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💧 Um WhatsApp sem internet
+ kodak de volta+ a micro-aposentadoria da GenZ

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Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi: que agora nós já estamos mais perto do ano 2100 do que de 1950. Também mais perto de 2050 do que de 2000. É hora de começar a agir como tal.
No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
• BitChat: o WhatsApp sem internet, sem número
• Kodak: a volta dos que não foram
• Meta: dá all-in nos óculos inteligentes
• Micro-aposentadoria: a nova moda da Gen Z

MENSAGEIROS
BitChat: O WhatsApp sem internet, sem número

img via CryptoEconomy
O que o CEO de uma fintech de capital aberto avaliada em +US$ 40 bilhões faz durante um sábado e domingo? Para Jack Dorsey, que antes de co-fundar a Block também co-fundou o Twitter, o passatempo é criar novos produtos. Desta vez, o produtivo final de semana deu vida ao BitChat.
BitChat é um aplicativo de mensagens descentralizadas peer-to-peer que funciona inteiramente em redes mesh Bluetooth, sem necessidade de internet, servidores centrais, números de telefone ou e-mails.
Em outras palavras, quando os usuários se movem, seus celulares criam redes bluetooth locais para trocar dados (como mensagens), com alcance que vai de 100 até 300 metros. As mensagens são temporárias, armazenadas no próprio aparelho e não passam por nenhum servidor intermediário.
Ao contrário dos WhatsApps ou Telegrams da vida, o aplicativo segue a filosofia de descentralização adotada como lema de vida por Jack. Não é comandado por nenhuma instituição, não tem objetivo de gerar valor aos acionistas, não tem identificação obrigatória e nem mesmo coleta dados!
PS: O famoso @Jack já disse que quer atualizar o app para ele funcionar em redes Wi-Fi e ter mais alcance.
QUICK DROPS
Mundo Afora
CoreWeave: a gigante dos datacenters de IA, completa um M&A de US$ 9 bilhões com a Core Scientific, uma das suas principais concorrentes.
Apple: perdeu um dos seus chefões da divisão de IA, Ruoming Pang, para Mark Zuckerberg na batalha pelo recrutamento de supertalentos.
OpenAI: mandou avisar que os gastos com stock-options (remuneração baseada em ações), cresceu 5x e superou a receita do ano passado (US$ 4,4 bi).
Tesla: afundou ~7% e perdeu +US$ 60 bilhões de valor de mercado desde que seu CEO decidiu lançar o próprio partido político.
Chronicle: o Cursor dos PPTs é o achado da semana e a dica vem lá do Off The Grid – a newsletter #1 dos startupeiros.
MARKETING
Kodak: a volta dos que não foram

Assim como o Orkut deu espaço para o Facebook e o MSN para o WhatsApp, a Kodak ficou para trás. A empresa, que chegou a ser a 5ª maior do mundo e a marca de câmeras mais vendida dos EUA, se tornou case de insucesso nas faculdades de administração. E mesmo depois de crises, ela não jogou a toalha e agora decidiu licenciar a marca através da Kodak Apparel!
Com contratos de licenciamento ao redor do mundo, a Kodak estampou seu famoso logo vermelho e amarelo em 44 acordos que variam…
em lifestyle como toalhas, roupas, malas, óculos e tintas;
em hardware como painéis solares, lanternas e geradores de energia;
em equipamentos audiovisuais como televisores, gravadores de voz e binóculos e até filmes fotográficos;
Além da necessidade clara de se reinventar – depois de uma aposta fracassada em câmeras digitais –, a inspiração veio das selfies: “Com as pessoas tirando fotos de si mesmas nas redes sociais, pensamos: por que não estender nossa marca ao estilo de vida?” disse Clara Fort, vice-presidente de licenciamento global de marcas.
A Kodak chegou a empregar 60 mil pessoas somente na sua sede em Rochester (EUA), ostentando faturamentos de quase US$ 20 bi. Hoje, o quadro de funcionários é de cerca de 1.300 pessoas e a receita fica na casa de US$ 1 bi.
A aposta de licenciamento já está gerando frutos: os acordos geraram US$ 20 milhões em receita no ano passado (um crescimento de 35% sobre 5 anos atrás). Ainda longe dos tempos áureos da marca, mas com grande potencial. O mercado de licenciamento de marcas está avaliado em US$ 320 bilhões – sendo que, somente a Disney, tem uma receita anual de licenciamentos de US$ 62 bi.
![]() | Prime Day Week da Amazon O dia de liquidação da Amazon ficou maior agora, em vez de 24 horas, as promoções irão durar 7 dias.
A expectativa é de recordes. Em 2023 a gigante do ecommerce gerou ~US$ 13 bilhões no evento. Para esse ano, a expectativa é de US$ 23,8 bi (só nos EUA). |
GESTÃO
Ladies and gentlemen, a Jeeves aterrissou no Brasil
Oferecimento Jeeves
Os anos de uma startup são contados iguais aos dos cachorros: valem sete. Mas quais seriam os critérios pra saber se esse dog tem pedigree de verdade?
Passou por um programa de aceleração top tier
Tem um time classe A de investidores
Lucra e cresce com sustentabilidade (sim, isso existe)
Valuation bilionário com múltiplos que fazem sentido
Produto global, usado em vários países
Ampla carteira de clientes.
Se ter um desses já é bom, ter todos é incrível e a Jeeves tá aí pra mostrar que é possível! Não conhece? Plataforma de gestão financeira que simplifica o acesso ao crédito empresarial e oferece ferramentas avançadas para controle de gastos, cartões e pagamentos em diferentes países e moedas. Simples assim.
A Jeeves foi acelerada pela Y Combinator, tem valuation de US$ 2 bilhões e no time de investidores nomes como a16z, Tencent e Stanford.
Ela já atende +5 mil clientes corporativos em +25 países e acaba de aterrissar no Brasil. Ou seja: escritório brasileiro, CEO brasileiro, time local, produto tropicalizado... Tudo para ajudar quem clicar aqui nesse link a gerir seus negócios com muito mais facilidade.
QUICK DROPS
Brasil Adentro
Mais Correios, é o novo marketplace estatal dos Correios com a Infracommerce, que já nasce com +500k produtos em 25 categorias.
Musique, a startup usando IA para criar trilhas sonoras e spots comerciais para varejistas, recebe o primeiro aporte com a HiPartners.
Woba, o marketplace de coworking e espaços de trabalho, fecha rodada série B de R$ 71 milhões liderada pela Bewater, e acompanhada pela Kaszek e Valor.
DISPOSITIVOS
Meta: dá all-in nos óculos inteligentes

