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💧 Macrohard: a Microsoft de Elon Musk
+ Apple dando Match com IA

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Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi: que os titãs tech de hoje trabalham sobre os cemitérios dos de ontem. A sede da Apple fica sobre o que já foi a HP; o Google opera em um lote que a Silicon Graphics já chamou de lar; e a Meta assumiu o campus da Sun Microsystems, onde deixou a placa de sua predecessora como um lembrete visível dos riscos da complacência.
No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
• De Microsoft para Macrohard: o contra-ataque de Musk
• Apple: buscando match com IA
• Chief Design Officer: um co-founder vai a Casa Branca
• Bets: a aposta de arrecadação do governo
• OnlyFans: em busca de um novo dono

SOFTWARE
Macrohard, a nova concorrente da Microsoft

Considerando que a Microsoft não fabrica hardwares físicos, “é possível simular todo o seu negócio usando Inteligência Artificial”. Foi com essa frase que Elon Musk anunciou a criação da Macrohard para replicar o pacote Office (e outros) usando os modelos da xAI.
Micro → Macro
Soft → Hard
Microsoft → Macrohard
Com esse nome “inspirado” na rival, a startup se junta à longa lista de iniciativas que fazem parte da Muskonomy: Tesla, xAI, X Corp, The Boring Company, SpaceX, e Neuralink.
Ao contrário das outras empresas, que estão aos poucos inserindo IA nos seus produtos já estabelecidos. A Macrohard nasce como uma empresa puramente de IA, projetada para gerar centenas de agentes de IA especializados (em código, imagens, vídeos, textos) trabalhando simultaneamente e em conjunto, emulando a interação humana com softwares e máquinas virtuais até que o resultado seja excelente.
A startup deve utilizar a inteligência artificial da xAI (Grok) e as centenas de GPUs da Nvidia que já operam no supercomputador Colossus.
Já faz algum tempo que Musk provoca a Microsoft dizendo que ela deposita fichas demais na OpenAI e que uma hora isso vai se voltar contra a big tech – incluindo a frase: “OAI vai comer a Microsoft viva”.
Musk parece ter entendido que o diferencial na era da IA não está nos modelos (com um novo superando o outro toda semana) e sim na camada de aplicações. Não à toa tem aplicado o Grok em tudo que for possível: Tesla (robótica), Neuralink (interfaces cérebro-computador implantáveis), X (chatbots conversacionais), Macrohard (softwares enterprise), SpaceX (data)…
QUICK DROPS
Mundo Afora
Intel tem oficialmente um governo para chamar de sócio. A administração de Trump está pagando ~US$ 9 bi por ~10% da fabricante de chips.
Meta: fechou uma parceria com a Midjorney para impulsionar a criação de imagens e vídeos usando IA.
Nvidia: pausou a fabricação dos chips H20 depois que o governo Chinês alertou empresas locais contra o uso por potenciais problemas de segurança.
Ethereum: bateu sua máxima histórica e quebrou o recorde de ativo mais rápido da história a chegar ao meio trilhão de marketcap, em 5,8 anos – superando Apple (35 anos) e Bitcoin (12 anos).
PLANEJAMENTO
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Toda empresa quer crescer, mas sem organização o destino é certo: virar estatística. No jogo dos negócios, planejamento não é luxo… é sobrevivência.
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AI
Apple: dando match com IA

Quando você é a terceira maior empresa do mundo, a pressão pra não perder o trem do momento é gigante. É assim que a Apple olha pro mercado, sente o vento gelado de poder ser tornar a nova BlackBerry e percebe que precisa se mexer. Tanto que ela pode estar perto de fechar um acordo com o Google para usar o Gemini na nova versão da Siri.
No melhor jeitinho Apple, a empresa está testando duas abordagens simultâneas para a versão turbo AI da Siri: a Linwood, que utiliza os modelos proprietários da empresa e a Glenwood, que roda sobre modelos de terceiros. E nessa segunda, os três tigres tristes candidatos são:
Anthropic: era a primeira da fila com o Claude, até surgirem desavenças sobre os preços.
OpenAI: que inclusive já tem o ChatGPT integrado a algumas versões do iPhone para tarefas mais complexas.
Google: com uma infra de IA incomparável às demais, incluindo ferramentas para implementar modelos avançados de forma segura em uma escala global.
A Apple já acumula atrasos na prometida reformulação da assistente, que todo mundo esperava que chegasse com entendimento de contexto pessoal e permitir controle total por voz. Mas a Siri seguiu andando de lado.
Enquanto isso, a expectativa pelo anúncio da nova Siri segue aumentando. E a chegada de setembro – mês em que a empresa sempre anuncia os novos iPhone – ajuda a aumentar a sensação de “corrida contra o tempo”.

