💧 Unicórnios que dão lucro

Bom dia Droppers.

Hoje eu aprendi: James Earl Jones foi oficialmente substituído como voz de Darth Vader no ano passado por uma inteligência artificial. A mudança ocorreu depois que ele disse à Disney que “estava pensando em encerrar esse personagem em particular”. Ele consentiu com o uso futuro de sua voz com IA para “manter Vader vivo”.

Techdrop é a newsletter de tecnologia e negócios que ainda não é um unicórnio, mas é raríssima de encontrar: inteligente, direto ao ponto e gratuita.

Unicórnios com breakeven!

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Markinho Zuckerberg já tinha dado a letra: 2023 será o ano da eficiência.
E não deu outra. As empresas tech passaram os últimos 18 meses tentando provar aos investidores que queimar caixa era uma escolha. E que unicórnios que dão lucro são do tipo raros, mas existem:

• Loft: o unicórnio proptech que se define como o maior ecossistema imobiliário da América Latina foi uma delas. Para atingir o breakeven, precisou demitir 1200 funcionários, reestruturar algumas linhas de produto (foco em b2b) e aumentar em 30% as receitas trimestrais, fechando o ano com lucro pela primeira vez na sua história.

• Omie: o candidato-a-unicórnio SaaS de gestão contábil é outra que comemora o tão sonhado breakeven. Para tanto, abandonou os planos de captação, pisou no freio das aquisições (M&As) e focou na performance de vendas digitais, que, por sinal, triplicou no ano. Com isso, a empresa fecha o ano com 70% de crescimento e ainda tem em caixa 20% dos R$580mi levantados em uma série C em 2021.

• C6: é outro da lista. Após layoffs, revisão na política de concessão de crédito e busca incessante para que os clientes usem mais seus produtos, atingiu breakeven pela 1ª vez em novembro/23. Além disso, o pai rico, JP Morgan, aumentou a participação no C6 de 40 para 46%.

• Cloudwalk: a "fintechórnio" dona da maquininha InfinitePay já gera lucro e não é de hoje. Desde o primeiro trimestre do ano, a Cloudwalk mostrou resultado na sua estratégia de diversificação e, além de unicórnio, recebeu a denominação de Centauro - empresas que ultrapassam a marca de US$ 100 milhões de receita anualizada.
  
  Com isso, o ranking de candidatas a abrirem capital (IPO) no próximo ano, que já tinha as fintechs PicPay, Creditas e Rappi, só aumenta.

O que rolou mundo afora

• Amazon Prime: continua adicionando serviços no bundle da assinatura prime. Dessa vez, entregas de supermercados (Whole Foods e Amazon Fresh) ilimitadas por $9,99/mês.

• Google: admitiu que o vídeo demo da Gemini, sua versão do ChatGPT, que já soma +2.2mi views, é fake!

• Microsoft: busca se distanciar um pouco da bagunça da OpenAI afirmando que não é dona de nenhuma parte da empresa.

• PayPal: viu suas ações despencarem depois da Amazon descartar o Venmo como opção de pagamento.

As push notifications são Os Olhos do Governo!

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O governo está te espionando através do seu smartphone. Você provavelmente já desconfiava disso mas, agora, pode ter certeza - já que a Apple revelou o como: através das push notifications.

Push Notifications você já sabe, são aquelas mensagens pop-ups que aparecem na tela do seu celular, por exemplo, quando o seu pacote do iFood saiu para entrega ou quando você passa o cartão de crédito e recebe uma confirmação do valor.

O que talvez você não saiba é que esses alertas não vêm diretamente do aplicativo. Na verdade, existe um tipo de "correio digital", administrados pelo Google e Apple, que permite que apps enviem pushs.

E o governo e agências estrangeiras podem solicitar a esses intermediários que entreguem os registros de notificação como: telefone, qual ID apple ou google, qual aplicativo veio a notificação, qual o texto da notificação. E a partir daí vincular "usuários de apps de mensagens anônimas” a contas específicas.

A informação saiu depois que um senador americano escreveu ao departamento de defesa solicitando que a Apple e o Google contassem a verdade ao público.

Agora, quer manter seu anonimato e privacidade? Tire todas as Push Notifications. Segue aqui um guia de como desativar as notificações no iOS e no Android.

O que rolou Brasil adentro

• Descomplica: a edtech unicórnio, realiza terceira onda de demissões em 18 meses, elevando o número de layoffs para 292.

• Mercado Pago, PicPay, Stone e PagBank: as fintechs que estão sendo acusadas pela Febraban de cobrança indevida de juros aos consumidores através de práticas fraudulentas em cartões.

• Clina.care: fechou uma parceria com o WeWork e, agora, os coworkings também serão consultórios.

A 2ª empresa mais valiosa do mundo

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Depois de fazer com que foguetes dessem ré, torná-los reutilizáveis, criar a maior constelação de satélites da história (4,487) e de lançar um foguete 3x maior que o cristo redentor (120 metros), a SpaceX, sidehustle empresa de Elon Musk, está prestes a se tornar a 2ª empresa privada mais valiosa do mundo.

O valuation de U$175 bilhões, atrás apenas da dona do TikTok, ByteDance, é consequência de uma possível tender offer, ou seja, a venda de insider shares - ações dos fundadores e/ou funcionários - para o mercado privado.

A previsão de faturamento da SpaceX para este ano é de U$9bi, vindos principalmente de:

• Contratos privados para envio de cargas úteis (Facebook, Amazon, etc)

• Contratos com agências americanas (NASA, Dept. Defesa)

• Contratos com governos (Reino Unido, Índia, Arábia Saudita, Japão, etc).

Brincar de foguete não é barato e, enquanto não abre capital, Musk precisa encontrar formas de abastecer os cofres da empresa - e, a carteira dos funcionários.

Contra dados não há argumentos

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