💧 Mísseis Autônomos

Bom dia Droppers,

Hoje eu aprendi: sobre os empregos de "macaco branco" na China, também conhecidos como “alugue-um-gringo”, quando estrangeiros caucasianos são contratados para ficarem por aí, fingindo ser funcionários de uma empresa chinesa ou representante de uma empresa internacional para aumentar o valor da empresa chinesa.

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Barracuda: a família de mísseis autônomos da Anduril

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O que a SpaceX fez com a NASA (Agência Aeronáutica e Espaço), a startup Anduril está fazendo com o DARPA (Agência de Defesa). Em outras palavras:

• Contratos que antes eram limitados ao governo, agora estão na mão das startups privadas. E enquanto a SpaceX colocava um civil para caminhar no espaço, a Anduril lançava não um, mas uma família de mísseis autônomos.

Segundo o founder Palmer Luckey, que antes de criar uma startup de equipamentos de defesa militar, fundou e vendeu o Oculus VR para o Facebook, a família de mísseis denominada Barracuda-M (100, 250 e 500), leva:

• 50% menos tempo para produzir

• 50% menos peças utilizadas

• 95% menos ferramentas

• Por uma fração do preço

Controles remotos e óculos de VR.. Toda a família Barracuda é alimentada pelo mesmo cérebro chamado Lattice, que permite coordenar, colaborar e atuar em grande escala utilizando realidade virtual, deixando a operação de armas da empresa mais parecida com videogames.

Caso você tenha ficado na dúvida sobre a capa desta reportagem: sim, esta é a roupa, a barbicha bode e os mullets do fundador de 32 anos, da startup de $15bi, responsável por desenvolver os novos sistemas de defesa militar para a nação com maior poder bélico do mundo. O estilo anime da imagem também é parte da identidade visual do vídeo oficial de lançamento!

O que rolou mundo afora

• OpenAI: lançou oficialmente os novos modelos de IA, o1, com capacidade de raciocínio humano.

• Microsoft: está demitindo cerca de 650 funcionários (~3%) da sua divisão de negócios de videogame (Xbox).

• SpaceX: concluiu com sucesso a primeira missão espacial privada onde um civil fez uma caminhada espacial.

• Apple: ganhou autorização do FDA para usar seu software que transforma AirPods em aparelhos auditivos.

• Trump Media: dona da rede social Truth Social, despencou 71% este ano e viu seu valuation cair de +U$8bi para U$3bi.

• Taylor Swift: revelou seu apoio a candidata Kamala Harris e incentivou seus 283mi seguidores a se registrarem para votar. O resultado foi 338k visitas ao site governamental de registro - que tinha uma média diária de 40k visitas.

• JP Morgan: fez a gentileza de limitar o número de horas trabalhadas dos banqueiros juniores em 80 horas semanais.

Waymo: mais seguro que humanos?

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Como os carros autônomos usam tecnologia de IA e ML, é esperado que suas habilidades de direção evoluam quanto mais tempo passam dirigindo.

Depois de quase um ano pelas ruas de algumas cidades nos EUA, a Waymo, startup de carros-táxi-autônomos do Google, afirma que seus veículos são mais seguros que os humanos ao volante. Atualmente, eles têm:

• Uma frota de 700 carros;

• Estão fazendo 100k corridas por semana;

• Com ~2 milhões de corridas pagas;

Isso tudo causando menos de um acidente a cada um milhão de km percorridos. Como eles já dirigiram 35,4 milhões de quilômetros, os resultados de segurança comparado aos humanos no volante começaram a aparecer:

Mas Tim B Lee, da Understand AI, não estava satisfeito e resolveu investigar os dados mais a fundo. Foi quando descobriu que, dos 23 acidentes mais graves do Waymo:

• 16 ocorreram porque um humano bateu na traseira de um carro Waymo.

• 3 envolveram um humano ultrapassando um sinal vermelho e atingindo um Waymo.

Ou seja, as taxas de acidentes com lesões da Waymo são aproximadamente 60-70% menores do que as dos motoristas humanos. Isso porque ainda existem muitos humanos atrás do volante. Agora, quanto menos humanos e mais Waymos estiverem nas ruas, menores devem ser as taxas de acidentes e a projeção de vendas de carros autônomos, segundo a S&P Global, é de 230.000 até 2034.

Já está no forno! Só falta o seu tempero..

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Heads de Produto e Tech, o estudo sobre lideranças em Produto e Tecnologia que estamos criando com a BossaBox já tem +500 respostas - mas ainda não vimos a sua por lá e, sem o seu tempero, não dá para seguir…

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O que rolou Brasil adentro

• Yolo Bank, a fintech que usa IA para prever a inadimplência de universitários, capta U$500k em rodada pré-seed com a Marathon.

• Coploy, app que aplica IA nas entrevistas por vídeo, capta rodada de R$1.5mi liderada pelos investidores Luiz Nacif e Renato Castro.

• Vultus Cybersecurity Ecosystem, é a nova empresa resultado da fusão da Trust, consultoria de cybersecurity da Falconi com a GC Security.

• Utreino, o aplicativo de incentivo a exercícios físicos de Flávia Alessandra e Otaviano Costa, capta rodada com a Moriah Asset.

• Beep Saúde, a healthtech das vacinas e exames a domicílio, capta rodada de R$100mi com a Lightsmith e atinge um valuation de R$1.2bi.

• BNDES lançou uma nova linha de crédito com orçamento de R$2bilhões, voltada para o investimento em data centers no Brasil.

Será o fim das startups chinesas?

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A China costumava ser um dos destinos preferidos entre os investidores tech, logo atrás dos Estados Unidos. Foi o berço de decacórnios como o Alibaba, Tencent e ByteDance. Mas, nos últimos anos, tanto os dólares de VC quanto as startups dos empreendedores, praticamente desapareceram:

Em 2018: 51,302 startups foram criadas na China.
Em 2023: 1,202 startups foram criadas na China.

A queda de praticamente 98% no número de startups criadas tem seus motivos, que começaram em 2020 quando Pequim cancelou o IPO da fintech Ant Group e apreendeu o fundador da Alibaba, Jack Ma, para o que chamaram de "entrevistas de supervisão". Desde então:

• VCs que não atingiram liquidez começaram a processar as startups que não recompraram suas próprias ações.

• VCs começaram a solicitar bens próprios dos founders (casas, carros) como colaterais.

• Fundos estatais agora representavam ~80% do capital no mercado.

• O financiamento para startups de biotech e farmacêutica caiu 60% de 2021-23.

O resultado da repressão governamental fica ainda mais claro quando olhamos o número de empresas estatais, que saiu de -30% em 2020 para +50% em 2024. Por outro lado, o número de empresas de capital aberto fez o caminho inverso, de +50% para -30%.

Contra dados não há argumentos

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