
Bom dia, droppers!
Você aí empreendedor pensando qual aceleradora melhor se encaixa com seu momento, estágio, país, estado, indústria? Finalmente alguém resolveu organizar tudo isso em uma lista com +2000 aceleradoras e incubadoras ao redor do mundo - check it out!
Na edição de hoje, em 6 minutos e 9 segundos:
As saladas nunca foram tão pop!
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Cansado de abrir o iFood e encontrar as mesmas opções de hambúrguer, pizza, sushi e sentir que sua dieta vai por água abaixo? Pois bem, seus pesadelos podem estar perto do fim, as startups foodtechs de comida saudável - leia-se, salada - estão tendo o seu momento:
Greentable, foodtech de comida saudável - não apenas saladas - também fechou sua rodada de investimentos com valor não revelado.
Cada uma com sua particularidade, mas também com suas similaridades. O modelo de distribuição de todas é um mix entre: (a) dark kitchens, ou seja, um coworking para cozinhas, o que faz com que o investimento inicial seja menor, a proximidade com os consumidores finais menor e o tempo de entrega mais rápido - exclusivamente para entregas.(b) restaurantes físicos - que apesar do custo maior, também colaboram como ferramenta de branding e awareness - exclusivamente para atendimento presencial(c) marketplaces, além do usuário comprar via iFood/Rappi/Outros, também pode fazer o pedido diretamente no site/app das startups.
Os alimentos podem vir fresquinhos ou congelados (no modelo da LivUp) e todas elas possuem um faturamento entre R$8-R$15 milhões por ano - atuando somente na capital paulista e com planos de expansão para a capital carioca.
Se a Sweetgreen, a versão americana do modelo, servir de exemplo, o sucesso vai ser grande. A startup levantou U$360mi em seu IPO com um valuation de U$5.5bi.
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O que rolou mundo afora
CityCoins: a moeda virtual lançada por Miami (MiamiCoin) já perdeu 95% do seu valor desde o lançamento em setembro. Já a irmã de Nova York (NYCoin) está em baixa de 80%.
Spotify: é o mais novo participante da festa dos NFTs. A plataforma está testando a funcionalidade com Steve Aoki e The Wombats - que podem promover seus próprios NFTs.
Microsoft: dobrou o orçamento para aumento de salário de seus executivos e aumentou o plano de ações em 25% em uma tentativa de reter talentos.
Apple: que eles estão trabalhando em um carro elétrico (e possivelmente autônomo) não é mais segredo. Mas a novidade é que ele não terá janelas!
Netflix: está sentido o efeito da queda de assinantes e esta semana demitiu 150 funcionários (-2% dos +11k funcionários)
Cookies de primeiros vs. de terceiros
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Primeiro veio a Apple mudando a política de privacidade “solicitar ao app não traquear”, depois veio o Google dizendo que irá bloquear o acesso de terceiros aos cookies no chrome. O resultado? Além de mais privacidade pro usuário, mais dificuldade para plataformas que sobrevivem de publicidade online. Com a queda de uns (3os), surgem outros (1os):
Dados de terceiros: dados coletados por meio de terceiros e intermediários. Ex: instagram e youtube.
Dados de primeiros: dados coletados diretamente do consumidor. Ex: seu registro de check-in em um hotel.
O Facebook foi um dos mais atingido pelas mudanças - que teve sua capacidade de direcionar anúncios para usuários comprometidos - além de ver sua receita de ads cair significativamente, os próprios anunciantes viram o custo aumentar enquanto a personalização e o alcance diminui.
Se não tem um intermediário para ajudar, vamos direto a fonte:
Enquanto anunciantes buscam por mais canais de anúncios personalizados, novos modelos de ads (e de negócio) começam a surgir em lugares inesperados:
Marriotts: a maior rede de hotéis do mundo irá oferecer ads personalizados nas telas e sites dos hotéis. A plataforma construída em parceria com o Yahoo utiliza dados anônimos dos usuários para personalizar os ads. Uma família pode ligar a tv do banheiro e ver o comercial de um parque temático. Um executivo na suíte master pode ver comercial de uma BMW.
Wallgreens: uma das maiores redes de mantimentos dos EUA começou a oferecer ads interativos na porta digital dos freezers de suas lojas - construído em parceria com a startup Cooler Screens.Ao passar no corredor de frios, você não verá mais as portas transparentes, e sim uma tela digital 4K que permite ver os produtos e ads que estariam dentro.
Walmart: a maior rede de varejo americana construiu a plataforma Connect - permitindo que anunciantes não apenas publiquem ads mas que esses também comercializem ads dentro de suas próprias plataformas.
DoorDash, Instacart, GoPuff: os apps de entrega gringos, também entraram na dança dos anunciantes e começaram a oferecer a possibilidade de ads e anuncios dentro das suas plataformas.
Seu conceito de empresa de mídia está prestes a ser atualizado!
A soberania de Google e Facebook no universo de +$500bi de publicidade online agora é ameaçada por novos entrantes. Segundo um relatório da McKinsey, o retorno sobre o investimento de ads feitos com dados de primeiro de 3-5x maior que o das plataformas de terceiros.A Amazon, que recentemente entrou no mundo dos ads, já gerou $31bi de receita em ads no ano passado. O Walmart reportou $2.1bi da sua vertical de ads. Macy's, a loja de departamentos, gerou +$105mi através de venda de ads em seus espaços físicos e digitais. O Orkut, naaah - brincadeira!
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O que rolou Brasil adentro
Além de um encontro hoje, entre Elon Musk e Bolsonaro, possivelmente sobre trazer a StarLink para o Brasil…
Digitra.com, a startup que oferece infraestrutura para que bancos e outros negócios tradicionais possam comercializar criptomoedas, capta ~R$25mi em rodada liderada pelo fundo Profitus.
La Decora, a startup que oferece projetos de decoração 100% online, finaliza aporte de R$650k liderado pela Potato Valley e Captal.
Contra dados não há argumentos

Status do dia
Durante o ano de 2021, foram investidos US$16.3 bilhões em ~900 negócios/startups na America Latina - entre os 10 fundos mais ativos 7 são brasileiros - via Startupi.