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💧 Vem aí o Camelô da Amazon

+ o IPO com carinha de série-A + Arms vs Qualcomm

Bom dia Droppers,

Hoje eu aprendi: que 1/4 de todas as páginas da web que existiam entre 2013 e 2023 não estão mais acessíveis e 38% das páginas da web que existiam até 2013 também não estão mais disponíveis.

No Drop de hoje, direto ao ponto:

  • Amazon: está lançando seu próprio camelô online

  • Meta & Ray-Ban: os óculos inteligentes que deram certo.

  • Costco: a terceira maior revista dos EUA

  • LightOn: o IPO com carinha de série A

  • Arm vs. Qualcomm: a disputa das gigantes

Tem um feedback pro Drop? Responde esse e-mail, vamos adorar te ouvir!

Vem aí o camelô da Amazon

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Assim que a pressão dos apps chineses começou a incomodar as varejistas brasileiras, elas correram para fechar parcerias e colocar seus produtos nas prateleiras de apps como Shein, Temu, AliExpress. Já nos vizinhos do norte, quando a Amazon sentiu o cheiro do perigo, decidiu bater de frente:

Vêm aí, o camelô da Amazon. Nos últimos dias, detalhes de como funcionará o novo marketplace low-cost da Amazon caíram nas mãos do The Information:

  • Apenas vendedores convidados, com base nos critérios de elegibilidade e na capacidade do programa.

  • Uma lista de 700 produtos permitidos já foram compartilhados com os comerciantes, que incluem shorts, calculadoras, escovas, tesouras, etc.

  • Cada linha de produto tem um preço máximo que os comerciantes podem cobrar - $8 em jóias, $13 para guitarras, $20 para sofás.

  • A parte logística fica com a própria Amazon, que planeja distribuí-los direto de um CD na China - as taxas de atendimento também são inferiores.

  • As entregas devem demorar de 9-11 dias para chegarem nos EUA - diferente dos 1-2 dias padrões da Amazon.

  • Clientes arrependidos terão 15 dias para retornarem os itens, ao contrário dos 30 dias padrão

  • Todos os itens listados não podem ter marca visível - ao contrário da salada de nomes de marcas do site principal.

A lojinha barata é uma jogada estratégica de integração que junta todo seu aparato: cadeia de suprimentos existente (China), integrada na fonte (taxas mais baixas), elimina marcas (apenas genérica), restringe a seleção a itens de baixo preço (nenhum item acima de US$ 20), envio sem tarifas alfandegárias e elimina devoluções (reembolsos sem devolução ou estoque liquidado)!

Meta & Ray-Ban: a parceria está rendendo

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O Google bem que tentou emplacar o Google Glass, mas não rolou. O Snapchat também está tentando com o Spectacles, mas ainda engatinhando. Mas o Meta Ray-Ban Smart finalmente parece ter emplacado, se tornando o item mais vendido em 60% das lojas da Ray-Ban na Europa - disse o CFO da EssilorLuxottica.

A Meta, que renovou sua parceria com a Ray-Ban até 2030, lançou a primeira versão do óculos inteligente em 2021, já capaz de tirar fotos e vídeos e compartilhar nas redes sociais.

Aos poucos, a Meta tem integrado novas inteligências funcionalidades no óculos, que já permite ouvir música, receber e enviar mensagens de voz no WhatsApp, ler QR Codes, receber lembretes e um cronômetro.

Dado que o preço médio de um Ray-Ban na Europa é de ~$100-$150, o fato que consumidores estão dispostos a desembolsar ~$300 pelo brinquedo de Zuck é um ótimo indicador da sua qualidade.

O que rolou mundo afora

  • Disney+: não quer mais pagar as taxas da AppStore da Apple e, a partir de agora, só será possível fazer o upgrade na versão desktop.

  • Chick-Fil-A: a segunda maior rede de fast-food de frango americana, com U$8bi de receita está lançando seu próprio app de streaming.

  • McDonalds: sofreu um surto de E.coli ligado ao Quarteirão que resultou em 10 internações e uma morte. As ações despencam ~10% no aftermarket.

  • Netflix: chegou aos U$9.8bi de receita trimestral, crescendo o número de assinantes em 14% para 282mi - quase o dobro da segunda colocada, Disney+. Veja a apresentação de resultados na news do MoneyDrop clicando aqui.

Simplificando a ~complexa~ rotina fiscal e financeira

Dropped by Qive

Steve Jobs já tinha jogado a real: "O simples pode ser mais difícil do que o complexo mas, no final, vale a pena porque quando você chega lá, pode mover montanhas". 

Sabe o que é extremamente difícil de tornar simples no Brasil? O fiscal e financeiro das empresas. Por isso que a Qive move montanhas de NFes, NFSes, CTes, NFCe, MDFe, Boletos e Invoices para simplificar o processo de gestão de pequenas e grandes empresas - tudo automatizado, sem falhas, sem riscos.

Além de caro e perigoso, a gestão tradicional descentralizada com planilhas, softwares antigos e impressões ainda gera muito trabalho manual: 74,7% dos profissionais de finanças gastaram mais de 3 horas por dia com tarefas manuais em 2023. Em outras palavras, 60 horas por mês que poderiam ser automatizadas e dedicadas a outros fins.

Se até as grandes com Mobly, Kraft Heinz, Batavo e C&A, com seus milhares de funcionários, já estão automatizando o trabalho manual financeiro e administrativo com a Qive, imagina só a diferença que ela pode fazer nas pequenas e médias. Chegou a hora de viver o futuro #VaideQive. Experimente grátis aqui!

