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Hoje eu aprendi: que o CEO e fundador do Snapchat, Evan Spiegel, se apresenta como "VP de Produto na Meta" no LinkedIn, já que a Meta copia e cola boa parte das funcionalidades do produto para o próprio ecossistema.

A Coca-Cola prepara campanhas especiais de Natal com direito a Papai Noel, ursos polares, trenós e caminhões vermelhos cheios há mais de 100 anos. Mas foi do ano passado para cá que a marca mais famosa do mundo começou a usar IA para criar o comercial – e deu o que falar!

A coquinha não revelou quanto custou pra produzir os comerciais com IA, mas garantiu: foi mais rápido e barato que a versão “humana”. Dos mais de 100 profissionais envolvidos, só 5 ficaram responsáveis pelos prompts que criaram mais de 7 mil vídeos.

Já a comunidade do contra-inteligência-artificial fez barulho protestando e analisou frame por frame para encontrar defeitos… e encontrou:

Para complicar ainda mais, a marca decidiu soltar um vídeo behind-the-scenes mostrando como humanos foram importantes para a criação do comercial. Só que ele também veio sem gás e flopou, já que também foi feito por IA e com várias inconsistências.

Apesar de apenas 46% dos consumidores dizerem que estão OK com ads produzidos por IA (caindo de 49% no ano anterior) a adoção do lado das empresas só aumenta:

2024: 22% dos comerciais tiveram IA
2025: 30% dos comerciais usaram IA
2026: 39% dos comerciais irão usar IA

Se as marcas não vão tirar o pé do acelerador e a IA vai se aproximando cada vez mais do que é real (ou CGI made by humans)... Talvez a sua próxima compra tenha um nada leve toque de algoritmo.

PS: O Google também soltou seu comercial 100% feito com a sua própria IA (Veo)

Nubank: não tem agência física, mas tem escritório

Desde que decidiu anunciar o encerramento do trabalho remoto e exigir a presença física no escritório da empresa pelo menos dois dias por semana em 2026 e três dias por semana em 2027, o descolado banco roxinho está lidando com a revolta da sua força de trabalho.

Para apaziguar a situação, o CEO David Vélez teve a brilhante ideia de juntar 7.000 dos seus 9.500 funcionários em uma call no Zoom para tirar dúvidas. Algumas discussões acaloradas e comentários não-educados no chat causaram a demissão de 12 funcionários, justificadas pelo “limite do que é desrespeito e agressão”.

A discussão não parou na reunião. Dezenas de matérias, centenas de posts e milhares de comentários sobre o assunto rolaram ao longo do final de semana, com direito a comentário do CEO David Vélez, que mora no Uruguai.

Seguindo a máxima de não deixar uma boa crise passar despercebida, o banco digital concorrente, Magie, está aproveitando a revolta para angariar talentos. O CEO publicou a campanha "Pra quem vê o preto no branco, o roxo e o laranja já são iguais”, comparando o Nubank ao tradicional Itaú e convidando os insatisfeitos a visitarem o site: nubanker.com.br

Enquanto a China enfeita o céu com milhares de drones para shows e Rússia/Ucrânia/Rio de Janeiro os usam como armas militares… a Tornyol – que acabou de ser aprovada na YCombinator – decidiu inovar: vai usar drones pra identificar e assassinar mosquitos. 

Para resolver o problema sanitário, a Tornyol criou um drone autônomo de apenas 40 gramas equipado com microfones de celular e sensores de estacionamento adaptados. Tudo pra detectar o bater das asas dos mosquitos e “neutralizar a ameaça” a um custo ~100x menor que métodos tradicionais como inseticidas e agentes biológicos. 

Apenas 10 dessas maquininhas de matar conseguem limpar 1 km² de território , funcionando em 4 simples passos:

Cada dronezinho é capaz de voltar sozinho para a base de carregamento e as baterias têm autonomia para 5 minutos. Parece pouco, mas se o zumbido do mosquito incomoda, talvez seja bom que o zumbido hi-tech também seja breve.

A startup jura de pé junto que nenhum inseto do bem será assassinado, já que o drone é capaz de diferenciar o barulho do mosquito, do da barata ou vespa. Os drones matadores de mosquitos já estão em pré-venda por assinatura mensal de US$ 50/mês ou US$ 1.100 para quem quer ser dono do próprio drone.

Oferecimento HubSpot

O Google já não é mais o único “porteiro da internet”: 58% das buscas por lá terminam em zero cliques – e boa parte das perguntas foi parar no ChatGPT. Mas calma, seu conteúdo não precisa sumir junto.

A HubSpot preparou um guia gratuito pra otimizar seus textos pros mecanismos de IA – com tudo: marcações, sinais de confiança e táticas que rendem +30% de engajamento e 27% mais leads.

Se o mundo das buscas mudou, seu SEO também precisa mudar com ele. Acesse o guia aqui!

1,8 milhão

é o número de ouvintes mensais do artista Breaking Rust no Spotify. Com tantos plays, sua recém lançada música "Walk My Walk” também se tornou a música número 1 na parada Billboard Country Digital Song Sales desta semana.

Se você nunca ouviu falar de Breaking Rust é porque eles não são artistas de verdade, são músicas e imagens geradas por inteligência artificial.

O TechDrop não é gerado por IA! Se essa informação te agrada, recomenda o nosso jornal digital pra mais pessoas! É só pegar seu link de indicação aqui.

Ser uma startup de IA independente não é fácil. Enquanto o Google tem um mundo de usuários de busca, a Meta tem mais da metade do planeta nos apps e o ChatGPT já se tornou sinônimo de IA para os seus +800 milhões de usuários a Perplexity estava lutando sozinha para conquistar seu próprio canal de distribuição.

Não mais. A partir de agora, a Perplexity se tornará a empresa de IA oficial por trás do Snapchat. 

Para o Snapchat, o deal é um passo significativo na direção de construir linhas de receita e crescimento alternativas (e previsíveis) já que, assim como no Pinterest, viver somente de ads está complicado.
Para a Perplexity, o deal dá acesso aos +477 milhões de adolescentes usuários ativos diários e quase 1 bilhão de usuários ativos mensais do app.

Na semana passada foi a vez da Apple pagar o Google para colocar sua IA na Siri. Essa semana foi vez da Perplexity pagar o Snap para se tornar a IA padrão da rede social… um clima de parcerias vai se criando! 

Empreender pode ter se tornado mais acessível com os avanços de cloud e inteligência artificial, mas fazer um negócio crescer, prosperar ou só sobreviver, ainda é bem difícil. Uma nova análise da Axios com startups americanas mostra que somente metade das startups sobrevivem até o quinto ano de vida.

A coisa não fica mais fácil com o tempo. Das startups fundadas desde 1994, cerca de:

1/2 sobreviveu por 5 anos.
1/3 sobreviveu por uma década completa
1/5 sobreviveu por duas décadas
1/8 sobreviveu por três décadas