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Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi: que entre 1970-90, o vestibular para a UERJ e para UFRJ acontecia no Maracanã. Dezenas de milhares de estudantes candidatos faziam as provas nas arquibancadas, sentados lado a lado, usando o espaço das pernas como mesa.
No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
• Microsoft: atraindo GenZ para o Copilot
• Trending: faça coisas que não escalam
• Gamma: o PPT killer
• Stats: US$ 50 bi do Reels
• Safe On Orbit: congestionamento no espaço
• Contra Dados Não Há Argumentos: breakeven da OpenAI e Anthropic

IA
Microsoft: atraindo GenZ para o Copilot

A Microsoft e seus produtos não são exatamente símbolos de juventude. Pelo contrário, são sinônimos de grandes empresas enterprise e da complexidade corporativa. Mas isso não impediu a gigante tech de tentar ser cool com a sua nova campanha de influencers GenZ para o Copilot.
Com autoridade entre os baby boomers e dificuldade de se conectar com os Under 30, a Microsoft pediu socorro fechou uma série de parcerias com celebridades online como @AlixEarle (24 anos e +12 mi de seguidores), @BranFlakezz (1,7 mi de seguidores), @Brigette, Danielle Pheloung e outros.
O motivo da harmonização facial campanha de rejuvenescimento da Microsoft é claro:
ChatGPT da OpenAI: lidera o mercado com 800 milhões de usuários ativos semanais.
Gemini do Google: vem na sequência com 650 milhões de usuários ativos mensais,
Copilot da Microsoft: possui apenas 150 milhões de usuários mensais,
Usando influencers da nova geração, a Microsoft também quer furar a bolha (não aquela) e ampliar o uso do seu chatbot de IA para além do mundo corporativo. Como o chefe Mustafa Suleyman escreveu recentemente: o objetivo da empresa é uma “IA que te ajuda a pensar, planejar e sonhar”.
Enquanto o uso B2B se concentra em:
→ organizar grandes quantidades de informações
→ resumir teleconferências
→ buscar informações e realizar comparações
Os usos do B2C mostrados nos vídeos são:
→ Se eu morresse, ainda teria que pagar as faturas do meu cartão de crédito?
→ Me ajude a criar looks inspirados nos anos 70 e 80 para a Semana de Moda de NY
→ Como parecer mais jovem?
A estratégia tem funcionado e a Microsoft planeja expandir as campanhas com mais influencers. A pergunta que fica é: quanto tempo até que ela crie a/o próprio influencer de IA?
QUICK DROPS
Mundo Afora
X: lançou o Bangers, uma curadoria dos posts com mais engajamento (likes, views, retweets, bookmarks) do mês, com direito a selo especial de Banger.
Burger King vendeu a maior parte de seus negócios na China para uma private equity, na esperança de que a nova joint ajude a rede a crescer no país.
Apple: removeu os aplicativos de encontro para o público gay da AppStore chinesa a pedidos do governo de Pequim.
SoftBank: vendeu todo o restante da sua participação na Nvidia para investir na OpenAI, que vai usar o capital para comprar mais chips da Nvidia (?!)
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Dizendo “não” à fidelidade eterna
Oferecimento Fluke
Calma, galera! Não é nada contra a monogamia, não… Só se for a das juras de amor eterno entre a sua empresa e alguma operadora.
Gostou da ideia de abrir essa relação? A Fluke chegou pra questionar os padrões! Não tem planos de fidelidade nem letras miúdas, mas tem pacotes empresariais flexíveis, que se adaptam ao tamanho e ritmo do seu negócio.
Tudo isso sendo 100% digital e com cobertura nacional. Conheça a Fluke!

