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Bom dia Droppers,

Hoje eu aprendi: que a primeira rodada de investimento do Google em 1998 foi de US$1 milhão – e Jeff Bezos participou com US$ 250k, se tornando dono de ~2.5% da empresa. Se Bezos não vendeu sua participação até hoje, ele acumulou um retorno de +30.000.000% (30 milhões por cento), totalizando US$ 77,1 bilhões.

No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

• OpenAI: o backup de $100 milhões
• H-1B: o visto de trabalho nos EUA
• Meta: por que deu tudo errado na live demo
• BYD: o carro mais rápido do mundo.
• Atlassian: vai às compras novamente
• Mag 7: as big techs dominando o mundo.

Dropped by Pedro Clivati e Renan Hamann
IA

OpenAI: o backup de US$ 100 milhões

Além do compromisso de investir US$ 350 bilhões em aluguel de servidores e datacenters ao longo dos próximos 5 anos, a OpenAI anunciou que irá alugar outros US$ 100 bilhões em servidores de backup de provedores cloud.

Quando a OpenAI lançou a função do GPT-4o que transformava fotos em personagens de desenho animado, mais de 100 milhões de novos usuários se cadastraram no app. O pico foi tão grande que a empresa precisou limitar o acesso temporariamente.

Segundo a CFO, Sarah Friar, não foi a primeira vez: a startup costuma atrasar lançamentos de novos recursos ou modelos de IA por falta de capacidade computacional – e já precisou até desacelerar produtos de propósito.

via Goldman Sachs conference

Sam Altman já disse que um dia a OpenAI deve precisar de mais energia que toda a rede elétrica dos EUA. Enquanto isso não acontece, a startup acredita que possa monetizar os servidores alugados de backup caso não use:

  • devolvendo o excesso de capacidade para a Oracle, Microsoft ou outras empresas de nuvem que a forneceram – se eles concordarem.

  • encontrar novos clientes para os clusters de servidores – embora não esteja claro quais empresas estariam em posição de gastar esse tipo de dinheiro.

Esse novo investimento em backups se soma aos +US$ 115 bilhões que a startup deve queimar até 2029. Tudo para escalar o suficiente para conseguir finalmente gerar caixa em 2030, quando projeta receita de US$ 200 bilhões anuais – bem acima dos US$ 13 bilhões de hoje.

QUICK DROPS

Mundo Afora

  • Navan, a startup de gestão de despesas e viagens corporativas, é a última startup tech a entrar na (crescente e extensa) fila de IPOs nos EUA.

  • Nvidia: desembolsou quase um bilhão de dólares para contratar o CEO e outros funcionários da Enfabrica e licenciar a tecnologia da startup

  • Neuralink, iniciará testes clínicos de um novo dispositivo que traduzirá pensamentos em texto - literalmente lendo e transcrevendo a mente.

  • Pattern: o segundo maior revendedor no marketplace da Amazon completou seu IPO, levantou US$ 300 mi e foi avaliada em US$ 2,5 bi.

EUA

H-1B: o visto de trabalho nos EUA

via BI

Na sexta, o presidente Trump decretou uma nova uma multa taxa de US$ 100 mil (R$ 533 mil) para cada funcionário internacional que empresas americanas quiserem contratar através do visto H-1B (de trabalho e específico para profissionais especializados, com bacharelado ou superior). De imediato, um tsunami atingiu a indústria tech.

Primeiro a confusão: o secretário de comércio, Howard Lutnick, repetiu 5x que a cobrança seria anual e não deixou claro se a taxa também se aplicaria a titulares existentes, renovações ou reingressos.

As big techs (Microsoft, Amazon, Google, Meta) e até o JPMorgan enviaram cartas e avisos urgentes aos seus funcionários pedindo: “evitem viajar para o exterior ou retornem imediatamente se estiverem fora dos EUA”.

Até que a Casa Branca voltou atrás esclareceu que era tudo um mal-entendido e as regras só valem para novos aplicantes e a taxa é única.

Depois o impacto nas ações das empresas com exposição, com quedas nas empresas que são fortemente dependentes do visto H-1B nas suas contratações. A Cognizant viu suas ações caírem ~5% e as indianas como Infosys e Wipro caíram entre 2% e 5%.

