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💧 O IPO da Circle
A Circle, criadora da USDC, cravou o 2o maior IPO cripto da história com alta de 235%. Spoiler: stablecoins estão virando gente grande – e até a Apple entrou na dança.

CRIPTO
Circle: a stablecoin que chegou ao IPO

No segundo maior IPO de uma startup cripto da história, a Circle – responsável por emitir a stablecoin USDC – estreou na bolsa de Nova York ontem. E os investidores gostaram tanto que o preço decolou 235%, marcando um valuation de US$ 18 bilhões. Resumo rápido:
A Circle nasceu em 2013, focada em pagamentos cripto voltados ao consumidor, compra e venda de criptomedas e cold wallet.
Em 2018 se junta à Coinbase para estabelecer um padrão para o dinheiro na internet e assim nasceu a USDC – uma stablecoin pareada ao Dólar e hoje a segunda maior do mercado.
Agora em 2025, se junta ao seleto grupo de startups cripto que se aventuraram no mercado de capitais, ao lado de Coinbase, Mara Holdings e Riot Plataform.
Mas, mas, mas como Drop? Calma, a gente explica:
Mas como funciona uma stablecoin?
Diferente de criptos como Bitcoin ou Ethereum, que podem sofrer grandes flutuações, as stablecoins são pareadas a outros ativos mais estáveis – o que a economia chama de “lastro”. No caso da USDC, ao dólar.
Mas como garantir o preço da moeda?
Quando os clientes compram USDC, a Circle mantém um valor equivalente em dólares americanos em reserva, garantindo que seu valor esteja pareado ao mesmo.
Mas como a Circle ganha dinheiro?
Ao invés de comprar dólares literalmente, a startup compra títulos do Tesouro de curto prazo, que representam o mesmo ativo e que geram juros.
Mas por que diabos eu ou minha empresa precisamos de uma stablecoin?
Pela eficiência e menor custo que elas podem trazer em remessas, pagamentos B2B e ecommerce – ao mesmo tempo em que são essenciais para os mercado financeiros tokenizados.
O modelo é altamente escalável, já que quanto mais USDC em circulação, maiores os juros rendidos e maior a receita da Circle. Só durante os 3 primeiros meses deste ano, os ~US$ 60 bilhões de USDC em circulação geraram US$ 578,6 milhões em receita para a startup web3.
E se você está buscando mais provas que o momento das stablecoins finalmente chegou:
Stripe adquiriu a processadora de pagamentos via stablecoin Bridge e agora oferece o serviço em +70 países;
o JPMorgan, o Bank of América, Citi e Wells Fargo estão colaborando em uma iniciativa de stablecoin;
tanto a Visa quanto a Mastercard já integraram stablecoins as suas plataformas;
até a Apple que não costuma se misturar com essa gentalha já permite stablecoins no Apple Pay através da Mesh.

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