A Meta sempre dependeu de outras empresas (como a Apple, Motorola, Samsung, Microsoft) para distribuir seus apps e serviços por smartphones e notebooks. Mas Zuckerberg viu uma janela de oportunidade e quer mudar essa realidade: o primeiro passo foi pagar +US$ 3 bilhões por ~3% da maior fabricante de óculos do mundo, a EssilorLuxottica.
A estratégia é integrar e internalizar verticalmente todo o ecossistema: o aplicativo de social que você usa (IG, Facebook), o meio pelo qual você se comunica (WhatsApp, Messenger) e a inteligência artificial que você interage (Meta AI, Llama), através do produto que você usa (Meta Ray-Ban, Meta Oakley, Meta Quest).
O acordo é nos moldes do “ganha-ganha”. Para a Meta, o movimento dá mais controle sobre hardware e distribuição. Para a EssilorLuxottica, fortalece os laços com um grande player tech, exatamente em um momento em que os óculos inteligentes começam a ganhar força.
Os dois modelos de óculos criados em conjunto (o Ray-Ban e o Oakley inteligentes) já venderam +2,6 milhões de unidades desde o lançamento, mesmo com as funções de IA disponíveis apenas nos EUA, Canadá e Austrália. Com a previsão de um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 47% até 2029, a EssilorLuxottica já está aumentando a capacidade produtiva para +10mi unidades ano.
PS: O Google não quer ficar pra trás e gastou US$ 100 mi para comprar 4% da Gentle Monster, fabricante de óculos de luxo da Coreia do Sul.
STATS RELEVANTE
75%
dos cidadãos dos Estados Unidos possuem acesso a uma conta da Amazon Prime. São cerca de 180 milhões de contas americanas (sendo que uma conta pode ser compartilhada dentro da mesma casa) e 230 milhões de assinantes globais.
via CNBC
CARREIRA
Micro-aposentadoria: a nova moda da Gen Z

Quem nunca sonhou em jogar o crachá no lixo, colocar os pés para cima e não precisar mais mandar emails de follow-up? A GenZ está tão ansiosa pela aposentadoria que decidiu fazer um rebranding: ao invés de esperar o final da carreira profissional, estão tirando licenças não remuneradas e chamando de “Micro-aposentadoria”.
As micro-aposentadorias podem aparecer de várias formas:
Deixar um emprego e encontrar um novo somente quando estiver pronto para trabalhar novamente.
Negociar planos de intervalos não remunerados diretamente com o empregador.
Fazer pausas no negócio (para quem é dono).
Seja para evitar o burnout, para encontrar o propósito ou para melhorar o work-life-balance, o fato é que 10% dos respondentes de uma pesquisa recente disseram já estar considerando tirar uma micro-aposentadoria e 75% acreditam que isso deveria ser oferecido pelos empregadores.
PS: Algumas outras gerações anciãs chamariam isso de… férias.
CONTRA DADOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

via Sherwood
O Walmart e seus +2 milhões de funcionários decidiram apostar na internet no ano 2000. Mas foi só com a compra da Jet.com em 2016, que o jogo virou. Agora, a trajetória de crescimento da maior varejista dos EUA, está BEM semelhante à trajetória do maior ecommerce dos EUA, a Amazon, mas com ~10 anos de atraso.
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