O posto Ipiranga da aquisição B2B

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Imagine o seguinte cenário: o seu time de aquisição é formado por um diretor de marketing indiano, uma diretora de pré-vendas italiana e um diretor de vendas finlandês. Nenhum deles fala inglês e toda reunião tem a presença de um tradutor!

É mais ou menos isso que acontece quando você usa um software para cada área, todos de fornecedores diferentes, nenhum deles integrado nativamente e tudo dependendo da boa vontade do seu dev.

E é agregando todas as soluções de baixo de um mesmo guarda-chuva e colocando uma linguagem universal entre todas elas que a Ramper tem traçado um novo rumo para times de aquisição B2B:

• Primeiro produto: um software de prospecção criado inhouse para times de pré-vendas - que se tornou líder de mercado no Brasil

• Segundo produto: aquisição da startup Lahar, que trouxe um produto voltado para times de marketing e estratégias inbound;

• Terceiro produto: aquisição da startup Linkseller, que trouxe um produto CRM voltado para times de venda;

Poucas startups podem se dar o luxo de viver dentro do laboratório por anos antes de emitir os primeiros boletos, por isso, plataformas all-in-one precisam decidir estrategicamente qual dos ‘ones’ virão primeiro até se tornar um 'all’.

A Ramper, começou com outbound, foi para inbound e agora chegou em vendas. A Hubspot, começou em marketing, foi para vendas, depois CS, depois outbound.A Resultados Digitais, começou em marketing e entrou em vendas depois.

Não existe certo ou errado, existe o que funciona! A Ramper, com R$10mi em receita recorrente e um round de R$8mi liderado pela DOMO ano passado, está com suas cartas na mesa.

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O que rolou mundo afora

• Demissões: GetStream demitiu 15% do seu quadro de funcionários, Niantic demitiu 8%, HomeLight demitiu 19% poucas semanas depois de captar $60mi e a Qumulo demitiu 80 pessoas.

• FBI: pela primeira vez na história, a lista dos 10 fugitivos(as) mais procurados das americas tem alguém do mundo cripto. A “CryptoQueen”, que depois de lucrar ~$4bi com a moeda OneCoin, desapareceu da face da terra.

• Klarna: a fintech sueca de BNPL, que no ano passado foi considerada a startup mais valiosa da europa, com valuation de $46bi, está captando uma nova rodada à um valuation de $6.5bi.

Alugar? Comprar? Alugar comprando?

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Nos últimos anos, o sonho da casa própria foi atualizado para o pesadelo da casa dos outros. O preço médio do aluguel nas principais capitais do Brasil subiu ~4%. Seguindo o fio da meada, os principais indicadores utilizados para reajustes também subiram: IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 10.06% e o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) em 17.78%. Isso tudo e nem colocamos na conta a inflação e a alta dos juros (Selic)… Enquanto baby boomers já tinham casa e 3 filhos com 30 anos, a Geração letrinha (Z, Y, Z), não tem nem filho nem casa!

Mas calma, uma nova alternativa promete mudar essa situação…

Alugue comprando…

Capitaneado no Brasil pela startup aMora e com seus pares gringos Divvy, Verbhouse, e ZeroDown, o modelo de negócio permite que:

• O usuário: comece pagando o aluguel para futuramente decidir se quer converter parte do montante já pago em financiamento/compra do imóvel.

• A startup: compra o imóvel de antemão já fechando um contrato com o locador que, eventualmente, decidirá se irá comprar ou não.

A maioria dos financiamentos, além de altas taxas e da análise de crédito, também exigem que o comprador faça um depósito de ~20% do valor do imóvel adiantado - inviabilizando a compra para uma grande parte da população. Converter o valor pago em aluguel como adiantamento de compra resolve este problema…

Mas também cria outros… visto que o mercado imobiliário fica centralizado na mão de poucos players (as proptechs) e, o valor do imóvel será pré-fixado, podendo ficar caro ou barato de acordo com a flutuação do mercado, além do fato de não haver garantia de que o locador/comprador terá o financiamento aprovado.

Pelo bem ou pelo mal, é uma nova alternativa - e o recente seed round de R$16mi da aMora, indica que é um espaço promissor.

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O que rolou Brasil adentro

• Metrópole 4, o marketplace conectando marcas a influenciadores digitais, capta seed round de R$700k liderado pela BossaNova.

• Valid, a startup de certificação anuncia um novo fundo de investimento de R$300mi e o primeiro aporte já tem nome: a idtech Vsoft.

• Cubbo, a logtech colombiana conectando os ecommerces da américa latina, anuncia série A de valor não declarado e mira expansão no Brasil

Contra dados não há argumentos

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