Parceiro em destaque

Bom dia Droppers,

Hoje eu aprendi que Steve Jobs se inspirou na Igreja Católica para estruturar o organograma da Apple. O ex-CEO concluiu que, se a maior e mais velha organização do mundo possui apenas 4 níveis hierárquicos, por que qualquer outra empresa precisaria de mais?

VAREJO

“Shop the Show” com a Amazon

Se você ainda não havia entendido por que um e-commerce lançaria o seu próprio streaming e começaria a produzir filmes e séries, em vez de focar em logística e atendimento ao cliente… este novo lançamento da Amazon vai te explicar:

Gostou daquele brinquedo que apareceu o Bob Esponja? Curtiu o vestidinho que apareceu na Maravilhosa Sra. Maisel? Ou talvez te interessou comprar uma camiseta vermelha enquanto assistia a biografia de Enzo Ferrari? Basta abrir o aplicativo da Amazon no celular e pesquisar por “Shop the Show” com a mesma conta logada.

• Se pesquisas apontam que 89% dos espectadores já compraram ou ao menos buscaram produtos em seus celulares enquanto assistiam a séries, filmes ou eventos esportivos, por que não criar um atalho?

Na linguagem marketeira: é como se o topo do funil virasse o funil inteiro. E isso só é possível porque a Amazon tem controle total dos dados da atenção que passa pela sua vertical de mídia e entretenimento. Assim como o Mercado Livre, que também lançou seu serviço de streaming em 2023, e enquanto monetiza com ads, deve estar preparando sua próxima jogada.

Afinal, no outro lado da mesa, temos o TikTok Shop, que começou operar no Brasil na semana passada e já está causando rebuliço no varejo local.

P.S. Por enquanto o Shop the Show está disponível somente nos EUA.

STATS RELEVANTE

R$ 9,71 bilhões

É quanto o comércio eletrônico deve faturar nas duas semanas que precederam o Dia das Mães. Esse é um valor 14,5% maior que o do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

CRIPTO

5 minutos de fama das Stablecoins

O Bitcoin voltou a marca dos US$104k e ultrapassou a Amazon como o 5º ativo mais valioso do mundo — atrás apenas do Ouro, Microsoft, Apple e Nvidia. Porém, na corrida pela revolução financeira, tem mais gente em busca da fama.

Na última semana, as stablecoins - criptomoedas vinculadas a outros ativos, como dólar ou ouro - tiveram o seu momento:

• Stripe lançou contas de stablecoin, permitindo que empresas em +100 países mantenham e transacionem criptomoedas como USDC e USDB.

• Ramp lançou um cartão corporativo para que empresas possam fazer pagamentos usando stablecoins, em parceria com o Stripe.

• Meta revisitou seu projeto cripto e está estudando uma integração de pagamentos com stablecoins em suas plataformas.

• Coinbase finalizou a compra da corretora de derivativos (Deribit), marcando a maior aquisição da indústria cripto até hoje: US$ 2,9 bi.

• Robinhood está desenvolvendo uma plataforma em blockchain que permitirá aos europeus negociarem ativos tokenizados dos EUA.

• Superstate, conhecida por seu conjunto de fundos privados tokenizados, agora está estendendo sua infraestrutura para ações públicas.

• BlackRock, a gestora com +US$ 10 trilhões de ativos sob gestão, se reuniu com a SEC para discutir o status atual dos seus produtos cripto que incluem Validação de Tokens (Staking), Opções, e Fundos de cripto (ETFs). Provavelmente eles pediram uma ajudinha na adoção.

Com a fama, vem o questionamento: estamos diante da democratização do dinheiro, capaz de tornar transações mais acessíveis e eficientes para todos globalmente, ou apenas criando novas camadas de dependência tecnológica e desafios regulatórios? Eis a questão.

MUNDO AFORA

• Apple: soltou a carta cara* e está planejando um 2027 com iPhones dobráveis, óculos inteligentes, wearables com câmera, robôs de mesa e mais..

• OpenAI: está renegociando os termos multibilionários com a sugar daddy Microsoft para poder ficar livre para novas captações e IPO no futuro.

• Uber: disse que seus carros autônomos (em parceria com a Waymo do Google) já estão mais ocupados do que 99% dos motoristas humanos.

• Google: após pagar US$ 1,4 bi ao Texas para encerrar um processo de privacidade, outros dois pipocaram. (a) Pelo México por alterar o nome do Golfo e, (b) pela italiana Moltiply em € 3 bilhões por domínio de mercado.

• Rippling: a HRtech (que odeia espiões) captou uma rodada de US$ 450 milhões e chegou a um valuation de ~$17 bilhões.

