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💧 O "épico" fim da Taxa Apple
+ nepo baby nas startups + o plano de Zuck

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Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi que a Amazon conquistou o direito de produzir uma série de O Senhor dos Anéis sem apresentar uma história específica ao Espólio de Tolkien – entidade que gere direitos e IPs do autor. Em vez disso, a Amazon prometeu trabalhar em estreita colaboração com a organização para "proteger o legado de Tolkien", algo que o Espólio considerou impossível de fazer com a Netflix e a HBO.
No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
• Apple: o fim do imposto da App Store
• Nepo baby: a herdeira empreendedora autônoma
• Meta: o plano de dominação global de Zuck

APP STORE
O fim da taxa Apple

Quase todas as transações que acontecem na App Store são submetidas a uma taxa que varia de 15-30%. Pode parecer pouco quando lembramos que o preço médio de um app ainda é de US$ 1, mas na escala da Apple isso se transforma em estimados até US$ 125 bilhões em receita anual.
Agora, se depender de uma nova decisão judicial, a mamata vai acabar e a Apple vai precisar tirar a cerca elétrica da sua loja de aplicativos.
O “pedágio” existe desde o início da App Store, mas passou a ser muito mais relevante com a popularização dos smartphones e, é claro, com a prática cada vez mais comum dos IAPs (in-app-purchase)
A decisão é fruto de uma ação judicial que a Epic (dona do Fortnite) lançou contra Apple em 2021, acusando a empresa de práticas anticompetitivas ao cobrar taxas abusivas – o que no fim das contas reduz as margens das desenvolvedoras.
A Apple já tinha sido proibida de impedir compras de apps fora da loja, mas achou uma brecha e passou a cobrar 27% dessas transações. Agora, é proibido até disfarçar o pedágio. A empresa não pode:
Impor “qualquer comissão ou taxa sobre compras que os consumidores fizerem fora de um aplicativo”.
Restringir o estilo, a formatação ou o posicionamento de links dos desenvolvedores para compras fora de um aplicativo.
Bloquear ou limitar o “uso de botões ou outras chamadas para ação”.
Interferir na decisão dos consumidores de sair de um aplicativo com qualquer coisa além de “uma mensagem neutra informando os usuários de que eles estão acessando um site de terceiros”.
Na prática: a taxa da compra de apps continua valendo, mas as IAPs (mesmo em apps grátis) agora podem ser feitas em ambientes separados da App Store. A mudança é uma vitória épica da Epic, que o CEO Tim Sweeney comemorou com a promessa e levar o Fortnite aos iPhones dos EUA novamente.
Não só os desenvolvedores de games (que contam por ~50% das transações da App Store) têm motivos para comemorar. As fintechs (Stripe, PayPal, Adyen) também vão se beneficiar com maiores margens nos pagamentos acontecendo através de seus produtos.
PS: As decisões judiciais são válidas para o território Europeu e Americano. Por enquanto, nós brazucas continuamos mordendo a maça – ou vice-versa.
PS2. A Apple já disse que vai recorrer.
STARTUPS
A nepo baby Gates virou startupeira

Quando você é filha de um dos homens mais ricos do mundo (Bill Gates) e namorada do neto de um dos maiores cantores do mundo (Paul McCartney), não ser taxada de nepo baby é quase impossível – mesmo que o pai bilionário decida deixar “apenas” 1% de sua fortuna para os filhos.
Mas contra todos os rótulos – e oportunidades de aposentadoria instantânea –, a caçula Phoebe Gates está lançando sua primeira startup: a fashiontech Phia!
A startup promete revolucionar a experiência de compras online através de uma extensão de navegador. Como funciona? Ao escolher um produto, o usuário recebe comparações de preços entre milhares de sites, tanto para modelos novos quanto usados. Ela também permite a criação de moodboards ao melhor estilo Pinterest.
Phoebe Gates, que tem 22 anos, inicialmente não seguiu os passos tecnológicos de Bill e se formou em Biologia Humana em Standford. Depois se juntou com Sophia Kianni (ativista climática e “30 under 30”) para captar sua primeira rodada de investimentos e lançar a Phia no mercado.
A empresa conseguiu levantar +US$ 500k em venture capital e nenhum centavo veio de Bill Gates.
MUNDO AFORA
Ford: apoiou as decisões tarifárias do presidente Trump e decidiu estender o benefício de "preço para funcionários" para todos clientes até 4 de Julho.
Tesla: viu suas ações afundarem +4% depois que o WSJ afirmou que o conselho estava buscando um novo CEO – o que foi desmentido por Musk.
Nvidia: foi até a Casa Branca para anunciar que vai investir US$ 500 bilhões para fabricar seus chips de IA nos Estados Unidos.
Visa: fechou uma parceria com a Bridge da Stripe para lançar cartões vinculados a stablecoins na América Latina.
Microsoft: cresceu sua receita trimestral em 13% na comparação anual e superou as expectativas ao faturar US$ 70,07 bilhões.
Spotify: cresceu o número de assinantes premium em 12% e o número de usuários ativos mensais em 10%, mas perdeu 22% da sua receita publicitária.
Apple: fechou os primeiros 3 meses do ano com US$ 95,4 bi em receita e avisou que as tarifas podem impactar em até US$ 900 mi no próximo trimestre.
Amazon: particularmente puxada pela vertical de ads (que cresceu 19%), o maior ecom do mundo registrou US$ 155,67 bi de receita no trimestre.
![]() | O iFood pediu 3 startups O maior aplicativo de delivery de refeições no Brasil não quer ser apenas um aplicativo de entrega, quer ser um hub de soluções completo para os parceiros. Para isso, está tirando a onça do bolso para investir em 3 startups estratégicas:
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DROP BY ON
Por trás da tecnologia LightSpray™