Do Things That Don't Scale
O icônico conselho de Paul Graham para as startups (“faça coisas que não escalam”) foi elevado a outro patamar por uma startup (Fireflies AI) que fingiu ter um produto de IA até chegar no US$ 1 bilhão de valuation.
Segundo o próprio CEO, o esquema MVP funcionava assim:
→ Clientes contratavam a startup para IA criar sumários e notas da reunião.
→ Ao ingressar em uma videoconferência, um usuário supostamente de IA entrava
→ Ao invés de uma IA, os founders da startup ouviam a conversa e tomavam nota
→ Dez minutos depois, enviavam as notas feitas manualmente ao contratante
Os fundadores cobravam US$ 100 pelo produto de IA – que na verdade era um serviço prestado manualmente por eles mesmos – e repetiram o processo por centenas de vezes até juntarem o suficiente para pagar o aluguel do Vale do Silício.
E não, nenhum super investigador descobriu a fraude – o próprio founder assumiu no LinkedIn!
Quer acesso a uma ferramenta de IA que entrega realmente mais inteligência pro seu processo? A Elephan.ai é a sua próxima parada! Além de atualizar automaticamente seu CRM a partir de cada call, ela ainda gera insights pra todo o time de Receita. Empresas como Vinci Society, Onfly e Drops (sim, nós!) testaram, aprovaram e implementaram
APPS
Gamma: o power point da era da IA

O PowerPoint foi criado antes mesmo do primeiro site, em 1987. Desde que a Microsoft comprou a ferramenta por US$ 14 milhões, ela virou sinônimo de apresentações. Agora, uma “pequena” startup low-profile quer desafiar esse império: o Gamma.Design, que já é a startup de produtividade que mais cresce desde a Notion.
O que começou como uma ferramenta de apresentação aprimorada agora é uma máquina de execução eficiente😀
70 milhões de usuários;
+600 mil assinantes pagantes;
US$ 100 milhões de receita recorrente anual (ARR);
1 milhão de apresentações/slides/posts por dia;
US$ 2,1 bilhões de valuation pela a16z
A startup ignorou o playbook tradicional das startups de IA (levantar rios de capital → contratar centenas de funcionários → talvez atingir a profitabilidade) e seguiu o caminho oposto: pouco capital externo, crescimento saudável e um time que cabe em uma pizzaria.
Essa estratégia ficou famosa com as startups “zebra”, que surgiram com modelos de crescimento que dependem menos de captações milionárias. Ou seja: bem diferentes do “foguete não dá ré” (tirando o do Elon Musk) dos unicórnios.
Hoje a startup, que é lucrativa, tem apenas 50 membros, numa média de US$ 2 mi de receita por funcionário, além de ter mais dinheiro no caixa gerado com clientes do que capital externo com investidores.
QUICK DROPS
Brasil Adentro
Benefício educação ILIMITADO*: dar acesso a +26 mil cursos em +100 instituições renomadas nunca foi tão fácil. A Unico Skill leva o aprendizado contínuo para dentro da sua empresa – com ROI de 4X e maior retenção de talentos. Clique aqui e conheça a plataforma.
SumUp, a fintech global com forte presença no Brasil (das maquininhas brancas), captou R$ 850 milhões em dois FIDC – é a 7a operação em 5 anos.
Tensec, a outra fintech de serviços financeiros cross-border, capta rodada de ~R$ 320 milhões com a Upper90 Capital Management.
Mêntore, o banco digital nordestino, contratou a UBS BB para um IPO de até US$ 2 bi na Nasdaq ainda em 2026.
Youtube Shopping chegou no Brasil em parceria com o Mercado Livre e vai permitir que creators direcionem a audiência para sites de anunciantes.
*Conteúdo de marca parceira
STATS
US$ 50 bilhões
é quanto a Meta projeta faturar em publicidade este ano com Reels no Instagram.
A funcionalidade foi lançada há 5 anos em resposta ao crescimento do TikTok e começou a ser monetizada há 3,5 anos. Sim, foi de 0 a US$ 50 bilhões em 3,5 anos.
Somente nos últimos 12 meses, o consumo desse formato cresceu em 30%. Somado as melhorias nos algoritmos de recomendação, o império de Zuck tem crescido sua taxa de execução (anual run rate) rapidamente:
T3 2020: $0
T2 2022: US$ 1 bilhão
T3 2022: US$ 3 bilhões
T2 2023: US$ 10 bilhões
T3 2025: US$ 50 bilhões
Para fins de comparação, o valor arrecadado com anúncios no YouTube é de US$ 41 bilhões. Já a receita total anualizada da Netflix é de US$ 46 bilhões.
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E-commerce sem drama (nem na Black Friday)
Oferecimento edrone
A galera do e-commerce conhece o drama: você investe em tráfego, mas os carrinhos ficam pelo caminho e os clientes somem sem deixar rastro. A boa notícia? Não precisa ser assim.
A edrone entra em cena como o CRM e Automação de Marketing feito sob medida pra lojas online — sem função desnecessária e ajudando você a recuperar vendas, engajar clientes e criar campanhas. (spoiler: o plano Free já libera todas as funções)
E pra quem quer se preparar pra Black Friday, na terça-feira (18) tem um treinamento gratuito da edrone sobre como vender usando o WhatsApp integrado à jornada — com case prático (sem enrolação). Inscreva-se aqui!
ESPAÇO
Safe on Orbit: cuidando do trânsito espacial