DROP BY ALICE

RH estratégico + Tecnologia = Gestão inteligente de saúde

Se o RH é cada vez mais estratégico, por que deixar dados da 2ª maior conta da empresa espalhados por aí? Com o Portal do RH, clientes do plano de saúde da Alice deixam a gestão de saúde e financeira muito mais inteligente.

Tudo isso conectado a uma rede credenciada nacional: +1.000 hospitais, 5.000 laboratórios e 4.500 especialistas em +1.400 cidades, além de atendimento 24/7 no app.

Quer ver como a saúde dos seus colaboradores pode ser muito mais simples (e estratégica)? Clique aqui e faça uma simulação!

SEGURANÇA PÚBLICA

O “Big Brother anticrime” paulistano

Garantir a segurança da 6ª maior cidade do mundo e seus ~23 milhões de habitantes é uma tarefa quase impossível. Mas é o que o projeto Smart Sampa quer fazer com uma pitada de tecnologia, um temperinho de IA e pouca preocupação com privacidade:

Se a câmera encontrar um rosto com pelo menos 92% de similaridade, um alerta é disparado para a equipe de 250 guardas na central de monitoramento 24h – e aí uma equipe é destacada para a ação. O Big Brother anticrime paulistano quer se destacar por atuar “sem disparar um único tiro e sem cometer um único erro”.

Com essa estrutura, argumentos e com o custo mensal de R$ 9,8 milhões, o programa já: pegou 2.289 criminosos em flagrante, prendeu 1.044 fugitivos e localizou 60 pessoas desaparecidas.

Zoom out: São Paulo ganhou destaque pela magnitude, mas não é exceção: segundo o Centro de Estudos em Segurança Pública e Cidadania (CESeC), mais de 1⁄3 dos 212 milhões de brasileiros estão sendo potencialmente monitorados com sistemas de reconhecimento facial em +370 projetos implementados ao redor do país.

P.S.1: cerca de 4 mil das câmeras também são capazes de identificar placas de veículos para localizar frutos de roubo ou interceptar fugas. Sistema parecido com o dos EUA, que quer catalogar toda e qualquer pessoa ou placa de veículo que cruzar as fronteiras.

BRASIL ADENTRO

• Flowbiz, a startup de automação e marketing para ecom (antes conhecida como Mailbiz) se tornou a nona aquisição da Sankhya desde 2021.

• Revelo, a HRtech que ajuda empresas gringas a contratar devs brasileiros, anunciou a aquisição das startups Alto e Paretisa.

• Keeta, o aplicativo de delivery da gigante chinesa Meituan, está desembarcando no Brasil com um investimento de R$ 5,6 bi.

• Amazon foi obrigada pela justiça brasileira a interromper a veiculação de anúncios em conteúdos do Prime Video – mas só para quem contratou antes de Abril de 2025.

NEGÓCIOS

A enterprise crescendo como startup

Comemorar 24 trimestres consecutivos de crescimento de dois dígitos não é para qualquer um, mas é o último feito da maior empresa de tecnologia do Brasil, a Totvs. A empresa anunciou uma receita líquida de R$1,5 bi no Q1 de 2025, registrando um crescimento ~20% maior que o mesmo período do ano passado.

Sob o comando do CEO Dennis Herszkowicz desde o final de 2018, a empresa tem baseado o seu sucesso nos seguintes pontos:

• Largura de portfólio: apesar da reputação no mercado de ERPs, os +300 produtos na prateleira mostram que ela é um verdadeiro posto ipiranga one-stop-shop da tecnologia. Hoje a empresa se organiza em três grandes frentes:

  • Gestão (ERP e softwares verticais);

  • Techfin (serviços financeiros) e;

  • Business Performance (soluções para marketing, vendas, produtividade e performance empresarial).
    

• Verticalização das atividades: a Totvs oferece soluções focadas para uma gigante gama de segmentos (agro, construção, turismo, etc), levando também atendimento personalizado e dedicado a cada setor.
  

• Cobertura e capilaridade comercial: as 15 filiais, 52 franqueados e 10 centros de desenvolvimento no Brasil permitem que a empresa tenha cobertura nacional completa e presença em +40 países.

Apesar de ter nascido em uma época (1983) em que as soluções tech eram compradas através de licenças e instaladas com disquete, a empresa conseguiu se ajustar à nova realidade das assinaturas digitais. No ano passado, a receita recorrente já era responsável por 86% dos R$ 5,5 bilhões registrados no período.

CONTRA DADOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

Nubank no pódio global

Cada digibank tem uma estratégia diferente. Enquanto uns focam em crescimento de usuários, outros focam no crescimento da lucratividade. Já o Nubank faz os dois.

Além de ser o segundo neobank com mais usuários no mundo (atrás do WeBank) e apesar da estratégia de atender o público com baixa cobertura bancária, é o quarto no quesito receita média por usuário (com US$ 101).

INDIQUE O DROP

Segunda é dia mundial da mudança

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