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💧 O sonho da startup dos sonos
+ o rei das SPACs voltou + a rainha do PIX

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Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi: que Michael Jackson tinha a patente do tênis que ele utilizou para gravar o clipe de “Smooth Criminal”, na cena em que ele se inclina para frente, criando uma ilusão de antigravidade. O sapato, na verdade, tinha uma fresta e se prendia a um prego no chão. A patente expirou em 2012.
No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
• Eight Sleep: a startup dos sonhos sonos
• SPAC King: a volta dos que não foram
• BlackRock: a maior acumuladora de Bitcoin
• Iniciador: a API do Banco Central
• Nubank vs. MercadoPago: a batalha das fintechs

STARTUPS
Eight Sleep: a startup dos sonhos sonos

A população mundial deveria dormir ~64 bilhões de horas por dia, mas nem isso estava ganhando o coração dos empreendedores tech. Até que uma startup chamada Eightsleep decidiu transformar a cama em um “dispositivo de saúde”, lá em 2014. E 11 anos depois captou US$ 100 mi para fazer o sonho virar sono.
Basicamente: a EightSleep criou um colchão inteligente para melhorar a qualidade do sono e já foi pra cama com Mark Zuckeberg e Elon Musk
O colchão mensura: estágios do sono, frequência cardíaca, padrões de respiração, movimento e roncos.
O colchão entrega: ajuste automático de temperatura, elevação, firmeza e densidade.
Com +1 bilhão de horas de sono gravadas e analisadas, o sucesso que trouxe a startup até os US$ 500 mi em vendas é diferente do que vai levá-la ao bilhão:
Era a.C. (Antes ChatGPT): criava um mapa personalizado do usuário desde a primeira noite e se ajustava de forma contínua, considerando fatores como sazonalidade, viagens, estresse, treinos, doenças e até uma noite mal dormida.
Era d.C (Depois ChatGPT): a proposta é desenvolver um agente de IA para o sono, capaz de criar um gêmeo digital de cada usuário. Esse modelo aprende com dados pessoais e contextuais para prever padrões e, a partir daí, indicar ajustes que maximizem a recuperação noturna.
A Eight Sleep quer se tornar o sistema operacional do sono e da longevidade. Para tanto, o plano agora é expandir tanto os cuidados (como apneia do sono e menopausa) quanto os países em que atua (entrando na China, Europa, etc).
QUICK DROPS
Mundo Afora
Intel: apertou a mão do SoftBank, que irá investir US$ 2 bilhões para ajudar a fabricante de chips americana a se recuperar
Nvidia: celebrou o marco de 2 milhões de desenvolvedores e 7k clientes usando seu stack de robótica.
Paramount: não demorou nem uma semana depois de se fundir com a Skydance para assinar seu primeiro acordo de licenciamento: US$ 7,7 bilhões para adquirir os direitos de transmissão do UFC.
Databricks: está levantando uma rodada que avalia a startup em US$ 100 bilhões, um crescimento de 61% da sua última rodada do ano passado.
DINHEIRO
Pessoas no centro do futuro financeiro
Oferecimento CI&T
Não precisa do cara a cara: 7 em cada 10 brasileiros dizem se sentir confortáveis em contratar produtos financeiros ou de crédito por canais digitais. Mas precisa do diálogo: principalmente porque só 3% se consideram bem informados quando o assunto é “finanças”. O desafio é conversar de verdade, mesmo à distância e assíncrono.
O atalho é uma comunicação clara e acessível, colocando as pessoas no centro da conversa. Não basta jogar números: é preciso mostrar o que está sendo feito e por quê. Assim, a confiança se torna prática – e as pessoas ganham, de fato, poder para decidir com segurança.
Para as instituições, esse novo “contrato de relação” pede mais do que tecnologia: demanda uma postura ética, regulatória e comunicacional renovada.
Quer mergulhar mais a fundo em como a transparência, coerência e diálogo podem redefinir a relação das pessoas com o sistema financeiro? Baixe agora o report Empowered Customer Journeys, da Box1824, part of CI&T family.
INVESTIMENTOS
SPAC King: a volta dos que não foram