Não é só na marginal Pinheiros às 18h que o trânsito está caótico. Com milhares de satélites em órbita, o planeta Terra também precisa de fiscais no tráfego espacial pra evitar acidentes. E é aí que entra em cena a deeptech brazuca Safe On Orbit!
Com nações (EUA, China) e bilionários (Musk, Bezos) lançando e retornando foguetes num ritmo sem precedentes, a Terra já acumula +10.000 satélites em órbita – um número que pode até triplicar nos próximos 5 anos. E se tem mais satélites, tem mais chance de um furar o cruzamento acertar o outro.
Foi essa sacada que Luis Fellipe Alves, ex-estagiário da AEB (Agência Espacial Brasileira) e formado como engenheiro espacial pela UnB, se juntar a Guilherme Marcos Neves, engenheiro aeronautico pela UNESP e Mestre pelo Inpe para criar uma das primeiras deeptechs espaciais latino americanas.
“Quem falava de sustentabilidade no Espaço no Brasil a 2 anos atrás era chamado de louco. Hoje estamos prontos para crescer e nos tornarmos juntos um Cosmos livre de colisões”. (Luis Felipe, CEO da SSO.)
A Safe on Orbit usa o sistema proprietário COSMOS (Collision Safety Management Orbital System) que monitora milhares de objetos em órbita, calcula risco de impacto com até cinco dias de antecedência e emite alertas automáticos para as operadoras de cada um.
Ela é também a primeira startup da América do Sul a se tornar membro da Federação Astronáutica Internacional (IAF), a maior entidade global de cooperação espacial. #notbad
O Brasil não é considerado uma potência espacial. Mas enquanto o orçamento público para área é de US$ 170 mi, a demanda privada já ultrapassa US$ 800 mi. Foi nessa tese que a Bossa Invest alocou ~R$ 1 mi para a rodada seed da startup.
CONTRA DADOS NÃO HÁ ARGUMENTOS
Anthropic vs OpenAI: o dia do breakeven

A planilha financeira das duas maiores startups “independentes” de IA caíram na net e evidenciaram ainda mais o contraste gritante na estratégia e na expectativa de receita e gastos de ambas.
OpenAI: adota um tudo-ou-nada, com US$ 1,4 trilhão em compromissos financeiros ao longo dos próximos oito anos e uma expectativa de atingir o breakeven em 2030. A estratégia de vendas é mais B2C e o foco dos produtos varia de geração de imagens, vídeos, planos mais baratos, etc.
Para este ano, a OpenAI deve gastar US$ 9 bi e registrar US$ 13 bi de receita (~70%).
Anthropic: adota uma estratégia mais conservadora, com os custos crescendo a um ritmo mais alinhado com a receita e a expectativa de atingir o breakeven em 2028. A estratégia de vendas é B2B e o foco de produto é nos clientes enterprise (que representam 80% da receita).
Para este ano, a Anthropic deve gastar US$ 3 bi e registrar US$ 4,2 bi de receita (~70%).
Praticamente todo investidor parrudo do Vale comprou um pedacinho de cada uma das duas startups e as big techs não ficaram de fora. A Microsoft é a provedora/investidora da OpenAI enquanto o Google e Amazon abraçaram a Anthropic.
Tudo isso ajudou o valuation da Anthropic a chegar em US$ 183 bilhões e a OpenAI a se tornar a startup privada mais valiosa do mundo com US$ 500 bi.

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