No ranking das empresas com mais contratados H-1B estavam:

  • Amazon (1ª) com ~11k funcionários e um salário médio de US$150k/ano

  • Google (5ª) com ~7,6k funcionários e um salário médio de US$178k/ano

  • Microsoft (6ª) com ~6,6k funcionários e um salário médio de US$163k/ano

  • Meta (8ª) com ~4,5k funcionários e um salário médio de US$200k/ano

  • Intel (9ª) com ~3,2k funcionários e um salário médio de US$145k/ano

Por fim, o efeito colateral que pode (ou não) acontecer: apesar do objetivo ser a priorização na contratação de trabalhadores americanos, especialistas dizem que uma alternativa mais barata é contratar funcionários remotamente em outros países – já que o visto só é necessário para quem vai morar nos EUA, e não trabalhar para os EUA.

← Caindo: o número de aprovações de vistos H-1B para a IBM nos EUA saiu de 2400 em 2015 para 1400 em 2024. (-50%)
Subindo: o número de funcionários da IBM na Índia aumentou de 110.000 em 2015 para mais de 140.000 até 2024 (~25%)

PS: atualmente, funcionários indianos correspondem a 71% dos vistos H-1B aprovados pelos EUA – com os chineses na segunda posição, representando 11,7%.

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PJ, é hora de cuidar de você!

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Trabalhar por contrato sendo PJ significa liberdade para negociar salários (“até em dólar”, lembram os devs) e equilibrar vários projetos ao mesmo tempo. Por outro lado: os contratos são basicamente “salário” e o sonhado plano de saúde raramente entra na jogada. Mas isso não significa que PJ precisa ficar sem proteção.

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PS: Serve pra MEI? Sim!

A demo flopada do Meta Ray-Ban Display

A internet foi ao delírio assistindo a Mark Zuckerberg desconcertado no palco enquanto sua demo do novo Ray-Ban smart da Meta falhava miseravelmente – alguns comemorando o flop, outros a coragem. Mas, ao contrário do que os haters esperavam, a falha não foi no produto e sim no plano:

O CTO Andrew Bosworth explicou em um podcast o que realmente aconteceu:

  1. O plano: para garantir que a demonstração ao vivo ocorresse sem problemas, a Meta roteou os óculos de IA de Mark Zuckerberg para um servidor especial.

  2. O erro: acidentalmente rotearam todos os óculos de IA da rede Wi-Fi para esse servidor.

  3. O gatilho: quando Mark disse “Ei, Meta, ligue o Live AI”, acabou acionando acidentalmente todos os óculos inteligentes na sala.

  4. A consequência: o excesso de chamadas derrubou o servidor especial, que deveria lidar com apenas uma conexão.

Em outras palavras, a Meta causou um ataque DDoS no próprio servidor. Além disso, Zuck também não conseguiu atender uma videochamada no WhatsApp usando os óculos e a pulseira neural devido a um bug – que Bos afirma nunca ter visto antes, mas que já foi corrigido.

PS: há 15 anos, Steve Jobs também falhava miseravelmente durante uma live demo do iPhone 4 e pedia para a audiência desligar o Wi-Fi dos celulares.

QUICK DROPS

Brasil Adentro

  • Não é só grana*: apoiar startups também envolve cocriação, mentoria e networking e é isso que o CESAR oferece como Tech Venture Builder. Conheça e participe!

  • Unico, o unicórnio de segurança de identidades virtuais brazuca, acaba de completar sua décima aquisição, a americana OwnID.

  • Infleet, a logtech baiana de gestão inteligente de frotas, capta rodada série A de R$ 40 mi com a Canary, Indicator e Citrino Ventures.

  • Box 24×7, o app de aluguel de eletrônicos (games, ferramentas, utensílios domésticos), capta R$ 1,1mi em rodada pré-seed com a Anjos do Brasil.

*Conteúdo de marca parceira

STATS

496 km/h

é o recorde de velocidade batido pelo novo carro elétrico da BYD, U9 Xtreme – o carro de produção (feito para as ruas) mais rápido do mundo, superando o Bugatti Chiron.

100% desenvolvido dentro das fábricas da BYD na China, ele possui 2.978 cavalos de potência, bateria de 80 kWh com resfriamento de camada dupla, carregamento de até 500 kW, plataforma de Ultra-Alta Tensão de Domínio Total de 1200 VA e 4 motores girando até 30.000 RPM em aço-silício de 0,1 mm de espessura.

