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💧 Puxa, prende e acumula cripto

+ Kalunga de volta à TV + o one-stop-shop do áudio

Drop é um oferecimento de

Bom dia Droppers,

Hoje eu aprendi: que o prefeito de uma cidade no estado de Wyoming - EUA apresentou planos para a construção de um datacenter de inteligência artificial que irá consumir mais eletricidade do que todas as casas do estado juntas.

No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

• Kalunga: de móveis de escritório à TV aberta
• Vape: puxa, prende e passa acumula cripto
• Figma: o IPO oversubscribed dos designers
• Spotify: o one-stop-shop do áudio

TV

Kalunga: de papel à TV aberta

O que uma empresa de móveis para escritório/papelaria, um canal de música na TV e a maior empresa de parques temáticos do mundo têm em comum? Muito pouco, mas nada disso impediu que a Kalunga se juntasse à Walt Disney para licenciar os conteúdos da ESPN e lançar o seu próprio canal na TV aberta, ocupando a frequência da saudosa MTV.

Curiosidade Dropper: parte da mística da MTV Brasil nos anos 90/2000 se dava pela frequência de transmissão. Enquanto Globo, SBT e afins chegavam às antenas via VHF, a MTV usava frequência UHF, não “pegava” em qualquer TV e foi ganhando uma aura de exclusividade nas conversas entre jovens do país.

Mas essa festa estranha com gente esquisita não se encontrou por acaso e a iniciativa não veio do nada:

  • Take 1, MTV: durante 1990-2013 a MTV Brasil tinha o próprio canal, infraestrutura e grade de conteúdos. Até que o Grupo Abril decidiu encerrar as atividades e devolver os direitos de uso da marca.

  • Take 2, Ideal TV: em 2014, a Spring Comunicação e a Kalunga assumiram a concessão e a estrutura da antiga MTV e lançaram o canal Ideal TV, mas a programação não funcionou tão bem.

  • Take 3, Loading: em 2020, o canal foi relançado, agora com uma grade dedicada à cultura pop, séries, filmes, animações e esports. A aventura ainda tinha controle da Kalunga, mas durou menos de 1 ano, até que…

  • Take 4, X-Sports: em 2025, a mesma Kalunga decidiu colocar a chuteira e criar uma grade esportiva no canal ao sublicenciar o conteúdo da ESPN+ e ganhar o direito de transmissão de pelo menos 7 torneios de futebol.

Qualquer semelhança não é mera coincidência: o primeiro canal 100% esportivo brasileiro foi o Esporte Interativo, que foi adquirido pela Warner e virou TNT Esportes ao migrar para a TV por assinatura. O segundo (@CazéTV) já nasceu na era online, tem jogos transmitidos tanto em streaming aberto (YouTube) quanto em fechado (Disney+ e Prime Video) .

Qualquer estratégia não é mero acidente: esportes têm se tornado um dos principais diferenciais das plataformas de streaming. Prova disso é que, pela primeira vez, o Prime Video da Amazon ultrapassou a Netflix em participação de mercado (22% vs 21%, no Brasil) – mérito do Galvão Bueno do Cazé da paixão nacional pelo futebol.

QUICK DROPS

Mundo Afora

  • EssilorLuxottica: a parceira da Meta na fabricação dos Ray-Ban inteligentes, disse que a receita do produto mais que triplicou do ano passado.

  • Apple: pela primeira vez, está fechando uma das suas lojas físicas na China, o seu 2º maior mercado, depois de 1.5 anos consecutivos de queda nas vendas.

  • Meta: foi atrás dos talentos da startup de Mira Murati, Thinking Machines Lab, com ofertas de até US$ 1bi por 4 anos de trabalho e… ninguém aceitou.

  • Airbnb: precisou retirar do ar 65.000 anúncios de aluguéis de temporada da sua plataforma depois de uma mudança de leis na Espanha.

  • Anthropic: está prestes a fechar um deal para levantar ~US$ 5 bilhões a um valuation de US$ 170 bilhões, um crescimento de 3x em apenas 5 meses.

IA

O mapa do tesouro da IA

Oferecimento Lenovo

O número de empresas explorando e experimentando a implementação de IA em suas operações já supera os 90%. Lindo, ninguém quer ficar de fora. O outro lado da moeda é que, até 85% desses projetos estão falhando miseravelmente em entregar o ROI esperado. Sabe o que ajudaria?

Um mapa do tesouro, um playbook validado para adoção e implementação de inteligência artificial em empresas, criado com provas e cases reais.

A Lenovo se juntou à IDC para garantir que nenhuma empresa se perca no caminho. Totalmente gratuito, o playbook traz insights valiosos sobre a jornada. Se apoie no ombro de gigantes e siga os passos de quem está na ativa na implementação de IA: acesse aqui!

O IPO dos Designers: Figma

Antes de uma startup abrir capital, geralmente ela faz um roadshow angariando o apoio (e grana) de investidores institucionais.

No caso do Figma, que está com o IPO agendado para a semana que vem, o roadshow foi tão bem sucedido que não tem espaço para tanto interessado.

Quem quiser um pedacinho da firma de Dylan Field antes de aterrissar no mercado de capitais, vai precisar entrar na fila: já há 40x mais ordens de compra do que ações disponíveis (oversubscribed).