A terceira maior revista dos EUA

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A Costco é a terceira maior varejista do mundo. Diferente das demais, opera com um modelo de assinatura onde apenas os membros podem comprar em suas 890 lojas. Para reter os 132 milhões de membros e 71 milhões assinantes, a varejista apostou em um meio nada convencional: uma revista, Costco Connection 

À primeira vista, espera-se que uma revista de mercado seja cheia de promoções. Não na Costco Connection, que já teve entrevista exclusiva de capa com Oprah, Tom Hanks e Jimmy Kimmel. Atualmente, a revista é a 3ª maior revista em circulação dos EUA:

  • Cerca de 15.4 milhões de cópias são enviadas todos meses;

  • Outras 300k são distribuídas nos centros logísticos;

  • Chega na caixa de correio (física) de 1 a cada 20 americanos;

  • 94% dos leitores relatam ter confiança no conteúdo da revista;

  • Mais assinantes que The New Yorker, Home & Gardens e The Atlantic, JUNTAS!

O principal objetivo da revista é a retenção dos membros, o que parece estar funcionando: a taxa de renovação é acima dos 92% e a renda familiar dos leitores é de U$179k/ano com +92% deles possuindo uma casa própria.

O IPO com carinha de Série A da LightOn

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A trajetória comum às startups é levantar uma rodada anjo, seguida pela seed, série A, serie B, C, D e em algum momento do alfabeto, chegar ao mercado de capitais através de um IPO com um valor acima do U$1bi.

Mas a LightOn não é uma startup padrão e está decidida a pular algumas séries etapas e levantar €10mi através de um IPO, apenas 4 anos depois de ser fundada.

Quem é a LightOn? uma startup francesa, baseada em Paris, que desenvolve modelos de inteligência artificial generativa personalizados para grandes empresas. No ano passado, a startup registrou €8mi em receita.

Depois que o ChatGPT educou o mercado sobre IA, segundo o founder Laurent Daudet, o caminho não-convencional de fundraising trará alguns benefícios:

  • Ser a primeira empresa listada publicamente atrair o interesse de investidores institucionais e públicos.

  • Manter a independência estratégica das firmas de venture capital.

Se tudo der certo, a LightOn não será a primeira startup a abrir capital ainda na infância, seguindo os passos das coleguinhas de classe:
GenIP, que levantou £ 1,75 milhão quando foi listada no Mercado de Investimentos Alternativos da Bolsa de Valores de Londres.
Kneat, abriu capital na bolsa de valores de Toronto, em 2021, com meros ~U$2mi em receita recorrente que hoje já são +U$50m.

O que rolou Brasil adentro

  • Quality Digital, integradora de TI com sede em São Paulo, levantou um financiamento de R$35,7mil com o BNDES para desenvolver soluções de IA.

  • CrewAi, a plataforma multi-agente de IA criada pelo brazuca João Moura, capta duas rodadas totalizando U$18mi com a boldstart e Insight Ventures.

  • Cantu Store, o conglomerado on e offline de pneus, acaba de fechar a aquisição da Drivesul Participações, dona da GP Pneus, por R$800mi.

  • Rissi, a holding de contabilidade para clínicas e profissionais da saúde, vende 25% da participação para o cantor Cristiano, da dupla Zé Neto.

Red Bull te dá Asas para o Vale do Silício

Dropped by Red Bull

Quando eles decidiram entrar no circuito de Fórmula 1, rapidamente ganharam 4 anos consecutivos com Sebastian Vettel e 3 anos consecutivos com Max Verstappen.

Quando eles decidiram entrar no Futebol, também se tornaram uma das principais equipes dos EUA, com títulos em 2013, 2015 e 2021 do MLS.

Quando decidiram entrar em corridas de gelo downhill e campeonatos de drone, não foi diferente. Agora, a Red Bull está determinada a fazer o mesmo usando Inteligência Artificial.

O Red Bull Basement é o programa de aceleração em parceria com a Microsoft e a AMD para impulsionar negócios promissores que estão usando IA. Qualquer um pode participar, não tem custo de inscrição e, se ganhar, vai passar um tempo no Vale do Silício com tudo pago com os melhores dos melhores - é melhor que te dar asas. 

A queda de Arms braço das gigantes

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Duas das empresas mais influentes na indústria de semicondutores, que costumavam ter uma relação de fornecedor-cliente, agora entram em uma disputa judicial que pode afetar toda a indústria de smartphones e computadores:

A Arm está cancelando uma licença que permitia à parceira de longa data Qualcomm usar sua propriedade intelectual projetar os próprios chips.

  • A Qualcomm, que vende centenas de milhões processadores, através de celulares Android e notebooks da HP, terá 60 dias para deixar de usar a tecnologia - o que pode forçá-la a parar de vender produtos que representam grande parte da sua receita de U$39 bilhões.

  • A Arm, que tem +80% das suas ações na mão do grupo japonês SoftBank, tem dois tipos de clientes: empresas que usam seus projetos como base para seus chips e aquelas que criam seus próprios semicondutores e licenciam apenas o conjunto de instruções Arm, que é o caso da Qualcomm.

A disputa começou em 2022, quando a Qualcomm comprou um outro licenciado da Arm, a startup de design de chips Nuvia. Quando a licença da Nuvia expirou, a Qualcomm se recusou a renovar, já que agora a mesma fazia parte do grupo. A Arm considerou a decisão uma violação dos termos do contrato e…agora, ambas vão se resolver na justiça!

Contra dados não há argumentos

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