Chamath Palihapitiya, um dos primeiros líderes de growth do Facebook (e co-host do podcast All-In) está de volta à arena. Após dois anos afastado, ele acaba de lançar um novo SPAC: o American Exceptionalism Acquisition A (AEXA), com US$ 250 milhões prontos para levar uma startup direto ao mercado de capitais.
Me ensine como se eu tivesse 5 anos: SPACs (Special Purpose Acquisition Company) são como “caixinhas de dinheiro” listadas na bolsa. Elas não vendem nada, não têm produto nem cliente – só existem para juntar grana pra comprar uma empresa de verdade, ajudando essa “comprada” a entrar no mercado de capitais.
Se o passado realmente condena, Chamath é culpado: a maioria das startups que entrou em seus SPACs naufragou e a única exceção é a SoFi – uma fintech de empréstimos, serviços bancários e investimentos. Mas o que mais existe no chamath-verso?
Virgin Galactic, a spacetech de turismo espacial criada por Richard Branson viu seu valor de mercado despencar -98.53% da sua máxima e hoje vale ~ US$ 172 mi.
Opendoor, o marketplace de compra e venda de imóveis online já caiu -65.32% da sua máxima e atualmente vale ~ US$ 2,5 bilhões.
Clover Health, a empresa de planos de saúde usando tech para otimizar análises caiu -76.14% e atualmente vale ~US$ 1,3 bilhão
Akili, a healthtech desenvolvendo terapias de videogame com receita médica, já caiu -95.68% e hoje vale ~ US$ 34 milhões
ProKidney, a biotech desenvolvendo terapias baseadas em células para doença renal crônica, caiu -74.70% e atualmente vale ~US$ 690 milhões.
Se SPACs já foram hype em Wall Street – vendidos como o atalho para startups e investidores –, o recente desempenho da maioria deles mostrou o outro lado da moeda: nem toda startup já está madura o suficiente e nem todo valuation privado está em linha com a realidade.
Ainda não há uma startup-alvo declarada, mas o rei do SPAC já disse que o foco está em empresas de IA, energia, finanças descentralizadas e defesa – setores que hoje concentram a maior fatia dos investimentos de venture capital.
Para quem tiver coragem, seja de investir ou de participar, Chamath deixa bem claro: só invistam o que podem perder e “se perderem tudo, não pode haver choro no cassino”.