CRIPTO

Vape: puxa, prende e acumula cripto

Qual é o sinal mais claro de que um mercado está entrando no estágio de especulação máxima? Quando uma empresa de cigarros eletrônicos vê suas ações subirem ~700% em uma semana depois de anunciar que decidiu investir em cripto!

A CEA Industries ($VAPE), anunciou a captação de US$ 500 milhões através de uma oferta privada, focada em levantar recursos para comprar a criptomoeda Binance Coin ($BNB), criada pela corretora Binance. Em um dia, viu suas ações saltarem 550% e fechou o dia valendo US$ 48 milhões.

O playbook, inicialmente implementado por Michael Saylor da MicroStrategy, é o seguinte:

→ Levantar capital através da venda de ações e financiamento de dívidas;
→ Comprar moedas digitais (cripto);
→ Mantê-las em seus balanços apostando na valorização;
→ Entregar melhores e maiores retornos aos acionistas.

Agora a estratégia é mainstream, adotada por empresas como Mara, Riot Platforms, Bitdeer, SMLR e até pela brazuca Meliuz. A diferença da VAPE é que, ao invés de apostar na maior cripto do mercado (Bitcoin), a empresa optou por uma cripto mais alternativa (BNB).

PS. A estratégia de criptos além do BTC tem se tornado mais comum: a SharpLink Gaming escolheu o Ether e a DeFi Development Corp escolheu a Solana.

QUICK DROPS

Brasil Adentro

  • Juvo, a fintech liberando empréstimos pessoais usando o celular como garantia, levanta R$ 140 milhões por meio de um FDIC.

  • Flapper, a startup de aviação sob demanda também conhecida como Uber dos jatos, capta R$ 5,8 milhões em rodada de crowdfunding via EqSeed.

  • Livexa, o ecommerce dos sex-shops e do bem-estar-íntimo, é adquirida pela plataforma de lojas virtuais Megazord por até R$ 10 milhões.

  • Neurogram, a healthtech usando IA para laudar exames de EEG, capta rodada seed de R$ 17 mi com a Headline de Romero Rodrigues.

  • Connect Sales, a startup usando IA na automação de vendas, vende participação minoritária para Sales Hunter, de recrutamento de vendedores.

CARREIRA

Não quer trabalhar de casa e ganhar em dólar, pule esse post!

Oferecimento TripleTen

Trabalhar pra fora do Brasil e ganhar em dólar é o sonho de muita gente – e não precisa dizer que não, seu chefe não tá vendo. A área de tecnologia já é um ótimo caminho para isso, mas ter atalhos pode ajudar muito na jornada. E se esse atalho tiver:

  • Formação em menos de um ano

  • Mentoria de carreira completa

  • Suporte na criação de portfólio e currículo

  • Treinamento de entrevistas em inglês

  • Garantia de reembolso total se não encontrar emprego em 6 meses

Aí é melhor ainda. E isso está disponível aqui no Brasil com a TripleTen, uma escola de tecnologia dos EUA focada em conectar talentos brasileiros a vagas no mercado global. 

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STATS RELEVANTE

R$ 10 bilhões

é quanto pode valer a CRM Bônus daqui três anos. A startup de giftback teve 20% de sua participação vendida para o iFood, que até 2028 pode elevar o share para 100% nesse valuation-teto definido em acordo.

via Exame

MÚSICA

Spotify: o one-stop-shop do áudio

O Spotify ainda nem atingiu a maioridade (tem só 17 aninhos) e está em fase de crescimento. Tanto que do ano passado para cá, a empresa sueca adicionou novos usuários, novos produtos e fechou o trimestre com um valor de mercado de € 119,4 bilhões.

  • Novos usuários: 696 milhões de pessoas usam o app de streaming pelo menos uma vez por mês, sendo que 276 milhões optaram pela versão paga e livre de anúncios (+11% sobre o ano passado).

  • Novos produtos: o app não quer ser conhecido como um streaming de música e sim como um one-stop-shop de áudio. Agora, além das 100 milhões de músicas disponíveis, a prateleira de ofertas inclui 7 milhões de podcasts, 430k videocasts e 350k audiobooks. Sem contar o DJ de IA.

Os resultados foram suficientes para registrar um faturamento de € 4,2 bilhões nos últimos 3 meses, mas não foram suficientes para evitar um preju de € 86 milhões no mesmo período – que foram atribuídos aos gastos de marketing, as contratações e custos extras.

PS1: as ações da startup despencaram 11% ontem, seu pior dia de negociação nos últimos dois anos.
PS2: hoje, após o fechamento do mercado, saem os tão esperados resultados da Meta. Para ficar por dentro dos cofres de Zuck, dá um check no MoneyDrop.

CONTRA DADOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

via Hollywood Reporter

Há 25 anos, um CD com 10-20 músicas custava o mesmo que uma assinatura mensal do Spotify, que dá acesso a +100 milhões de músicas. Por essas e outras, o app de streaming é considerado o Santo Graal da conversão free-to-paid, com uma média de 40% dos usuários movendo para planos pagos, enquanto a média da indústria está em <10%.

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Calma, não é um ad jogando nada na cara do usuário, não! Aqui só tem essa versão mesmo e a gente fez isso pra te lembrar do mantra: “É free e forever will be”.

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