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💧 Mais robôs que humanos
+ O trial dos demitidos + O faz de conta no homeoffice
Bom dia Droppers, “O botão” bateu na trave. Siga la pelota.
Hoje eu fiquei sabendo: que uma empresa de tecnologia na China decidiu motivar seus programadores contratando “líderes de torcida”. No pacote está incluso conversar, pegar comida, jogar ping-pong e bater palmas. Segundo o gestor de RH: “os programadores são na sua maioria homens e péssimos no convívio, a presença das cheerleaders melhorou a motivação”.
No TechDrop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
O 'faz de conta' que saiu caro: Wells Fargo
O trial dos demitidos: Bloomberg
Mais robôs que humanos: Tesla
DropGame: na traaave do Botão.
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O 'faz de conta' que saiu caro
wells fargo, trabalho hibrido, remoto, bancos
O banco americano Wells Fargo demitiu um grupo de funcionários acusados de fingir que trabalhavam, usando uma tecnologia que fingia digitação no teclado, ao invés de fazerem seu trabalho real.
Desde o começo da pandemia - e do trabalho remoto - o interesse por softwares e hardwares que possam imitar a atividade de trabalho dispararam.
→ Softwares: os clicadores automáticos e macros de teclado são programas gratuitos na web que simulam uma atividade tão simples quanto clicar em um botão infinitamente, ou até mais complexas como abrir e responder um email.
→ Hardware: são aparelhos que movimentam o mouse ou operam teclado de forma independente podem ser adquiridos na Amazon a partir de R$60.
A notícia traz a tona o debate sobre o modelo trabalho remoto/híbrido, adotado pela maioria dos bancos brasileiros e regido partir do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho 2021-2023), entre alguns participantes como:
Banco do Brasil: apresentou a implementação do Trabalho Remoto Institucional (TRI), mantendo as premissas do ACT Teletrabalho 2021-2023.
BNDES: lançou um projeto piloto de trabalho híbrido para todos os funcionários em 2022, que começou com 2 dias remotos por semana e depois 8 dias por mês.
Itaú: mudou do trabalho 100% remoto para um formato flexível em 2024 onde funcionários podem trabalhar remotamente até 8 dias/mês.
Mas também reacende a discussão sobre o formato de gestão onde a performance dos trabalhadores é mensurada a partir da quantidade de horas trabalhadas - ao invés da quantidade e qualidade das entregas realizadas.
O que rolou mundo afora
Oracle: na contramão das outras big techs, decidiu fechar sua vertical de ads/anúncios para focar em cloud e IA.
Nike: acaba de fechar seu maior contrato de patrocínio de um tenista até hoje: Carlos Alcaraz, por 10 anos, com $15-$20mi por ano.
Bird: a startup dos patinetes elétricos, chegou a um marketcap de U$350k - um valor menor que o captado em seu investimento seed.
Apple: recebeu um processo inédito de um ex-marido traidor depois que a sua ex-esposa descobriu mensagens ‘excluídas’ enviadas.
Youtube: está testando um novo formato para combater ad-blockers.
TRENDING |
O trial-dos-demitidos da Bloomberg
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Empresas de software aperfeiçoaram a estratégia de trials gratuitos como um mecanismo de converter usuários gratuitos em clientes pagantes. Teste e, se gostar, pague! Mas a Bloomberg foi adiante e elevou o conceito a outro nível: o trial dos demitidos!
Contexto: Assinaturas do software da Bloomberg para traders e investidores são normalmente pagas pela própria empresa para seus funcionários. Mas, quando um funcionário é demitido, ele perde o acesso à plataforma até entrar em um novo emprego.
Ao entender que o mercado de trabalho em Wall Street é volátil, e que esses profissionais constantemente trocam de empregos veio:
A ideia: Vamos manter o acesso ao software sem custo algum para ex-funcionários, pelo tempo que precisarem até encontrar um novo empregador. Surge aí o "trial-dos-demitidos".
O Resultado: os profissionais além da familiaridade com o software, agora se tornam promotores/vendedores externos do mesmo. Já que colocavam uma nova assinatura como um pré-requisito para o novo empregador.
Além de demonstrar um profundo entendimento do seu público-alvo - fez com que a Bloomberg transformasse seus clientes em vendedores. A Bloomberg tem 34% de participação no mercado de plataformas financeiras profissionais, em comparação com 19% da Refinitive Eikon, 6% da Capital IQ e 5% da FactSet. Genius Strategy!
O que rolou Brasil adentro
a55, a fintech de antecipação dos recebíveis, vende participação para Paysecure, fintech gringa de orquestração de pagamentos.
Intercompany, a paulistana de serviços de TI, se tornou a 36ª aquisição da catarinense Selbetti, gigante de outsourcing de TI.
Vitru, a maior empresa EAD do Brasil, se torna a primeira a migrar da bolsa americana (Nasdaq) para a brasileira (B3) e começa a ser negociada sob o código VTRU3.
Mais robôs que humanos
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Durante o encontro anual dos acionistas da Tesla na última quinta-feira, Elon Musk subiu aos palcos para pintar o quadro de como será o futuro da empresa que, hoje, é uma fabricante de carros mas, amanhã, será de robôs e valerá U$25trilhões. Pega o papel, caneta, calculadora e vem aqui…
A indústria irá demandar a produção de 1 bilhão de robôs por ano;
Com 10% de marketshare, a Tesla precisa produzir 100mi robôs/ano;
Custo de produção é U$10k, valor de venda é U$20k. Lucro = U$10k;
100 milhões x U$10k e o lucro anual da Tesla seria de U$1 trilhão;
Com um múltiplo de Preço/Lucro de 25x, seriam U$25 tri de valuation.
A conta de Musk - que costuma errar nos prazos super otimistas, mas não nas entregas super realistas - é fundamentada na estratégia de, inicialmente, comercializar os humanóides Optimus para a fábricas e indústrias e, eventualmente para usuários finais com aplicações da vida cotidiana.
Musk ainda não explorou as demais fontes de receita que potencialmente possam vir dos humanóides - como assinaturas, aluguéis, add-ons, etc..
No longo-prazo, se depender da Tesla, o número de robôs em circulação deve superar o de humanos. E se você tem dificuldade de acreditar nisso, lembre-se que atualmente existem 7,2bi smartphones em circulação e 8,1bi humanos.
Contra dados não há argumentos
via Statzon
Stats do dia
A taxa de substituição de trabalhadores seres humanos por robôs humanóides varia de acordo com a atividade (estimativas):
Trabalhadores de Manufatura: de 5% a 15%
Trabalhadores de Armazém: 10%
Profissionais de saúde: 5% até 2030
Indústria de serviços (varejo, hotelaria, etc): 10% até 2035
Trabalhadores da linha de produção: 15% ainda este ano.
DropGame: O Botão
Na traaaaaave! Mariana Peron preparou, correu para a bola, chutou de trivela e acertou em cheio…o travessão. 677 cliques para Mariana vs 678 cliques únicos na última edição do DropGame.
Siga lá pelota. As regras são simples:
Responda a este e-mail com um palpite de quantas vezes o Botão abaixo será clicado nesta edição.
Se alguém acertar o número correto de cliques, ganha o número de cliques em dinheiro. (só vale 1 clique por pessoa)
Na edição do Drop de Quarta-feira, às 6:00, iremos revelar quantos cliques o botão teve, e se teve algum ganhador. Caso contrário, o jogo continua.
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