BlackRock a acumuladora de Bitcoin
Apesar de ter começado a comprar Bitcoins há cerca de um ano, a BlackRock – que lançou o ETF IBIT – já conseguiu acumular:
3% de todas as moedas em circulação
US$ 72,4 bilhões no valor atual.
662.500 moedas BTC
A fins de comparação, o ETF do Ouro lançado pela mesma empresa, levou 1.600 dias úteis para chegar à marca dos US$ 70 bi, enquanto o ETF de Bitcoin levou apenas 341, tornando-se o ETF de crescimento mais rápido da história.
Quando investidores institucionais descem para o play, o jogo fica diferente. Em menos de um ano, a BlackRock agora está atrás apenas de Satoshi Nakamoto, o criador da tecnologia que possui estimados 1,1 milhão de moedas.
QUICK DROPS
Brasil Adentro
Startup Summit*: juntar 1.000 startups, 250 VCs e 200 palestrantes só pode dar coisa boa. Isso acontece de 27 a 29 de agosto e você não pode ficar de fora. Garanta seu ingresso.
XP: reportou o maior lucro trimestral dos seus 24 anos de história: R$ 1,32 bilhão, com 18% de crescimento sobre o mesmo período do ano passado.
Asaas, a fintech catarinense das PMEs, capta R$ 100 milhões via FDIC e espera dobrar a receita para R$ 1 bilhão até o fim do ano que vem.
Ótmow, a fintech que dá liquidez para quem vende para o governo, está enchendo os cofrinhos com um FIDC de R$ 100 mi e R$ 20 milhões em uma debênture privada de um ano.
Inhire, a startup usando IA no recrutamento e seleção de candidatos, capta rodada de dezenas de milhões com a DFG e Bridge One.
*Conteúdo de marca parceira
STATS RELEVANTE
100 milhões
de vídeos já foram criados usando o Flow, a ferramenta de IA text-to-video do Google, desde o seu lançamento em Maio deste ano.
Para competir com concorrentes como a MidJourney e Stable Diffusion, o Google empacotou todos seus modelos anteriores (Veo 3, Imagen, Gemini) em uma só ferramenta.
Seu principal diferencial? Consistência, ou seja, a capacidade de manter a identidade visual de um clipe para o outro. Se você tem um vídeo de 90 segundos de um leitor lendo o Drop de manhã, não vai querer que o comprimento da newsletter, a cor do logo e a cor dos olhos ou o comprimento do cabelo mudem a cada pedaço de 8 segundos das cenas.
via Google
IMÓVEIS
High-end, high-tech: a nova forma de achar imóveis
Oferecimento PilarHomes
Buscar imóveis online rende centenas de opções em segundos, mas com muita repetição e pouco acerto. Será que dá pra resolver isso, temperando a facilidade com o toque de corretores especializados? Pra quem conhece o PilarHomes, sim.
O PilarHomes, braço da proptech Pilar (que levantou R$ 6,5 milhões com VCs nesse ano), usa tecnologia para inovar e liderar o mercado de imóveis de alto padrão em São Paulo, atuando só com corretores especialistas no segmento.
Para quem busca localização estratégica e quer contar com uma experiência mais fluida, prática e inteligente, o portal do PilarHomes tem +20 mil opções em São Paulo – e sem anúncios repetidos.
Clica aqui e confere o portal que virou endereço do Alto Padrão na capital financeira do país.
BRASIL
A iniciadora dos PIX

A infraestrutura financeira do Brasil tem mais players que a torcida do Flamengo: adquirentes, subadquirentes, bandeiras, instituições, gateways e arranjos de pagamento. Nos bastidores, uma fintech simplifica esse jogo — a Iniciador, que acaba de captar R$ 32 mi para expandir suas soluções e seu “pixfólio”.
Pix por Aproximação: que já tem +60% de participação de mercado.
Pix por Biometria (JSR): que já tem +50% das autorizações.
Pix Inteligente: o pagamento direto de apps, sem precisar copiar+colar.
Pix Automático: os pagamentos recorrentes e programados.
Pix Parcelado: ainda a ser lançado pelo BC.
Marcelo Martins, o cofundador e CEO do Iniciador já foi PM na Moip Pagamentos, diretor e PM na StarPay, cofundador e CEO da Swipe, membro do Insper Angels, advisor e investidor em diversas startups, diretor da ABFintechs e conselheiro do Open Finance. Fora do Linkedin, também jogou polo aquático pela Seleção e coleciona cédulas de dinheiro.
O Banco Central foi quem criou a feature, mas é a Iniciador que faz a conexão com as APIs, a gestão diária dessas conexões e provê as licenças para as empresas operarem.
Com 97% da população brasileira já usando o PIX – superando o TED/DOC/Boleto e até os cartões de crédito e débito –, ele deve movimentar R$ 27 trilhões este ano. Logo, fornecê-lo como uma opção de pagamento se tornou essencial – e a Iniciador também!
PS: vale a pena ouvir esse podcast com Marcelo Martins e o Gabriel Pereira da Let's Media.
CONTRA DADOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

O Nubank já nasceu como uma fintech desafiando os bancos tradicionais. Já o MercadoPago nasceu como um braço dentro do maior ecommerce da América Latina. Independente de suas origens, ambas têm muito a comemorar:
Nubank: 102 milhões de usuários ativos mensais (+17% ano a ano)
MercadoPago: 68 milhões de usuários ativos mensais (+30% ano a ano)
O roxinho mantém a liderança em base de usuários, mas o azulzinho está crescendo mais rapidamente. Se a tendência continuar, o MercadoPago poderá diminuir a diferença com o Nubank em alguns anos, apesar do gap atual de 34 milhões.
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