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💧 Super-Zuck em super-tudo
+ Windsurf com novo deal de novo + a empilhadeira da Canopy

Drop é um oferecimento de
Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi: que o livro mais vendido do Brasil em 2025 é de colorir – o segundo e o quarto lugar no ranking também. Já o quinto lugar é um álbum de figurinhas. Quer deixar os amiguinhos mais inteligentes? Indica o Drops!
No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
• Windsurf: o deal depois do deal
• Meta: o super-orçamento da super-inteligência
• Canopy: a empilhadeira de softwares

IA
Windsurf: o deal depois do deal depois do deal

No mês passado, tudo indicava que a OpenAI ia comprar a Windsurf. Plot twist: semana passada os cofundadores e líderes aceitaram uma oferta de US$ 2,4 bilhões para se juntarem ao time do Google. Até ontem, uma dúvida ainda pairava no ar: o que vai acontecer com o restante da empresa? Na terça veio a resposta: o “resto” da startup estava sendo comprado pela Cognition Labs.
Como parte dessa dupla aquisição negociação, cada um com seu destino:
Cognition Labs: vai levar para casa a propriedade intelectual da Windsurf, incluindo marca registrada e o branding construído, os US$ 82 milhões (e subindo) em ARR e uma base de usuários com +350 clientes corporativos e centenas de milhares de usuários ativos diariamente.
DeepMind do Google: vai levar para casa os cofundadores da startup e líderes executivos (que agora se juntam ao time da DeepMind) e o direito de licenciamento da tecnologia – ou seja, revender o editor de código de IA.
OpenAI: fica a ver navios, mas sem pranchas de windsurf.
Num acontecimento raro, o formato garantiu que tanto os cofundadores quanto os funcionários da startup participassem financeiramente do acordo: o Google adquire contrata a liderança, enquanto a Cognition contrata adquire a marca, produto e time… E todos saem com os bolsos cheios.
QUICK DROPS
Mundo Afora
ByteDance: a empresa-mãe do TikTok, é a última big tech a entrar na corrida dos smartglasses para concorrer com a Meta, Google, Snap e Huawei.
Nvidia: está aproveitando que o presidente Donald Trump acordou de bom humor e liberou a venda de chips pra China novamente.
Grok: o chatbot de xAI lançou companheiros(as) de anime “adultos” e um novo contrato com o departamento de justiça americano, no mesmo dia.
Apple: está investindo US$ 500 mi na produtora de terras raras americana, MP Materials, garantindo acesso à matéria-prima usada nos iPhones.
Google: fechou o maior acordo de energia limpa do mundo e irá investir US$ 3 bilhões para garantir acesso a energia hidroelétrica para seus datacenters.
Uber: fechou uma parceria com a chinesa Baidu para lançar as corridas em carros autônomos na Ásia e no Oriente Médio.
Amazon: contratou a SpaceX – e não a Blue Origin de Jeff Bezos – para lançar o próximo lote de satélites de internet, que irão concorrer com a Starlink.
BIG TECHS
Meta: o super-orçamento da super-inteligência

