💧 Shop The Show

Salve Droppers,

Hoje eu aprendi: que em comemoração ao Dia Internacional da Terra, 22 de Abril, o Spotify reconheceu a Natureza como uma artista por direito próprio. O que significa que os sons da natureza irão gerar royalties que serão convertidos para iniciativas de conservação do planeta terra!

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Meta vs Apple: a batalha dos headsets

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O novo influencer do pedaço, Mark Zuckerberg, foi para o Instagram anunciar a novidade da Meta: o licenciamento do sistema operacional que utiliza no seu óculos de realidade virtual/aumentada, Quest, para outros fabricantes. Os primeiros parceiros são a Microsoft/Xbox, a Lenovo e a Asus.

Mas o que fez Mark mudar de ideia? Oferecer um produto de hardware com qualidade superior aos da Apple é uma missão para poucos (Motorola vs. iPhone ou Surface vs. Macbook). Logo, ao invés de bater de frente com a Apple (Vision Pro vs. Quest), ao licenciar seu próprio sistema operacional, Mark se une a - potencialmente - todos os demais competidores do espaço em uma estratégia já empregada por outros:

• O Google compete com a Apple nos sistemas operacionais dos smartphones: Android vs. iOS.

• A Microsoft compete com a Apple nos sistemas operacionais dos computadores: Windows vs. macOS.

• A Meta, agora, decidiu competir com a Apple nos sistemas operacionais dos headsets: HorizonOS vs. visionOS.

Além do licenciamento, a Meta também anunciou mudanças na sua própria AppStore, o App Lab, que visa tornar mais fácil para desenvolvedores migrarem seus apps mobile para o HorizonOS.

Afinal de contas e apesar de todas as apostas - IA, Metaverso, Datacenters, GPUs - a Meta ainda é uma empresa de rede social que monetiza com ads - o que deve, um dia, também chegar nos headsets de VR/AR.

O que rolou mundo afora

• Nike: disse que está demitindo 740 funcionários corporativos enquanto corta US$ 2 bilhões em custos.

• DoorDash: o iFood americano, fechou uma parceria com a varejista de artigos para casa, Lowe's, e realizará vendas e entregas via app.

• Zipline: a startup dos drones autônomos fazendo entregas, atingiu o marco de 1 milhão de entregas realizadas via drones de emissão zero.

• Apple: comprou a startup de IA francesa, Datakalab, somando 34 aquisições em apenas 14 meses. O esforço de integrar IA nos seus produtos tá grande.

• X/Twitter: anunciou que em breve irá lançar seu próprio app para smart TVs.

• Perplexity: a startup desafiando a soberania do Google nas buscas online, captou nova rodada de U$62mi com um valuation de $1bi.

Shop The Show: assistindo e comprando

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Na semana passada falamos sobre o streaming Disney+ lançando canais ao vivo 24/7. Essa semana é a vez da Amazon Prime Video fazer o mesmo. Mas, diferente da TV a Cabo, os canais ao vivo usam a tecnologia “Shop The Show”, permitindo que os espectadores comprem conteúdo visto na tela da TV — por meio de um dispositivo móvel.

Tudo começou em 2019. O lançamento do Amazon Live, uma plataforma onde celebridades e influencers apresentam seus produtos favoritos, respondem perguntas e interagem com os fãs através de programas ao vivo. Conforme produtos aparecem na tela, os consumidores podem adicioná-los no carrinho de compras. Agora, o Amazon Live vira um canal no Prime.

Mas eles não são os únicos:

• Disney lançou o Gateway Shop, que envia aos espectadores infos dos produtos na tela através de pushs (sem precisar pausar).

• Walmart se uniu à NBCUniversal para colocar anúncios de compra no streaming do Peacock.

• TikTok Shop permite aos usuários comprar, tanto em feeds quanto lives, e espera faturar até U$17,5bi em vendas nos EUA este ano.

• Shopee, queridinha dos descontinhos BR, atingiu a marca de 100k vendedores habilitados e já realizou +20k lives commerce no seu app.

Live Shopping, como é chamado às compras interativas com vídeos, ainda é um baby, representando 2% do mercado de ecommerce e 0.3% do varejo. Mas bebês crescem. Este, por exemplo, deve triplicar até 2026, representando 20% das vendas totais de eCommerce e chegando a U$55bi.

O que rolou Brasil adentro

• Greg, a fintech mineira de soluções inteligentes de pagamento, levantou R$2mi em rodada liderada pela Hiker Ventures.

• DM, a financeira especializada em crédito para baixa renda, compra carteira de clientes da Credz.

• EcoTrace, a agritech da rastreabilidade de bovinos, frangos e algodão, capta ~R$2.5mi em rodada de crowdfunding na Captable.

• NewsCo, o app de notícias com inteligência artificial, capta rodada de R$1,6mi liderada pela Strive.

• LiveMode, a empresa de esporte e mídia por trás da CazéTV vende participação minoritária para a XP e General Atlantic.

• SkyOne, a startup de cloud computing, adquire a FWC, fornecedora de soluções de TI, por R$15mi.

Segurança, eficiência e sustentabilidade podem andar juntas

Apresentado por HPE

First things first: já falamos no Drop que o consumo de energia é uma das principais barreiras/preocupações das empresas tech. Em um mundo AI-first, a corrida por processamento de ponta só tende a intensificar - e assim como o impacto no planeta.

Mas nem tudo está perdido. Ainda temos um caminho para aliar inovação tecnológica com sustentabilidade, e a HPE Hybrid Cloud está mostrando o como. Recentemente, eles divulgaram uma parceria com os processadores Intel® Xeon® da 5ª Geração, que garantem desempenho aliado à eficiência energética - e estamos falando de aplicações intensivas, como IA, análise de dados e IoT.

Rippling: "a startup composta" de Parker Conrad

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O consenso do universo startupeiro da última década foi: encontre 1 nicho, resolva 1 problema para 1 perfil de cliente e, você será recompensado.. O resultado? Empresas precisaram contratar dezenas de soluções por cada área.

Time de Vendas? Usando Outreach, Zoom, Calendly, LinkedIn Navigator, Gong, ZoomInfo, Clearbit, DocuSign, ManyChat, etc…

Mas se depender de Parker Conrad, founder da Rippling, a abordagem focada está desatualizada e a nova regra é a das Startups Compostas: uma startup, resolvendo múltiplos problemas para vários segmentos/departamentos.

Time de RH, Financeiro, Ops, TI? Todos usando Rippling!

Essa estratégia fez a Rippling crescer +100x nos últimos 4 anos, saindo de uma receita anual recorrente de $3mi em 2019 para $350mi em 2023. O segredo? A sua tese de expandir para além de uma solução focal para uma global:

• RH: concorre com Gusto, Zenefits, Namely, ADP, Paychex.

• Identidade: concorre com Okta, OneLogin, LastPass, OnePassword.

• Gestão de dispositivos: concorre com JAMF, MSFT.

• Gestão de despesas: versus Ramp, Brex, Expensify, Navan, Concur.

• Recrutamento: concorre com Greenhouse, Lever, Jass.

• EOR: contra Deel, Remote, Papaya.

O resultado é que, a frequência que a Rippling consegue ganhar deals de seus concorrentes, é de 31-70% das vezes. Já para o cliente final, a vantagem de escolher a Rippling pode ser medida pela economia em número de funcionários: empresas com 501-1000 funcionários mantêm até 20 funcionários a menos do que a concorrência.

Com essa tese, a startup acaba de finalizar a rodada série F, liderada pela Coatue, e com um valuation de $13.4bi.

Contra dados não há argumentos

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