Fica cada vez mais difícil argumentar contra o sucesso dos veículos elétricos, ainda mais quando o segmento adiciona mais um certificado na lista:

  • Carro mais vendido do mundo: Tesla Model Y

  • Carro de produção mais rápido do mundo (495 km/h): BYD U9 Xtreme

  • Carro mais ecológico do mundo: Mini Cooper E

  • Carro mais ecológico do mundo: Volvo EX30

via Auto Drive

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Dor de cabeça com telefonia? Chamou a Fluke, a dor sumiu.

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Quem nunca teve dor de cabeça para contratar, transferir ou cancelar uma linha telefônica que atire o primeiro chip. E quando são centenas de linhas para múltiplos times, a enxaqueca fica ainda pior. Mas relaxa, o Doril da telefonia móvel já existe…

Fluke. Uma startup acelerada pela Y Combinator, que já descomplicou a conexão para +70 mil pessoas, agora quer fazer o mesmo para empresas que usam o principal canal de comunicação dos brasileiros: o WhatsApp.

Com a Fluke, você ativa o WhatsApp Business seja para seu time executivo, comercial ou de atendimento — sem limitação de linhas e, pasmem, sem precisar de chip físico ou aparelho. É tudo online, feito através de uma API de forma rápida, 100% automatizada e o melhor? Sem dor de cabeça.

M&A

Atlassian: vai às compras novamente

A Atlassian nunca teve medo de grandes aquisições. A empresa por trás do software mais adorado utilizado por times de produto do mundo (Jira) não esperou nem um mês depois de anunciar a aquisição do seu primeiro navegador e já está desembolsando US$ 1 bilhão pela DX.

A @DeveloperXM (DX) lançou seu primeiro produto em 2022 e levou apenas 3 anos para criar uma carteira com +350 clientes enterprise e se tornar um dos cases de maior e mais rápido retorno aos founders/investidores/funcionários:

- US$ 2 milhões: foi quanto a startup levantou na sua única rodada anjo
- US$ 1 bilhão: é por quanto a startup está sendo comprada ~3 anos depois

Zoom in: A Atlassian tentava criar uma funcionalidade de insights de produtividade há três anos, mas sem muito sucesso. Até que decidiu buscar fora de casa e encontrou a DX, que já tinha 90% da sua carteira de clientes utilizando algum produto da própria Atlassian. Não é à toa, visto o tamanho da prateleira histórico de compras:

  • Trello, adquirido por US$ 425 mi em 2017

  • OpsGenie adquirido por US$ 295 mi em 2018

  • AgileCraft adquirido por US$ 166 mi em 2019

  • Loom adquirido por US$975 mi em 2023

  • The Browse Co adquirido por US$610 mi no mês passado (2025)

  • DX adquirido por US$1 bilhão agorinha!

Zoom out: medir produtividade de times de produto baseado em quantidade de código e velocidade de entrega na era da IA ficou ultrapassado. A DX desenvolveu a própria métrica chamada DXI, a primeira a vincular melhorias na experiência do desenvolvedor a resultados financeiros diretos (ROI).

Ela leva em consideração 14 itens de pesquisa usando a escala Likert em áreas como: qualidade de código, tempo de "deep work" ou foco completo, ci/cd, eficiência do processo de release, velocidade de iterações locais, colaboração, onboarding, documentação e até work-life balance

A melhoria de um único ponto na pontuação DXI economiza cerca de 13 minutos por semana por desenvolvedor, o que equivale a mais de 10 horas economizadas anualmente.

CONTRA DADOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

Mag 7: as big techs dominando o mundo.

As 500 maiores empresas do mundo, inclusas no índice S&P 500, costumavam caminhar juntas. Mas na crise financeira de 2008 o jogo mudou.

As transações e a comunicação moveram para o digital. Quase todas as ações que antes eram realizadas offline migraram para o online e consequentemente passam pelos produtos, serviços, plataformas e servidores das 7 maiores empresas tech do mundo, as Mag 7!

Sete Magnificas: Apple, Microsoft, Amazon, Alphabet, Meta, Nvidia, e Tesla

Hoje, o valor de mercado conjunto delas ultrapassa os US$ 19 trilhões, representando mais de 1⁄3 de todo índice e batendo recorde histórico de concentração.

O que achou da edição de hoje?

Lemos tudinho!

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