Sim, esse robô cria um cabedal. Em apenas três minutos.
Por décadas, a indústria esportiva adotou um processo de várias etapas para criar calçados para seus atletas e fãs. Enquanto o mundo se movimentou para automatização, o setor enfrentou dois principais desafios:
(1) Robôs para fabricação eletrônica não funcionam bem com os materiais macios utilizados nos tênis.
(2) Os clientes querem muitas opções de modelos e as fábricas automatizadas não suportam tanta variedade de processos.
Mas a LightSpray™ muda tudo. Criada pela On, lá na Suíça, essa tecnologia rompe com os métodos convencionais de fabricação de cabedais para tênis de performance, e permite que todo o processo seja automatizado por um braço robótico, em uma única etapa de meros três minutos.
O resultado?
Design fino com um material ultraleve e sem costuras, com ajustes e suporte excepcionais tornando-o ideal para quem quer melhorar a performance na corrida.
Menos desperdício e 75% menos emissões de CO₂, movendo o setor em direção a um futuro mais sustentável e circular.
Veja todos os detalhes por trás desta tecnologia clicando aqui.
BRASIL ADENTRO
Zapia, o assistente pessoal de IA para brasileiros, capta rodada de US$ 7,25 milhões liderada pela Prosus Ventures.
Fin-X, a healthtech que reduz filas de cirurgia com sua plataforma de agendamentos, capta rodada de R$ 14 mi com a Headline, XP e Domo.vc.
IDX Brasil, a ferramenta all-in-one de gestão imobiliária, capta rodada de R$ 1 mi com grupo de investidores e aumenta valuation para R$ 10 mi.
Claro, a operadora de telefonia, anuncia parceria de R$ 40 mi para pesquisas de IA e 5G com USP e Fapesp.
Clara, a solução de gestão de gastos corporativo, capta U$ 80 milhões de investimento em equity e growth funding para acelerar na América Latina.
Doc9, a legaltech que gere certificados e usa IA para otimizar rotinas de advocacia, capta rodada de R$ 35 mi com a Headline.
STATS RELEVANTE
US$ 1,4 trilhão
é quanto Mark Zuckerberg prevê que a $META irá gerar em receita com IA generativa até 2035.
META
O plano de dominação global de Zuck

img via MarketWatch
Mark Zuckerberg deu uma pausa nas lutas e nos podcasts para ir explicar para Wall Street de onde vêm e para onde vão os US$ 42,3 bilhões (+9% ano/ano) que a $META gerou de receita no último trimestre.
Para os descrentes que achavam que a família de apps estava indo de mal a pior, surprise: o tempo gasto no Facebook aumentou 7%, no Instagram em 6% e no Threads em 35%, gerando a média de impressionantes de 3.4 bilhões de usuários ativos por dia (DAU).
Mas para além dos números, todos as cartas da estratégia de dominação mundial de Zuck estão no tabuleiro – e envolvem inteligência artificial, é claro:
Uma fonte (quase) inesgotável de dados para treinar os modelos.
Não têm a necessidade de monetizá-los diretamente.
Abriu o código-fonte para contar com a colaboração da comunidade
Distribuição nativa para bilhões de usuários globais através de seus apps.
Acesso aos seus dados sociais (preferências, contatos, hábitos, relacionamentos, conexões, localizações, frequências, etc).
Hoje, dá pra fazer a mesma pergunta em vários apps de IA e receber respostas bem parecidas. Mas à medida que esses assistentes ganham memória infinita — e começam a entender quem é você e qual a sua história — a personalização entra em um nível que, convenhamos, só a $META consegue entregar (por enquanto).
Para finalizar, a peça central da estratégia é mover as IAs das telas online para o mundo físico, unindo o universo dos apps sociais com a inteligência artificial. Como? A pode estar na sua cara – se você usar óculos, pelo menos.
Da mesma forma que os celulares deram lugar para os smartphones quase que da noite para o dia, Zuck está confiante de que agora eles darão lugar para os ai-smart-glasses.
A Meta e seus óculos inteligentes feitos com a Ray-Ban viram as vendas triplicarem e os usuários ativos mensais crescerem em 4x com a segunda geração do produto. A terceira é esperada ainda para 2025.
Afinal, pelo menos 4 bilhões de pessoas já usam óculos, basta torná-los inteligentes para que o usuário possa substituir todas as telas (TV, computador, laptop, smartphone) por hologramas individuais – ninguém disse que vai ser fácil.
Contra dados não há argumentos

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Nem o Zuck pode ver por trás de protetores de webcam. E se você nunca pensou em comprar, o Drops pode mandar um para sua casa se você participar da nossa campanha de indicações. Esse e vários outros brindes você desbloqueia ao indicar o Drop para seus familiares, amigos, colegas… e até desafetos. É só clicar no botão abaixo, pegar seu link e mandar pra geral.

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