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💧 IA reativando Energia Nuclear
+ Intel, o alvo sexy do momento
Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi: que cerca de 70% da eletricidade da França é gerada através de energia nuclear.
No drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
Intel, o alvo mais sexy do momento
Cards Against Humanity vs. SpaceX e Trump
LoveFrom, de Jony Ive
Chatbots revivendo a Energia Nuclear
Intel: o alvo mais sexy do momento
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Na semana passada contamos sobre os planos da Intel para mudar a direção do seu navio e impedi-lo de afundar. Depois de ler o Drop, alguns dos principais players do mercado decidiram posicionar suas peças e fazer suas ofertas…
Qualcomm, também fabricante de chips e principal rival americana, abordou a Intel sobre a possibilidade de adquiri-la. Neste ano, enquanto a Intel perdeu ~50% de valor chegando aos $93bi de valor de mercado, a Qualcomm subiu ~35% chegando ao $163bi de valor. Uma oferta formal ainda não foi apresentada e, qualquer acordo desta magnitude, potencialmente chamaria atenção dos órgãos reguladores.
Apollo Global, uma das maiores gestora de ativos e investidora americana, também sentiu o cheirinho de oportunidade e se ofereceu para fazer um investimento de até U$5bi na Intel em troca de ações da empresa.
Essa não seria a primeira dança entre as duas, já que a Apollo já vai adquirir uma participação de 49% na joint venture da Intel na Irlanda por U$11bi.
Apesar de estar atrás na corrida do ouro da inteligência artificial, a Intel ainda é uma das únicas empresas americanas, com fábricas e patentes nacionais, puxando para que a fabricação de chips seja feita dentro das fronteiras americanas. Uma recuperação da Intel seria uma das reviravoltas mais fortes da história...
LoveFrom, de Jony Ive
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Sir Jony Ive é, possivelmente, o designer mais influente desta geração. Foi Chief Design Officer na Apple por 27 anos, onde liderou os projetos do iMac, iPod, iPhone, iPad, Watch. O astro do rock design saiu da Apple para trilhar seu próprio caminho e deu vida ao studio de design e criação, LoveFrom.
Jony não é o tipo que precisa de logo de clientes no site, sua história fala mais alto que qualquer depoimento e o permite cobrar incríveis $200 milhões de dólares por ano pelos serviços. Depois de 5 anos dentro do casulo, ele quebrou o hiato e revelou como tem dividido seu tempo: (1) projetos por amor, (2) projetos para clientes, (3) projetos próprios:
Imóveis: comprou meio quarteirão de prédios e casas em San Francisco, na Jackson Square, por ~U$90milhões para se tornar a sede criativa da LoveFrom.
Met Gala: se tornou copresidente de um dos maiores e mais luxuosos eventos beneficente do mundo.
Star Wars: ajudou o diretor JJ Abrams a criar um novo sabre de luz para o próximo filme da saga.
Família Real: participou da criação de um emblema de coroação para o Rei Charles III.
Moncler: a marca Italiana de moda de luxo também desenvolveu uma jaqueta com um único pedaço de tecido, sem costuras.
Ferrari: a primeira tela touch-screen para o primeiro carro elétrico da montadora.
Airbnb: redesenhou o sistema de avaliação e introduziu os ícones tridimensionais.
Apesar de todos esses projetos que parecem sonho de qualquer designer, talvez o mais promissor seja sua empreitada com Sam Altman, que visa desenvolver um novo dispositivo - ainda sem definir o que, nem quando, nem como - centrado em inteligência artificial.
O que rolou mundo afora
TSMC e Samsung: estão explorando a construção de mega-fábricas de chips de até U$100 bilhões nos Emirados Árabes Unidos.
LinkedIn: está usando seus dados e conteúdos para treinar sua IA, mas usuários podem dar opt-out.
Alibaba: a gigante do ecom chinesa fecha parceria com a Nvidia para colaborarem em uma solução de direção-autônoma.
+200 atualizações e um Breeze para reinventar o marketing
Oferecimento HubSpot
Depois de constatar, no estudo “O Estado do Marketing no Brasil”, que integração e baixa precisão de dados eram dois dos aspectos mais críticos na tomada de decisão em casos de uso de IAs. A HubSpot pensou:
"E se a gente conectar todos os dados dos clientes em um só lugar, gerar insights acionáveis personalizados e aproveitar para integrar com ferramentas de IA para eles irem direto para aplicação?"
Assim nasceu o Breeze! Um panorama completo dos seus clientes, com segmentações para impulsionar crescimento, go-to-market e ferramentas de IA para entregar mais personalização. Tem o Breeze Copilot e o Breeze Intelligence!
