Wikipedia (não) precisa da sua ajuda

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Se você acessou a Wikipedia nas últimas semanas, provavelmente se sentiu comovido com os pedidos, um tanto quanto desesperados, de doação: "Por favor, não continue sem ler esse texto de 1 minuto”.

A enciclopédia livre da web não cobra mensalidade e consegue manter os 16 bilhões de visitas mensais com ajuda da ONG Wikimedia - que vive das doações voluntárias de seus usuários.

Porém, os pedidos de doação ficaram mais intensos e dramáticos este ano: “Se você doar apenas $2,75, ou o que puder neste [dia da semana], a Wikipédia pode continuar prosperando por anos. O preço de uma xícara de café é tudo o que precisamos”. O tom causou a fúria dos fiéis colaboradores e contribuintes que construíram um dos maiores acervos gratuitos do mundo, sem receber nada por isso.

• Apesar do drama, a Wikimedia Foundation arrecadou U$165.2 milhões de ~13 milhões de doadores somente este ano.

• Cerca de 87% das doações vem de indivíduos, e o restante de organizações.

• Entre 2004 e 2020, os ativos em seu balanço saltaram de meros $57k para $180 milhões.

Depois de meses de treta, a Wiki voltou com um tom mais brando “se você puder, doe”, e o seu CEO, Jimmy Wales, aproveitou para definir sua empresa como “O oposto de Elon Musk”.

O que rolou mundo afora

• Meta: está em apuros novamente. Dessa vez, a UE diz que a rede social violou as regras ao juntar o Facebook ao Facebook Marketplace e pode receber uma multa de $11.9 bilhões.

• Binance: concordou em comprar os ativos da falida Voyager por +$1bi.

• Epic Games: topou pagar uma multa de $520mi após alegações de que estavam coletando dados de menores de idade para “incentiva-los” a realizar compras.

• Barnes & Noble: a maior rede de livrarias americana, está ressurgindo das cinzas. Depois de ser massacrada pela Amazon por anos, a rede abriu mais lojas do que fechou pela primeira vez em anos.

A semana no Twitterverse

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A gente bem que tenta não se tornar um MuskDrop, mas Elon e seu complexo de estar sempre causando não facilitam. Se você, assim como nós, tinha outras coisas para fazer, segue o resumão dropper do que rolou no Twitterverse:

• Baniu um bando de jornalista “do time contra";

• Sugeriu que o ex-head de trust & safety era um abusador de crianças;

• Falou para equipe parar de pagar contas;

• Tentou implementar uma política que proíbe links de plataformas concorrentes (e acabou banindo ninguém menos que o Founder da YCombinator, @Paul Graham);

• Fechou a funcionalidade de newsletter (Revue), comprada na era Dorsey;

• Lançou uma pool para definir se ele deveria ou não permanecer como CEO;

Depois que a enquete resultou em mais usuários querendo que mister Musk deixasse o trono de CEO, ele decidiu mudar as regras permitindo apenas que usuários pagantes (Twitter Blue) votassem!

O que rolou Brasil adentro

• Noby, a startup que fornece um CRM de gestão de vendas omnichannel, capta nova rodada pré-seed com Bossa e Anjos do Brasil.

• Jusfy, a legaltech que usa IA para automatizar o processo de escritórios de advocacia e contabilidade, capta R$7mi em rodada liderada pela SaaSHolic.

• Kupaa, empresa especialista em vestuário esportivo sustentável, capta rodada e traz Joel Jota ao time de investidores.

• Cubos Academy, a edtech nordestina com foco no ensino de tecnologia, capta R$23.2mi em rodada liderada pela VOX Capital e G2A Investment Partners.

• Ativa (IoT), Mereo (plataforma de gestão de performance) e Preâmbulo Tech (software jurídico) recebem follow-on de natal da KPTL de R$12.7 milhões totais.

Contra dados não há argumentos

Status do dia

O dia do ano com mais reuniões: 19 de JaneiroNúmero de participantes médios em reunião: 7Duração média das reuniões: 52 minutosPorcentagem de reuniões com compartilhamento de tela: 46.5%Dia da semana com mais reuniões: Terças-feirasDia da semana com menos reuniões: Sextas-feirasJargão corporativo mais odiado: "Pensar fora da caixa"Porcentagem de aparições de pets na camera: 28%Local mais comum de reuniões fora do escritório: carros (43%)-via Zoom