💧 Spotify "Lucratividade" Wrapped

Bom dia Droppers.

Hoje eu aprendi: que o joguinho de celular Candy Crush gera mais receita que a Activision Blizzard - que tem franquias de jogos como Call of Duty, World of Warcraft, Guitar Hero, etc.

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Spotify “Lucratividade” Wrapped

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Enquanto o Instagram é inundado pelos seus amigos(as) compartilhando a retrospectiva do ano do Spotify, o CEO Daniel Ek estava ocupado assinando as cartas de desligamento de 17% da sua equipe na terceira onda de demissões no ano:

• Fase Bulking: entre 2019 e 2022, o Spotify quase que dobrou o total de funcionários.

• Fase Cutting: em 2023, o Spotify cortou ~25% da sua força de trabalho, totalizando 2300 funcionários.

A palavra de ordem? Lucratividade. O Spotify está no seu 5o ano pós IPO, e luta contra a estatística das empresas que abriram IPO entre 1975 e 2011, onde cerca de 60% não gerava lucro 5a após estrearem na bolsa. Mas o jogo começou a virar, e na última apresentação de resultados anunciaram o primeiro trimestre no positivo desde 2021:

Mas as demissões não são o único corte rolando: Daniel também apresentou planos de parar de pagar para músicas com menos de 1k plays - que somam 2/3 das músicas do app. Os investidores parecem terem curtido, já que as ações subiram +8% ontem..

O que rolou mundo afora

• TikTok: que fechou parcerias com o Spotify e Apple Music e possui o próprio streaming de música, também fechou com a TicketMaster para venda de ingressos de shows de 75k artistas em 20 países.

• Apple: está encerrando o relacionamento com o Goldman Sachs, responsável pelos Apple Cards - mas já está de olho em novos crushes.

• Meta: tem mais um processo para enfrentar. Dessa vez, da mídia espanhola pedindo US$ 600 milhões.

• 23andMe: a startup dos exames de DNA confirmou que um ataque hacker roubou dados de ancestralidade de 6,9mi de usuários.

• Strava: o app de corrida, leu a edição do Drop sobre dating apps e resolveu lançar a funcionalidade de mensagens.

Lavando roupa dinheiro sujo em Singapura

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O que acontece quando uma cidade-estado decide se tornar o destino preferido dos ultra-ricos? Ela recebeu um in-fluxo de U$3.65 trilhões, sendo que ¾ vieram de fora do país. Foi o que rolou com Singapura, que hoje tem family office de Ray Dalio, de James Dyson e outros +1500.

Para atrair os cofres mais cheios do mundo, Singapura facilitou residência temporária e deu incentivos fiscais. Mas, com tantos zeros depois da vírgula cruzando suas fronteiras, fica difícil manter o devido controle das suas origens. E não deu outra…

Uma recente operação do governo identificou 10 chineses, com pelo menos 5 family offices, acusados de lavagem de dinheiro, aprendendo +R$ 14 bilhões, incluindo jóias, barras de ouro, 62 carros de luxo e 152 propriedades.. e provavelmente tem mais…

Como um dos pré-requisitos para você, bilionário, abrir uma empresa e conseguir residência no país, é contratar um residente permanente como representante autorizado, criou-se a indústria dos diretores seriais:

• Singapurenses com +200 cargos ativos ao mesmo tempo.

• 600k empresas criadas, praticamente 1 a cada 10 habitantes.

É claro que a lavagem de dinheiro não é exclusiva de Singapura. Cerca de 800bilhões a 2 trilhões de dólares, ou cerca de 2% a 5% do PIB global, são lavados em todo o mundo todos os anos, de acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.

O que rolou Brasil adentro

• RecargaPay, a fintech de pix parcelado em até 12x, capta R$70mi via FIDC.

• Perfit, o app de automação de email marketing com IA, é a mais nova aquisição da NuvemShop.

• Velos Ag, agtech de gestão de operações agrícolas de pequenos e médios produtores, capta R$466k via crowdfunding na Arara Seed.

• AgendaEdu, o super app da educação, é a mais nova aquisição da BeMobi, que integra soluções de conteúdo e pagamento para setores como telecom e utilities.

Bitcoin de volta ao Top 10

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Para o desespero de todos que não abasteceram seus porquinhos na baixa, Bitcoin já valorizou 144% este ano e voltou a entrar no ranking dos 10 ativos com maior valor de mercado do mundo - a lista inclui empresas públicas, metais preciosos, ETFs e cryptocurrencies.

Mas os desesperados nunca foram tão poucos, visto que o Brasil atingiu o maior número de investidores cripto da sua história este trimestre.

E, para quem vê as pingas que a gente toma, mas não os tombos que a gente leva, o investidor de BTC precisa de muito mais que fé e convicção:

• O valor do Bitcoin já caiu 80% em pelo menos 5 vezes (2008, 2011, 2013, 2015, 2017)

• Sobreviveu a queda das maiores corretoras do mundo (ex. Mt.Gox)

• Foi culpada inúmeras vezes de facilitar atividades ilícitas (ex. Silky Road)

• É banida em vários países (China, Bolívia, Equador, Nepal, Bangladesh, Argélia).

E mesmo contra tudo e contra todos, os satoshinhos, que além de serem os ativos mais novos da lista, o único mais escasso que ouro e estarem se aproximando do seu próximo halve, voltaram a ter um marketcap de +$800 bilhões!

E tem empresa BR mexendo seus pauzinhos no setor:

• Itaú: estreou a negociação de BTC e ETH aos seus correntistas.

• Nubank: vai listar o dólar digital USD Coin.

• Mercado Bitcoin: lançou novos produtos de Renda Fixa Digital (RFD).

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Contra dados não há argumentos

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