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Meta: acquihiring de bilhões

Contratação é coisa do passado, a moda agora é acquihiring! O misto de aquisição (acquisition) e contratação (hiring) tem se tornado a modalidade favorita das big techs para atrair talentos. Tanto que Zuck acaba de assinar um cheque de US$ 15 bi para comprar contratar o time da ScaleAI.

São cerca de 50 funcionários, incluindo o CEO Alexandr Wang, que assume como chefe do novo laboratório de superinteligência da Meta. Mas essa não é a primeira e, muito provavelmente, nem a última aqui-contratação do mercado tech:

• Google comprou a DeepMind por US$ 400 mi em 2014 e o time da startup ganhou liderança dos projetos de inteligência artificial.

• Amazon liderou um investimento na Anthropic de US$ 8 bilhões e levou parte do time para dentro de casa.

• Microsoft investiu US$ 4 bi na Inflection e levou os co-founders (inclusive Mustafa Suleyman) para liderar os esforços de IA.

• Google também fechou um acordo de licenciamento com a Character.ai e, como parte do acordo, ganhou os talentos para o próprio time.

• OpenAI acabou de comprar LoveFrom, mas na verdade mesmo pagou US$ 6.,bi para adicionar Jony Ive no time.

Em fevereiro, Zuck cravou: “IA pode ser uma das maiores inovações da história”. Desde então, nada mais natural do que vê-lo pessoalmente recrutando, comprando e contratando um time de peso.

Job com salário + VR? Esquece. As propostas são ousadas e algumas (como as que rolam pra cima de talentos do Google e da OpenAI) vão de 7 a 9 dígitos — sim, de US$ 1 milhão a US$ 1 bilhão. Markinho segue provando que limite no cartão corporativo é só um mito pra alguns.