Foram +200 atualizações nas ferramentas atuais de marketing e conteúdo com um único plano: reinventar o marketing. Confira tudo diretamente do INBOUND 2024.
Cards Against Humanity vs. SpaceX e Trump
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Em 2017, a empresa por trás do jogo de cartas Cards Against Humanity decidiu agir contra a decisão do então presidente americano, Donald Trump, de construir um muro na fronteira dos EUA com o México. A estratégia foi:
Criar uma campanha que seria financiada por apoiadores
As doações de $15 de 150.000 pessoas captaram +U$2 milhões
Comprar lotes de terreno onde seria construído o muro
Tornar o mais demorado e caro possível para Trump construir seu muro
O plano estava em andamento, as terras compradas, as placas colocadas… até um outro personagem aparecer em cena: a SpaceX.
A empresa de Musk também comprou lotes ao redor da área para construir e lançar seus foguetes. Aparentemente, usou as terras da Cards Against Humanity como depósito do que chamam de lixo espacial. Agora, a empresa está processando a SpaceX pelo uso indevido das suas terras, buscando $15mi em danos. Veja as fotos e o depoimento oficial da CAH.
O que rolou Brasil adentro
noodle, a fintech que quer ser a plataforma financeira completa dos influencers e criadores, capta R$5mi com a gestora QED.
X, apresentou uma representante legal ao STF e começou a cumprir com as ordens de bloqueio de contas e pode voltar ao ar em breve.
G4, sob nova direção. Tallis Gomes deixa o cargo de CEO, é afastado do conselho da Hope e, no seu lugar, assume a ex-CFO Maria Isabel Antonini.
Chatbots se tornaram a salvação da Energia Nuclear
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Quem diria que as namoradas virtuais de IA seriam as grandes responsáveis por trazer de volta a cancelada produção de energia nuclear?
"O que aconteceu? Me conta.."
1) Ter acesso a quantidades absurdas de dados parecia ser o maior gargalo que as big-techs enfrentariam para treinar seus modelos de IA.
2) Depois de raspar toda a internet, o gargalo se mostrou conseguir chips de IA suficientes para processar e treinar os algoritmos.
3) Com os dados e chips em mãos, as big techs mudaram o foco para a construção de datacenters capazes de prover toda infra-estrutura necessária.
4) Agora, com dados, chips e datacenters garantidos, um novo gargalo aparece na lista de prioridades das big techs: energia limpa!
"Mas porque tanta preocupação com energia assim, Drop?”
Uma busca na web, alimentada por IA, pode exigir de 5-10x mais energia do que uma busca normal.
Um email de 100 palavras escrito pelo ChatGPT consome cerca de 1 garrafa d'água para ser produzido.
As estimativas de quanta energia exigirá dentro de alguns anos variam entre o equivalente ao consumo anual de energia da Argentina e o da Índia.
Como boa parte das big techs assumiram compromissos para reduzir suas emissões de carbono, encontrar ou produzir energia limpa para abastecer tudo isso não tem sido uma tarefa fácil.
A construção de usinas solares, eólicas e geotérmicas não acompanham a velocidade demandada pelos famintos chatbots de IA. Logo, a saída tem sido (1) queimar combustíveis fósseis e (2) compensar a emissão com energia nuclear.
É por isso que:
→ A Microsoft acaba de fechar um contrato para reabrir a usina nuclear Three Mile Island e comprar a energia nuclear produzida pelos próximos 20 anos, com uma estimativa de investir U$800mi/ano ou U$16bi.
→ A Amazon já comprou um data center na Pensilvânia totalmente movido a energia nuclear, e ainda está negociando a energia nuclear de outra usina e contratando para posição de "engenheiro nuclear".
→ A Apple decidiu classificar energia nuclear como energia limpa e incluí-la nas suas metas de ESG para 2030.
→ Sam Altman, Bill Gates, Jeff Bezos, Sergey Brin e outros bilionários investiram em startups prometendo desvendar os mistérios da fusão nuclear.
Anteriormente, quase metade do custo da eletricidade para o consumidor era alocada para distribuí-la onde e quando ele quiser. Agora, os data centers de IA estão mudando essa dinâmica, já que precisam de centenas de megawatts de energia em um só lugar.
Contra dados não há argumentos
via MarketDataForecast
via iea
Stats do dia
Pesquisadores estimam que se os Estados Unidos aproveitassem seus resíduos nucleares para produzir energia, poderiam abastecer a nação durante 100 anos.
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