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💧 Mercado VE
Voltz, Tesla, Volkswagen, Lamborghini e suas software houses.
Conforme diz Reid Hoffman, fundador do LinkedIn, “Se você não tem vergonha de das primeiras versões do seu produto, é por que está lançando muito tarde”. Se ainda te falta aquele empurrãozinho final para tirar seu MVP do papel, dá uma olhada nesse ‘walk down memore lane’ com as primeiras versões dos sites da Coinbase, Facebook, Airbnb, Google, Twitter, Netflix, Amazon e MorningBrew.
Veículos elétricos take over!
~ pode encher a bateria, chefe?
Apesar do conceito de carros/motos/caminhões elétricos terem sido popularizado pela Tesla (e Elon Musk), todas as maiores marcas e montadoras já possuem um braço de investimento voltado para isso.
O que já foi sinonimo de investimento em energia renovável - visto que um veículo elétrico emite até 50% menos gás carbonico que os demais, além de utilizar energia renovavel - agora também já é sinonimo de potência - visto que os carros da Tesla sai de 0km/h para 100km/h em menos de dois segundos, e a Lamborghini está investindo U$1.5 bi no desenvolvimento da sua propria linha elétrica - além do sinonimo de obrigação legal - visto que vários países da europa já possuem leis que irão banir carros não elétricos, como o Reino Unido, até 2030, além de ser um atalho para os países de encaixarem nas regras do Acordo de Paris.
Em 2020, veículos elétricos somaram 4.2% de todas as vendas - um crescimento de 400% se comparado a 2015 e 100% se comparado a 2019. A projeção é de chegar a 15% em 2025 e 20% em 2030. Para chegar lá estimativa é que mais de U$300bilhões sejam investidos nesse mercado na próxima década.PS: O país com mais adoção é a Noroega com 75% de toda frota nacional.
Fabricantes de veículos > Programadores de Softwares ?
Além do fato de não precisarem usar gasolina/diesel/alcool e nem nenhuma outra energia não renovavel, outra mudança fundamental é que tais veículos deixam de ser primariamente hardwares e se tornam hardwares+softwares. O que isso significa? Para as montadoras, significa que o processo de desenvolvimento de um carro nunca acaba. Softwares estão em constante evolução, correção de bugs, e um processo bem diferente do hardware. Já para o consumidor final, significa que seu veículo pode “aprender” funcionalidades novas - como dirigir sozinho - toda vez que um novo update é realizado.
Essa é a estratégia de expansão da Volkswagen, que criou um software para gestão de veículos elétricos no Brasil (isso mesmo) e hoje exporta a tecnologia para mais de 70 países. Da mesma forma que o Android do Google é o sistema operacional do celular de várias outras marcas (que não a Apple), o software da Volkswagen permitirá que a montadora+desenvolvedora entre em mercados antes inexplorados.
Enche o tanque > Carregar a bateria
Incentivos fiscais não são suficientes para que o mercado nacional ganhe tração nessa frente. É necessario uma infra-estrutura de recarga que permita mobilidade em todo o território nacional. Nos EUA, já é possível viajar por todo o país com um carro elétrico e você encontrará carregadores no percurso.
Já no Brasil, a iniciativa está sendo liderada pela Voltz - a startup pernanbucana que fechou uma rodada de investimentos de R$100 milhões e irá utilizar o capital para expandir sua produção de motos elétricas nacionais (com uma nova fábrica na zona franca de Manaus, que aumentará a produção para 15 mil motos/mês). Quem liderou a rodada foi a Creditas, que ajudará no modelo de financiamento de motos, e o Grupo Ultra, que auxiliará com a instalação de recargas de bateria nos postos Ipiranga, além dos planos de assinatura
A Voltz vendeu 3,3 mil motos e alcançou uma receita de R$ 42 milhões. Para esse ano, a meta é chegar a 15 mil motos vendidas e a uma receita superior a R$ 200 milhões.
Já nos veículos de quatro rodas, apenas um modelo é fabricado no Brasil: o Corolla Hybrid Flex da Toyota, que é produzido em Indaiatuba. No ano de 2021, outros 5 modelos são esperados no mercado nacional (Audi, BMW, Fiat, Peugeot, Porsche e Volvo).
Apesar das tarifas nacionais ainda serem altas e a infraestrutura pequena (350 postos de abastecimentos em todo território nacional), em 10/15 anos, os veículos elétricos devem ser responsáveis por mais da metade das vendas anuais… pergunta no posto Ipiranga.
Rounds, M&As, Exits e mais:
Beejobs, startup de HR Tech que usa Inteligência Artificial fecha aporte de R$48 milhões, liderada pela Capital Indigo.
Goomer, startup de cardápio digital tanto online quanto na loja, fecha rodada de R$15 milhões liderada pela Bridge One.
Stone, a maquininha de cartão inteligente, investe até R$2.5 bi no Banco Digital Inter através da compra de ações.
People Club, a startup com hub de benefícios, recebe aporte de R$2.1 milhões do grupo ROIT.
Brota Company, a startup que criou a primeira horta residencial inteligente do pais, levanta rodada seed de R$1mi.
VOLL, startup de gestão de mobilidade corporativa (principalmente viagens de avião), compra uma das maiores agencias de viagens corporativas do Brasil: BTM.
CargOn, logtech que atua como operador logístico digital no gerenciamento do transporte de indústrias e transportadoras, fecha aporte de R$2.5milhões, liderado pela VIASOFT.
LAURA , referência em uso de Inteligência Artificial para o segmento de saúde, fecha aporte de R$10 milhões liderado pela americana GAA Investments
Status:
Just a normal day at a startup
— hiten.eth (@hnshah)
1:43 PM • May 24, 2021
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