• TechDrop
  • Posts
  • 💧 Dirigir para viver, marketing para crescer!

💧 Dirigir para viver, marketing para crescer!

+ Eu vos declaro, eMarido e eMulher + O que rolou mundo afora e Brasil adentro.

Bom dia, droppers!

Sacola de papel do McDonalds por U$300? Hamburguer de U$1 saindo por $36? Copo oficial do Mc por $74?

É o que acontece depois que a rede de fast food fechou suas 800 lojas na Rússia, um dos país que mais consumiam seus produtos no mundo, responsáveis por ~8% da receita global.

Na edição de hoje:

Vamos lá?

Dirigir para viver, marketing para crescer!

formula 1, netflix, redbull, netflix, oracle, google

Pré-clímax: Há 7 anos atrás, a Fórmula 1 tinha um valuation de ~$4 bilhões, o seu público-alvo era formado principalmente por adultos ou idosos europeus com alto poder aquisitivo - os únicos que acordavam às 5h da manhã em um domingo para assitir TV.

Clímax: Tudo isso começou a mudar quando, em 2016, através de uma manobra financeira complexa (um mix de débito, emissão de novas shares, compra da empresa matriz e grana), a Liberty Media comprou os direitos da F1 por meros $301 milhões.

Resolution: seis anos depois e a Fórmula 1 é um gigante de $13 bilhões (325% de crescimento), seu público-alvo engloba desde donas de casa americanas à estudantes na América Latina, e recentemente caiu nas graças das startups do vale do silício:

  •  Salesforce, a startup dona do CRM premium mais usado no mundo e baseada em San Francisco, está para anunciar uma parceria com a F1 no valor de U$100 milhões ao longo de 5 anos.

  • Qualcomm, uma das maiores fabricantes de chips para celular dos EUA anunciou uma parceria estratégia de tecnologia com a Ferrari e se tornou fornecedora exclusiva de tecnologia para as equipes de corrida e eSportes.

  • Google, fechou um patrocínio direto com a equipe de corrida McLaren, e vai colocar a logo do android nos carros e as cores do google chrome no volante dos carros - além, claro, do time de eSports.

  • Oracle, colocou asas e construiu uma parceria joint venture com a Red Bull (que ganhou o último campeonato) no valor de $500 milhões que inclui um novo nome para equipe - Oracle Red Bull Racing - um time unificado e os produtos da Oracle implementados no treinamento e gestão da equipe.

De corridas e pilotos, para episódios e atores

O motivo do sucesso foi, principalmente, uma jogada de marketing brilhante que permitiu que a F1 entrasse no maior mercado de esportes do mundo, os EUA.

Dois anos depois de comprar a F1, a Liberty Media fechou um contrato com a Netflix para produção de uma série que mudaria para sempre o futuro da competição.

A F1, que sempre foi um show para dentro do autódromo, se tornaria um show que expande para muito além das pistas… apenas 20% do tempo da série é formado por corridas, de fato. Os outros 80%, são histórias pessoais, disputa entre os pilotos, disputa entre os times, a rivalidade da torcida, os conflitos das narrativas e o combate nas pistas. O resultado:

  • 40% de aumento dos telespectadores americanos nas corridas;

  • 7 entre as 10 corridas mais assistidas da história da F1;

  • A corrida com maior público da história, 400k, no US Grand Prix em Austin;

  • 73 milhões de novos fãs de F1;

Quer mais? A F1 é paga pela Netflix pelos direito de produção. Em outras palavras, eles RECEBEM para produzir o melhor e maior comercial da história do esporte.

Compartilhe pelo WhatsApp, pelo Twitter, pelo LinkedIn ou pelo Facebook mesmo!

O que rolou mundo afora

  • Okta: a startup responsável pelo login e autenticação de boa parte da internet, reportou uma violação de segurança que pode afetar milhões de outras startups e usuários finais..

  • Ramp: a fintech de cartões de crédito para startups e automação dos processos financeiros, capta nova rodada a um valuation de $8.1bi e se torna o SaaS mais rápido a cruzar a linha de $100mi em receita.

  • Berkshire Hathaway: o conglomerado do Warren Buffet, que já é dono de empresas como Geico e Duracell, e possui grandes investimentos em Coca-Cola, Apple e Amex, assinou intenção de compra da seguradora Alleghany por $11.6bi em dinheiro.

Eu vos declaro, eMarido e eMulher.

metaverso, casamento, outback, heineken, B3, qualcomm, JPMorgan

Se por um lado, o meio corporativo anda pirando com as possibilidades do que fazer dentro do metaverso:

  • Heineken lança cerveja digital no metaverso

  • B3 lança ETF com foco em moedas digitais do metaverso

  • Qualcomm lança fundo de $100mi para investir em startups do metaverso

  • O JPMorgan compra um terreno virtual na Decentraland e colocou um avatar do seu CEO, Jamie Dimon, junto com um tigre e instruções sobre smart contracts

Por outro, o meio privado social não está ficando para trás: esta semana rolou o primeiro casamento virtual de brasileiros no metaverso.

  • A apresentadora da CNN, Rita Wu e André Mertens, são os pombinhos que “subiram no altar”

  • O local escolhido foi a Decentraland, e uma igreja virtual foi construída em parceria com o Outback Steakhouse.

  • A aliança, claro, feita de diamantes digitais, tem seu preço atrelado a um criptoativo que segue a cotação da pedra real do mundo físico.

  • O orador da cerimônia foi o filósofo e historiador Leandro Karnal - aquele de verdade mesmo.

  • Uma coleção de mil NFTs foi criada para serem distribuídas como lembrança aos convidados.

  • A oficialização do matrimônio foi feita por um smart-contract.

  • Claro que, todas as despesas foram pagas usando criptomoedas.

E, conforme a Netflix vem mostrando, nunca deixe a oportunidade de criar uma série passar despercebida. Aproveitando a oportunidade, já que Rita é uma funcionária, a CNN embalou sua vertical focada no metaverso (CNN Soft) e vai lançar uma websérie com os bastidores do casamento e um metacast (podcasts do metaverso).

Compartilhe pelo WhatsApp, pelo Twitter, pelo LinkedIn ou pelo Facebook mesmo!

O que rolou Brasil adentro

  • Dream2B, a venture builder fazendo a ponte entre o ecossistema de startup do Canadá e o Brasileiro, ajudando na internacionalização das empresa, capta U$10milhões em rodada liderada pela Victory Square.

  • nocnoc, a startup conectando vendedores internacionais à marketplaces locais, capta seed round de U$7mi em rodada liderada pela Mouro Capital e Quona Capital.

  • Rainbow Money, o banco digital voltado para o público LGBTQIAP+, capta rodada de valor não divulgado, liderado pelo Grupo Nexxees.

Contra dados não há argumentos

Status do dia

R$17 bilhões = é o montante que será investido pela Mercado Livre no mercado nacional no ano de 2022, um valor 70% maior do que o ano interior.

Reply

or to participate.