprar a Disney), também já pegaram senha e entraram na fila dos interessados. O destino da Paramount, em última análise, está nas mãos da Sra. Redstone, que tem controle da controladora da Paramount, National Amusement, e pode bloquear qualquer acordo.

Ps1: as ações da Paramount caíram ~44% em 2022 e mais ~12% em 2023.
Ps2: Warren Buffett, que não costuma perder dinheiro, anunciou ontem que “vendemos tudo e perdemos bastante dinheiro.”

O que rolou Brasil adentro

• Qred Brasil, fintech de empréstimo online para PMEs, captou R$25mi, por meio de um FIDC estruturado pela Nau Capital.

• Biologix, healthtech especializada em medicina do sono, capta rodada de R$6mi liderado pela Kortex Ventures.

• Unitech, a carioca de soluções e serviços de infraestrutura de TI, é adquirida pela multinacional Park Place Technologies.

• ACE Ventures, lançou um novo fundo de investimentos de R$50mi, voltado para startups em estágio inicial (seed) com cheques de R$3mi.

• Push & Pow, a startup do Push (matcha em pó) e Pow (energético em lata), capta rodada de R$4mi com Moriah Asset e Georgios Frangulis.

A adoção do BTC e o 'Banana Effect'

É comum em períodos de baixa que a euforia tome conta do mercado. Para tirar a euforia da equação, podemos dar um zoom out e olhar por duas outras perspectivas:

1) Adoção do mercado: não faltam sinais que potencializam o valor do Bitcoin:
- Grandes fundos (Fidelity, HongKong Asset, BNP Paribas..) começando a negociar o ETF de BTC da BlackRock;
- 12 ETFs na fila pra serem aprovados pela SEC.

2) Ciclos de tendência: Halving em Abril/24 tornou a moeda mais escassa.
- Já ouviu falar no "Banana Effect"? Aconteceu em 2011, em 2014, em 2019, e em 2022. Se o efeito acontecer novamente, o BTC pode chegar a $300k.

Falando em adoção, a cripto mais famosa atingiu 426M de HODLERs (apelido carinhoso para os que possuem Bitcoin), uma adoção de 4.7% da população - seria como se estivéssemos no ano 2000 comparado à adoção da internet.

E a parceira certa do investidor-raiz no Brasil é o Mercado Bitcoin. Quando tudo era mato, eles já estavam educando o mercado e, agora, olhando para frente, estão cada vez mais comprometidos na experiência e segurança do investidor:

O que mais tá rolando no mercado:

• Bitcoin atingiu +1bi de transações, depois de 15 anos de história!

• Fidelity diz que fundos de pensão estão olhando com outros olhos para o investimento em cripto. Tem uma oportunidade de oportunidade de US$ 4,7 trilhões aí, visto que apenas 7% dos planos de pensão investiam em ativos digitais até então.

A Des-Aceleradora de Startups: NewChip

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Uma aceleradora de startups pediu falência e todas as startups que detinha como investimento estão sendo leiloadas como consequência.. Essa é a história da NewChip, que desacelerou as startups com seu programa de aceleração:

→ Parte 1: NewChip começou como uma agregadora de oportunidades de investimento de plataformas de crowdfunding. Não demorou muito e se tornou uma aceleradora de startups.

O programa de aceleração custava entre $2k-20k e tinha como grande promessa a conexão entre founders e investidores. Como parte do contrato, as startups também concederam à Newchip o direito de comprar U$250k em ações da empresa posteriormente, mas com sua avaliação atual – o chamado warrant.

→ Parte 2: Agora, como parte do processo de falência, o tribunal ordenou a empresa leiloar os warrants que detinha em mais de 1.000 startups que passaram pelo programa acelerador, na maioria dos casos, com um desconto significativo dos seus atuais valuations.

Via de regra, uma startup escolhe quem pode entrar como investidor, priorizando aqueles que possam eventualmente adicionar outro valor (introduções, conselhos, etc). Mas, em um leilão, o lance é livre, e as startups são obrigadas a venderem a participação para qualquer pagante, há um desconto significativo.

→ Parte 3: A primeira rodada do leilão aconteceu com 133 startups que, juntas, captaram +$340mi em investimentos. Desses, apenas 58 warrants foram vendidos. Ainda este ano, outros 1400 warrants serão colocados à venda. E apesar dos próprios founders poderem dar seus lances, alguns deles, como a TechAid, já precisou fechar as portas.

Ps1: o founder e CEO da NewChip também está sendo acusado de má conduta, golpes, esconder informações e mais.

Contra dados não há argumentos

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