“Never bet against Zuck” já se tornou uma máxima da indústria tech. Ele, que já foi “só” o fundador do Facebook, passou mais de metade da sua vida ocupando a cadeira de CEO e ainda controla +60% do poder de voto de qualquer decisão tomada no seu império de quase US$ 2 trilhões.
Agora, Zuck está colocando o super-orçamento da sua super-empresa para construir o super-time e o super-datacenter da super-inteligência.
Super-orçamento: centenas de bilhões de dólares serão investidos em poder computacional e no desenvolvimento dos modelos proprietários de IA. O orçamento de Capex para este ano é de US$64-72 bilhões, quase o dobro dos US$ 39 bilhões do ano passado e, provavelmente, abaixo do orçamento de 2026.
Super-empresa: com +4 bilhões de usuários ativos mensais em suas principais plataformas de social e comunicação (Facebook, Instagram, WhatsApp, e Messenger), a Meta é um canhão de distribuição com acesso direto a +60% de todos os usuários de internet do mundo.
Super-time: desde que Zuck colocou o chapéu de RH e saiu em busca de recrutar o melhor time de IA do mundo, nenhuma outra empresa do Vale dorme tranquila: veio gente da OpenAI, da Apple, do Google e até de startups menores.
Super-datacenters: a empresa está criando novos mega-clusters. O primeiro é chamado Prometheus, chega já no ano que vem com 1 GW. Em paralelo, o Hyperion terá 5 GW de poder e quase o tamanho de Manhattan.
Super-inteligência: a estratégia da Meta sempre foi de adotar uma postura pró open-source. Agora, com novos líderes no comando, a estratégia está sendo repensada. Uma coisa é certa: dados para treinamento não irão faltar.
O ranking dos modelos de IA muda quase toda semana, mas a estratégia de Zuck é criar uma vantagem inimitável e buscar crescimento no longo prazo. Ter o maior poder computacional, a melhor distribuição e o melhor time de talentos parece uma boa estratégia para isso.
![]() | Apple Watch > Teste de Gravidez! Com acesso a dados como frequência cardíaca, sono, respiração e adicionando uma pitada de IA, o relógio consegue entregar até 92% de precisão – e sem xixi. A IA foi batizada de WBM (Wearable Behavior Model) e superou os resultados de métodos tradicionais focados apenas em biossinais. |
QUICK DROPS
Brasil Adentro
Não deixe o mar a IA te engolir*: quem é líder (e quem quer ser) precisa colocar a mão na massa e usar a IA para otimizar e escalar. Não quer ficar pra trás? A Conquer tá com uma aula grátis do Bootcamp de IA! Clique aqui e se inscreva!
NG.CASH, o neobank da geração Z, capta rodada série B de R$ 150 milhões, liderada pela norte-americana NEA.
Mat Velloso, o brasileiro que ocupava cadeira de VP de Produto no DeepMind, é a mais nova contratação do time de superinteligência da Meta.
TAO DEO, a beautytech produzindo desodorantes veganos de cristal, levanta R$ 5 mi com os próprios founders para expandir no Brasil.
Covalenty, startup melhorando o processo de compra e reposição de farmácias independentes no Brasil, capta R$15 mi com a Astella Investimentos.
Creditas, a fintech de crédito com garantias, captou um novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) de R$ 800 milhões.
*Conteúdo de marca parceira
MARKETING
O marketing no centro da estratégia
Apresentado por Zoho Marketing Plus
Da porta pra fora: o marketing segue colocando as empresas em foco. Da porta pra dentro: o foco é de incêndio – e muito craque fica de escanteio. Mas não precisa ser assim e quem diz são líderes que já aprenderam a estar no centro da estratégia.
A Zoho e o M15 ouviram mais de 240 horas de palestras dos grandes nomes do marketing brasileiro e trouxeram os maiores aprendizados para um report de 15 minutos.
Do branding ao realinhamento dos planetas negócios, insights poderosos para o time de marketing retomar o controle da narrativa, em um marketing mais unificado, dentro de casa.
STATS RELEVANTE
3.300%
foi o aumento de tráfego vindo de IA generativa (chatbots e navegadores) para os ecommerces durante o Prime Day nos Estados Unidos neste ano, totalizando +1 trilhão de visitas aos sites varejistas e US$ 24,1 bilhões em gastos online.
via Adobe Analytics
STARTUPS
Canopy: a empilhadeira de softwares

Ele passou 13 anos comandando a diretoria financeira e a vice-presidência da Sinqia. No período, se tornou o mestre dos magos dos M&As e participou de 19 das 24 aquisições feitas pela empresa. Com todo esse know-how, Thiago Rocha decidiu seguir carreira solo: criou a Canopy e acaba de levantar US$ 100 milhões. Que comecem os jogos!
A tese da Canopy é seguir jogando o jogo que Thiago domina: consolidação de empresas de software. Em outras palavras: em vez de criar negócios do zero, vai utilizar o capital para realizar fusões e aquisições de empresas de software do Brasil. Juntas, várias startups pequenas se tornam uma grande Canopy.
Ao contrário da Sinqia, com foco total em produtos financeiros, a Canopy abre o leque e vai da saúde ao varejo – tendo um oceano de ~9.000 startups com faturamento de ~R$ 30 milhões no Brasil.
A Canopy não é a primeira a aplicar a tese de consolidação no mercado brazuca:
→ Nuvini: fundada por Pierre Schurmann, já adquiriu 8 startups, abriu capital na bolsa de Nova York através de um SPAC e está avaliada em ~US$ 30 milhões.
→ Constellation: a canadense já adquiriu +500 startups, sendo que 12 delas foram no mercado brasileiro – atualmente está avaliada em ~US$ 75 bilhões.
Além do que já levantou, a companhia quer captar mais R$ 300 milhões via emissão de dívida. Tudo para turbinar o caixa e acelerar o plano de aquisições. O alvo são empresas maduras de software com presença forte no mercado e os primeiros movimentos devem rolar ainda neste ano.
CONTRA DADOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

via Waymo
Os carros autônomos do Google comemoraram ontem as primeiras 100 milhões de milhas dirigidas em vias públicas sem um humano por trás do volante. Um número 10x maior do que era há dois meses e o equivalente a ~200 viagens de ida e volta para a lua.

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