💧 Tem Cocaína Na Bolsa de Valores!

Você já leu ouviu esse livro?

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Os livros são os meios de comunicação em massa mais antigos do mundo, com o primeiro livro conhecido escrito no Egito por volta de 1400 a.C. Quase 3500 anos depois e o Spotify, que primeiro revolucionou a indústria da música, depois de podcast, quer fazer o mesmo com os audiobooks.

Depois de +6 anos de discussões, o time sueco do Spotify finalmente puxou o botão vermelho e disponibilizou audiobooks para seus assinantes. Em breve, todo arsenal de funcionalidades da plataforma também devem ser integrados aos livros ouvíveis: descobertas, recomendações, playlists, IA, traduções, etc.

• The old way: assinantes do Audible (da Amazon) podem converter seus créditos mensais em algum dos +200k audiobooks do catálogo (normalmente 1 livro por assinante por mês).

• The new way: assinantes terão direito a ouvir 15h por mês de audiobooks em +150k opções do catálogo - com opção de comprar +10h extras (livros ilimitados por assinantes).

• Outros players dessa indústria são: Skeelo (BR), Storytel, Rakuten Kobo..

Os serviços de assinatura (streaming) já superaram as vendas unitárias, que costumam ser mais caras quando comparados entre si. Segundo o founder e CEO do Spotify, Daniel Ek…

Para os autores (criadores): diminui-se a barreira de adoção das suas obras, adiciona um canal de distribuição e uma nova fonte de receita, aproxima o autor do leitor e vice-versa, aumentando engajamento que, além de tudo, agora vem com analytics.

Para os ouvintes (consumidores): uma forma completamente nova de descobrir novos conteúdos - onde usuários podem ‘experimentar’ livros a la carte, já incluídas na assinatura atual.

Para os streamers (plataforma): um novo stakeholder (autores de livros e editoras) entra na equação, um novo produto (audiobooks) entra na prateleira, um tipo de usuário final (os leitores ouvintes) entram no radar.

Segundo a Research and Markets, o mercado global de audiobooks deve atingir a cifra de U$35bi até 2030, ou seja, 7x o tamanho atual da indústria.

P.S.: thanks pro dropper André Palme, especialista do mercado de audiobooks, que contribuiu com essa matéria. You rock!

O que rolou mundo afora

• 23andMe: a startup de testes genéticos de DNA sofreu um ataque hacker. O conteúdo roubado já está à venda em fóruns da dark web.

• OpenAI: está contemplando a possibilidade de desenvolver seus próprios chips de IA.

• Neuralink: aparentemente teve trabalho para esconder a morte dos macacos durante a fase de testes da mídia.

Cocaína chegou na bolsa de valores!

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A terceira onda de legalização pode estar a caminho. Na primeira, a cannabis. Na segunda, os psicodélicos. Na terceira, a cocaína. E tem startup que acredita tanto nisso, que já abriu capital na bolsa de valores canadense (CSE), a Safe Supply Streaming.

Segundo o CEO Bill Panagiotakapoulos, o modelo de negócios é baseado em adquirir empresas que poderiam se beneficiar da legalização. Tais como fabricantes de tiras de teste de fentanil, clínicas de dependência química e bebidas energéticas contendo folha de coca.

O plano da Safe Supply, apesar de louco, não é sem fundamento. Portugal descriminalizou em 2001, depois seguiu o estado americano de Oregon em 2020. A província canadense de British Columbia deu início a um experimento e a capital da Suíça, Bern, anunciou um programa piloto para legalizar a venda de coca.

Para alguns, a estratégia não para de pé: “é como se a AB-Inbev estivesse investindo em clínicas de reabilitação para alcoólicos".
Para outros, a história já provou que a guerra contra as drogas é invencível, mas não inacabável.

O que rolou Brasil adentro

• Payer, que unifica todos os meios de pagamento no varejo em uma única solução, capta R$500k com a Ventiur Smart Capital.

• positiv.a, a marca de produtos de limpeza e autocuidado ecológicos, já atingiu +70% da meta de captação de R$6mi na rodada de crowdfunding via Kria.

• ESG Now, plataforma porto-alegrense de gestão ESG, recebeu um aporte de R$ 300 mil da aceleradora gaúcha Ventiur.

• iCred, a fintech sergipana dos créditos, capta R$100mi por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, FIDC.

• Mush, a startup que usa materiais biodegradáveis a base de fungos e resíduos agrícolas para produzir embalagens, capta R$900k da Irani.

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