💧 LivEcommerce

O mercado do Live Commerce, a Infracommerce na B3 e o Bitcoin do Mercado Livre

Quantas milhas você tem guardada? A Blue Origin (empresa de foguetes espaciais do Jeff Bezos) abriu um leilão para o seu primeiro vôo comercial aeroespacial - mas calma, a parada ainda não é na lua e nem em marte.

Live Commerce tá chegando

~ se o shoptime e o gusttavo lima fizessem uma parceria...

Ao contrário do que a pandemia pode ter mostrado, o potêncial das lives vai muito além da sua dupla sertaneja favorita ficando bebada no youtube.

O conceito de Live Commerce, como próprio nome já diz, é uma live com propósito de venda de um produto/serviço, normalmente feita por um influencer nas redes sociais. Apesar desses nomes não existirem há 10 anos, o conceito é, basicamente, a evolução daquele canal de TV da shoptime, onde propagandas de produtos passavam o dia inteiro e você poderia ligar para comprar.

Na Ásia:

O modelo online tomou corpo principalmente no Ocidente, onde o LiveCommerce já representa 10% de todas as vendas online e os números impressionam:

Nos EUA:

Nossos vizinhos do norte também estão ganhando velocidade com um mix entre influencers, livestreaming e ecommerces:

  • Kim Kardashian vendeu 150mil frascos de perfume em uma live de 10min;

  • Projeção de $25bi em vendas em 2023;

  • Amazon lançou o Amazon Live já em 2019

No Brasil:

Por aqui as apostas começam com a B2W fechando uma parceria com a OOOOO (pronuncia, U) - que se tornou o aplicativo mais baixado no Reino Unido mes passado - liberado apenas para influenciadores mas, com o intuito de liberar a nós mortais num futuro próximo. As lojas americanas já viram um retorno 10x maior de vendas durante os seus primeiros testes

Outros players brasileiros também já dão os primeiros passos: Riachuello, Farm, Arezzo, Renner e Chilli Beans são algumas outras que já testaram o modelo

O Brasil já se destaca nas redes sociais com 140 milhões de usuários e terceiro lugar nos países que passam mais tempo navegando. Também lideramos o ranking mundial de lives no youtube. A junção disso tudo tem um potêncial enorme, não apenas para as lojas virtuais (que vão aumentar a relação com influencers) mas também para as plataformas digitais (OOOOO's brazucas).

CX as a Service: é Infracommerce na B3

~ ecommerce all-in-one

Depois de alguns vai e vens, um possivel cancelamento e uma redução na faixa de preço incial, a Infracommerce tomou coragem e abriu capital na B3. O IPO, que teve apenas investidores institucionais (os peixe grandes), movimentou ~R$830 milhões e fechou em baixa de ~1.4%

Apesar de não estar tão presente no mundinho de startups, a empresa tem um portfólio grande de produtos para o varejo/ecommerce, que variam de plataformas de marketing, conteúdo, pagamento, logística e SAC - o chamado all-in-one - e aposta sua estratégia em 2 pilares do varejo:

  • Omnichannel: ou seja, você pode comprar algo no online, retirar na loja física, reclamar no facebook e receber um reembolso pelo whatsapp. Em outras palavras, a capacidade de estar presente e funcional em diversos canais diferentes.

  • White-label: ou seja, o usuário final nem percebe que está utilizando um serviço ou produto terceirizado. Em outras palavras, ao invés de um ecommerce criar o seu próprio SAC, seu proprio sistema de pagamentos, seu proprio canal de entrega... ele contrata apenas um provedor, e coloca sua própria bandeira.

Nas palavras de Kai Schoppen, o alemão co-fundador e CEO da empresa: "Somos uma Amazon while-label para empresas".

Pra Pensar:

O que mais?

  • Mercado Livre compra R$40 milhões em Bitcoin. Seguindo os passos da Tesla e da MicroAcquire, a empresa é a primeira da America Latina a utilizar expressivamente a criptomoeda como fundo de reserva.

  • SPAC da Valor Capital, ou seja, uma empresa pública, criada com missão de comprar uma empresa privada e levá-la ao mercado de capitais, mira no Brasil!

  • VTex faz aquisição de empresa americana de comercio na núvem para acelerar plano de expansão internacional (foco em USA e CA), meses depois de abrir escritório em Singapura.

  • E como notícia de fintech nunca é demais, a Baduk, que oferece crédito para MEI captou R$800k numa rodada pré-seed

  • Corretora Mexicana de Criptomoedas, Bitso, capta U$250mi e mira expansão, principalmente, no mercado Brazuca.

  • Facebook (e Instagram) optam por manter ban ao ex-presidente Trump - conte mais sobre o poder das redes sociais?

Join the conversation

or to participate.