💧 O Poder Nuclear das Big Techs!

Bom dia Droppers,

Hoje eu aprendi: que 80% de todos os dólares americanos existentes foram impressos nos últimos 4 anos. Já a dívida nacional dos EUA, está aumentando em cerca de U$1 trilhão a cada 100 dias.

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Tá na hora de vender?

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Encontrar um problema, achar uma solução, criar um produto, contratar funcionários, estruturar um time, captar investimentos, fechar parcerias, promover soluções, crescer, crescer, crescer e… vender!

Essa seria a trajetória dos sonhos dos fundadores de startups. Mas, seguindo a máxima de ‘o melhor momento para vender é quando você não quer vender', alguns tiveram a coragem de dizer NÃO:

• Groupon: teve uma oferta de compra de U$6 bilhões do Google em 2010 e disse não. Hoje a empresa tem um valuation de U$600mi.

• Moz: recusou uma oferta de compra da HubSpot de U$25mi em uma transação com ações e dinheiro. Hoje, após o IPO, as ações da HubSpot valorizaram +10x e o montante seria de +$250mi.

• Path: a rede social de compartilhamento de fotos recebeu uma oferta de compra de U$100mi do Google + U$25mi de earnout e recusou. 4 anos depois a startup foi salva adquirida por beeeem menos.

• Yahoo!: recusou uma oferta de U$44bi da Microsoft em 2008. Nove anos depois, a empresa foi comprada pela Verizon por U$4,8bi.

• Digg: outra rede social, recebeu uma oferta de U$200mi do Google e disse não. Meros quatro anos depois, foi adquirida por $500k.

• Qwiki: recusou uma oferta de U$150mi do Google para depois ser adquirida pelo Yahoo! por U$50mi.

• Viddy: disse não à oferta de U$100mi do Twitter em 2012. Dois anos depois foi adquirida por U$15mi.

• Wish: não aceitou os supostos U$10bi que a Amazon estava oferecendo em 2015, para posteriormente ser adquirida por U$173mi este ano.

Também não podemos deixar de fora da lista o NÃO mais famoso entre eles. Dado pelo jovem Zuckerberg, que com 22 anos recusou uma oferta de U$1bi do Yahoo! pelo Facebook. O Facebook hoje vale $1.27 trilhões.

Nosso compilado vale o seu share dropper?

Motoristas de Apps a Todo Vapor!

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Uma semana intensa para os motoristas de aplicativos. Não, não estamos falando da chuva, mas da enxurrada de novidades que rolaram para o setor nos últimos dias:

1. Legislação: o projeto de lei complementar (PLC) foi finalmente enviado para o congresso e visto pelos apps como uma vitória. Agora, motoristas de app (não inclui entregadores), entrarão em um novo regime "Trabalhador Autônomo por Plataforma" que:
   - Afasta o vínculo empregatício do CLT
   - Pagamento por horas de corrida, não remunerando horas logadas
   - Inclusão previdenciária para garantir cobertura do INSS

2. Otimização: o aplicativo StopClub, que ajuda os motoristas a calcular os ganhos e custos com cada corrida, podendo recusar automaticamente as não rentáveis, capta nova rodada de R$6mi para expandir a operação - que já conta com 250k usuários e 15k pagantes. Em breve, seguros e conta digital também estarão disponíveis.

3. Bancarização: a fintech dos motoristas de aplicativos, Trampay, que oferece desde serviços financeiros, seguros, adiantamento de pagamento, pontos de apoio, rede conveniada e premiações, capta nova rodada de R$1,25mi. Os recursos serão utilizados para expandir a base de 20k clientes, que já fizeram 850k transações, movimentando +R$200mi.

PS: O projeto de lei ainda não cobre os entregadores de apps, mas o Presidente já prometeu “encher tanto o saco que o iFood vai ter que negociar”.

O que rolou mundo afora

• Maxar: a startup espacial responsável por abastecer os satélites em órbita da NASA, perdeu o contrato de U$2bi por "mau desempenho".

• Meta: anunciou que está desligando o Facebook News nos EUA e Austrália e que não irá renovar contratos com empresas de mídia.

• Apple: foi multada pela União Européia em €1.8bi por sufocar a concorrência do serviço rival de streaming de música.

• Starlink: chegou a marca de 10k laser espaciais, 1800 satélites e 100k terminais de acesso (ou clientes), pagando entre $99-$499 por mês.

• Musk: recebeu mais um processo. Dessa vez, o ex-CEO e o ex-CFO do Twitter pedem U$130mi em indenizações. P.s. usando citação do livro de Musk no processo

• Deel: a startup do momento de RH comprou a PaySpace, solução de folha de pagamento africana, uma semana após comprar a Zavvy, startup de desenvolvimento de pessoas AI-first.

Mecanismos de: Busca > Resposta > Perguntas

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O Google organizou toda a informação disponível na Web para criar o primeiro mecanismo de busca.
O ChatGPT adicionou uma camada de inteligência artificial treinada em cima das infos da web para criar o primeiro mecanismo de respostas.
Já a Perplexity quer usar o melhor dos dois mundos e criar o primeiro mecanismo de perguntas do mundo!

O fundador por trás da Perplexity.ai é Aravind Srinivas que, não por acaso, já trabalhou tanto no Google quanto na OpenAI antes de embarcar na sua própria jornada.

A Perplexity, então, triunfa no meio destes dois mundos: entendendo e desenhando o perfil dos seus usuários para que, eventualmente, possa sugerir quais perguntas (prompt) devem ser feitas para encontrar as respostas.

Atualmente o produto funciona como um ChatGPT que, além de responder, também entrega os links das fontes do Google. Inicialmente utilizando o LLM da OpenAI (GPT3.5), mas depois de 3 rodadas e +$100mi na conta, o plano é treinar o próprio modelo de IA.

O Poder Nuclear das Big Techs!

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Existe um componente comum (e essencial) entre todas as grandes apostas das Bigtechs, seja ela IA, seja cloud e data centers, seja metaverso, seja moedas digitais, seja exploração espacial: o crescente consumo de energia. 

É por isso que a elite do Vale do Silício está recorrendo a uma nova, limpa e rápida solução energética: a nuclear.

• A Microsoft já tem um acordo para comprar créditos de energia limpa da concessionária canadense Ontario Power Generation, que tem 58% da sua energia produzida sendo nuclear.

• A Amazon (AWS) acaba de adquirir o campus do data center da Talen Energy em uma usina nuclear na Pensilvânia por U$650mi

• O Google fechou uma parceria entre sua divisão de IA e a Swiss Plasma Center na Suíça para desenvolver um método de IA para controlar os plasmas dentro de um reator de fusão nuclear

• Jeff Bezos, Bill Gates, Sam Altman e Peter Thiel também investiram, pessoalmente, em startups de energia nuclear.

Só no ano passado, um valor recorde de U$3,4bi foi alocado para startups nucleares, superando o total de investimentos feitos na década anterior. O número de deals também explodiu, de ~10/ano para ~30/ano em 2021.

Contra dados não há argumentos

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