O primeiro Chief Government Design Officer do Governo Americano:
Joe Gebbia (cofundador do Airbnb, conselheiro da Tesla, ex-membro do DOGE e fundador da proptech Backyard) foi nomeado pelo presidente americano como O Designer responsável por transformar os +26.000 portais do governo americano em uma "experiência semelhante à da Apple Store".
Para levar a filosofia Airbnbiana para o setor público, Joe se baseia nos mesmos 3 princípios: (1) Design lindo, (2) Ótima experiência do usuário e (3) Roda em software moderno. A ordem executiva é também dividida em três frentes:
Diretor de Design (CDO): reporta ao chefe de gabinete da Casa Branca e fica responsável por montar o time contratando talentos da iniciativa privada.
America by Design: uma iniciativa nacional para "atualizar a linguagem de design do governo para que seja utilizável e bonita".
Estúdio Nacional de Design (NDS): padronização do design visando aumentar a confiança do público em provedores de serviço governamentais e redução de custos duplicados.
Gebbia opera pela ótica de que design não é para fazer coisas mais bonitas, mas fazê-las funcionar melhor para todos. Segundo ele, o exercício dos designers é “apagar partes desnecessárias”.
Junto com o CEO Brian Chesky, eles foram os primeiros anfitriões, dentro do seu próprio apartamento alugado, de uma startup que hoje soma +5 milhões de acomodações em 220 países. A missão agora é replicar o sucesso da escala em sistemas de declaração de imposto de renda, consulados, passaportes, agendamentos, etc.
QUICK DROPS
Brasil Adentro
Folha, seguiu o exemplo das americanas e está processando a OpenAI por usar seus conteúdos sem autorização ou pagamento para treinar o ChatGPT.
Avenue, a fintech de investimentos offshore, bateu recorde de captação mensal, com investidores tirando R$ 2,5 bilhões do Brasil em julho.
Starian, a recém-criada spinoff da Softplan focada no setor privado, capta R$ 640 milhões da General Atlantic para acelerar M&As e expandir verticais.
Marisa.Care, healthtech usando IA para identificar falhas na jornada de cuidado de pacientes, captou R$ 8 mi em rodada pré-seed com a Afya.
SEGURANÇA
Já ouviu falar em Shadow AI?
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Ela acontece quando alguém usa IA no trabalho sem avisar a empresa. Até aumenta a agilidade, mas traz junto o risco de vazamento e falhas de compliance – individualmente ou até em times que pulam o processo da TI. Mas como implantar automações no ritmo que o mercado exige sem abrir mão da segurança?
O CESAR, referência nacional em inovação, criou o eBook “Secure Horizons: Navegando na Convergência entre Cibersegurança e GenAI” para responder essa, e várias outras questões sobre o futuro da segurança digital.
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STATS
R$ 140 bilhões
é o quanto as bets online estão tirando o varejo Brasileiro por ano segundo estimativas do BTG. Por outro lado, durante o primeiro semestre de operação regulada, as casas de aposta online geraram R$ 6 bilhões aos caixas do governo:
Licença: cada uma das 70 bets que decidiu operar aqui, pagou R$ 30 mi pela licença de 5 anos, gerando uma receita aproximada de R$ 2,2 bilhões.
Impostos: alíquotas como Imposto de Renda, Contribuição Social, Programa de Integração, Cofins e Previdência trouxeram R$ 2,15 bilhões em arrecadação.
Gross Gaming Revenue: os 12% sobre a receita bruta dos jogos (em outras palavras: o quanto apostadores perderam) geraram R$ 1,67 bi.
O recolhimento já se equipara ao valor gerado por indústrias mais tradicionais, como Agricultura e Pecuária (R$ 7,5 bi) e Combustíveis (+R$ 3 bilhões). O volume das bets online também é 5x maior que os jogos de azar tradicionais (Loterias) e já compromete 1% de todo orçamento das famílias do país – subindo para 1,5% nas famílias classe C e D.
via Broadcast
MERCADO
OnlyFans: em busca de um novo dono

O OnlyFans não é uma empresa de capital aberto e não tem obrigação nenhuma de declarar seus números publicamente. Mas mesmo com um único dono (Leo Radvinsky), decidiu divulgar que está pagando US$ 701 milhões em dividendos para o acionista mais-que-majoritário depois de mais um ano de recordes.
US$ 7,2 bilhões: foram gastos na plataforma no ano passado.
US$ 5,7 bilhões: foram pagos para criadores de conteúdo.
US$ 1,4 bilhão: foi a receita total (+9% ano/ano).
US$ 684 milhões: foi o lucro (+4%).
O número de creators subiu para 4,6 milhões (+13%) e o número de usuários pagantes para 377 milhões (+24%). Tudo isso contribui para aumentar a grana por lá, considerando a comissão de 20% sobre qualquer assinatura ou conteúdo vendido na plataforma. Outro dado interessante é a de receita por funcionário:
Enquanto OnlyFans rende US$ 30,9 milhões por funcionário, outras gigantes ficam bem atrás: Nvidia (US$ 3,6 mi), Meta (US$ 2,2 mi), Alphabet (US$ 1,9 mi) e OpenAI (US$ 1,1 mi)
Esses reports todos não são exibicionismo. Eles são uma forma de Leo Radvinsky colocar lenha na sua busca por um comprador. Algumas avaliações já colocaram o Onlyfans (que domina +80% do mercado) num valuation de US$ 8 bi, mas mesmo com negociações em andamento ainda não há sinal de quem realmente vai colocar essa grana no negócio.
CONTRA DADOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

O Google já tem 27 anos, mas há 10 anos decidia mudar o nome no RG para Alphabet, buscando refletir que não era mais apenas um buscador, sendo muito mais que isso. E de fato é: segundo a média dos analistas de Wall Street:
O valor de mercado da Alphabet: US$ 2,49 trilhões
O valor individual das suas divisões de negócio, somadas: $3,47 trilhões
Essa é uma diferença de quase 40%. Para alguns, a justificativa está nas ameaças regulatórias que o império de Sergey e Brin está enfrentando.
Para outros, as apostas arriscadas já se pagaram e o fato do Google estar sendo negociado a um desconto das demais FAANG é um exagero ao potencial risco da sua divisão de search e ads – já que IA tem tomado cada vez mais espaço dos buscadores.
INDIQUE O DROP
Segunda-feira é…
O dia mundial da mudança. E você pode ajudar os seus amigos a mudarem alguma coisa – começando pela caixa de entrada. É só pegar seu link de indicação aqui e mandar pra todo mundo assinar o TechDrop.

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