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💧 As memecoins da família presidencial americana
+ A volta dos que não foram com TikTok + A futura ex empresa de cigarros.
Bom dia Droppers,
Hoje eu aprendi: sobre o Índice de Roupa Íntima Masculina (MUI, me inglês), usado para avaliar a confiança do consumidor e as tendências econômicas. É menos provável que homens comprem cuecas novas durante as crises, mas voltem a comprar assim que a economia melhorar.
No Drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
$TRUMP: a memecoin do presidente dos EUA
TikTok: está oficialmente banido e fora do ar.
Bumble: sai brazuca, volta a fundadora.
Phillip Morris: a futura ex-empresa de cigarros.
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A memecoin do presidente dos EUA, $TRUMP
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Na calada da noite de sábado, enquanto aguardavam a festa de inauguração do seu novo presidente, os americanos foram surpreendidos com Donald Trump lançando sua própria memecoin, a $TRUMP, que desde então saiu de $0 para…
Nos primeiros 15 minutos: $400mi de valor
Na primeira hora: $1.8 bilhões de valor
Nas primeiras 24 horas: $5 bilhões
Agora, 2 dias depois: $12 bilhões
Com a chamada “Possua um pedaço da história”, uma empresa de propriedade de Trump chamada CIC Digital LLC, com website www.GetTrumpMemes.com, possui 80% do fornecimento da moeda. Atualmente, 200 milhões de tokens estão disponíveis, e a circulação deverá crescer para 1 bilhão nos próximos três anos.
Trump é o primeiro presidente do mundo a lançar a própria moeda virtual, que já se tornou a 12ª maior moeda cripto do mercado, e fez com que +50% de sua fortuna esteja, agora, em criptomoedas.
A família parece ter gostado da coisa
Como se não bastasse, os americanos foram surpreendidos novamente, desta vez com a nova primeira dama, Melania Trump, também lançando sua memecoin, $MELANIA, que já saltou para $1.8bi de valor de mercado e fez com que a moeda do marido perdesse ~50% de valor em questão de minutos, antes de se recuperar.
Além disso, a plataforma cripto investida por Trump, World Liberty Financial, comprou outros 3 domínios (TrumpCoin.eth, EricTrump.eth, BarronTrump.eth), indicando que novas memecoins de familiares podem vir por aí.
Para piorar colocar ainda mais lenha na fogueira, o mercado de ações americano está fechado nesta segunda e as principais corretoras cripto (Binance, Coinbase, Kraken), estarão abertas e anunciaram que irão listar a moeda em suas plataformas.
Ps: Não faz ideia o que seja uma memecoin e está assustado. Espera até você saber que existe a moeda-peida, e que vale +$2bi de valor. O Drop explicou tudinho aqui.
TikTok is DOWN UP!
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A lei aprovada no ano passado era clara: o app chinês TikTok tem até o dia 19 de Janeiro de 2025 para encontrar um novo dono americano OU ser proibido de atuar em território nacional.
Como o app se recusou veemente a primeira opção, a segunda entrou em vigor e os americanos acordaram sem acesso ao aplicativo, com uma mensagem que dizia mais ou menos o seguinte: “Infelizmente o TikTok tá fora do ar, mas somos sortudos que o Presidente Trump vai trabalhar com a gente em uma solução.”
Claro que a proibição não entraria em efeito sem algum drama, como:
Mr. Beast se juntando a outros bilionários e fazendo uma oferta pelo app sob a bandeira “America merece o TikTok”.
Jesse Tinsley, o empreendedor serial, também enviando sua oferta.
Perplexity, a startup de IA desafiando a soberania do Google, apresentou sua oferta propondo se fundir com o TikTok dos EUA.
O ex-presida Joe Biden, passando a batata quente para Trump.
No final do dia de domingo, seguindo a promessa de Trump (e um convite de honra para o CEO do TikTok participar da cerimônia de posse do Presidente), o TikTok voltou ao ar com a seguinte mensagem: “Como um resultado dos esforços do Presidente Trump, o TikTok está de volta no EUA.”
Enquanto isso…
Os outros aplicativos não-banidos arrumam a casa e enfeitam para receber os possíveis 170 milhões de americanos refugiados do app:
O Instagram já pesquisa sobre formas de importar vídeos de um app para o outro e prepara ajustes no algoritmo. Segundo uma pesquisa, o app ficaria com 29% dos usuários e 56% dos anunciantes.
O Youtube Shorts também aumentou a duração máxima dos vídeos de um para três minutos e está fazendo “bootcamps” com os criadores. Segundo a mesma pesquisa, o app ficaria com 23% dos usuários e 24% dos anunciantes.
O Substack lançou o “Prêmio de Libertação do TikTok” de U$25k, que premia o criador cujo vídeo convencer o maior número de TikTokers a se juntar ao Substack.
O Clapper está oferecendo até $200 para cada vídeo que fizessem anunciando seu site como destino para os ex-TikTokers.
Um ~ainda~ possível ban do TikTok abre outras oportunidades de crescimento, visto que os outros aplicativos pertencentes a ByteDance, incluindo CapCut (edição de vídeos), Lemon8 (cópia do instagram), Marvel Snap (jogo de cartas), Lark App (uma versão do Slack/Teams) também estão em risco - assim como o seguidores de milhares e milhares de influencers.
O que rolou mundo afora
Perplexity: completou a sua terceira aquisição. Depois da Carbon e da Spellwise, agora foi a vez da rede social profissional Read.cv.
Amazon suspendeu suas operações de entrega de drones, depois que dois deles caíram durante o tempo chuvoso em uma instalação de testes.
American Express concordou em pagar um total de U$230mi em multas para resolver investigações federais sobre práticas de marketing enganosas.
X: está considerando trazer de volta o finado app de vídeos Vine, que havia sido comprado em 2012 e desligado em 2017.
Meta: está lançando o próprio clone do CapCut, chamado Edits, no mesmo dia que o app chinês ficou fora do ar.
Onde a área fiscal chora e o financeiro não vê, senta e chora junto
Drop by Qive
Encontrar um cenário caótico instaurado nas rotinas tributárias, fiscais e financeiras de uma empresa não é nada incomum. Por exemplo, pela falta do feijão-com-arroz bem feito, 43% das empresas já receberam algum tipo de multa fiscal.
Se o problema é comum, então qual o básico de maturidade que uma empresa precisa para ter um backoffice que funciona?
Com essa pergunta em mente, a Qive se juntou a Endeavor para realizar uma pesquisa sobre o cenário do backoffice das empresas brasileiras.
Eles aprofundaram nos processos, tecnologias, cultura e, principalmente, em como as empresas estão olhando para redução de custos (xô multa!) e temas relevantes para 2025 – como a reforma tributária e IA.
A pesquisa Panorama de Gestão Fiscal e Financeira 2025 será lançada e comentada por especialistas nesta quarta, 22/01, às 14h. Se o fiscal e o financeiro da sua empresa estão sentados chorando juntos, pelo menos agora eles têm algo para assistir.
📌 Inscreva-se aqui para participar (ou manda para seu colega da firma)
![]() | TRENDING Essa é apenas a última peça do dominó a cair, seguindo uma série de outras falências no setor:
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Bumble: voltando às raízes?
bumble, whitney wolfe, lidiane jones, app, encontros

A brasileira Lidiane Jones, ex-CEO do Slack, está deixando o cargo de CEO do aplicativo de encontros Bumble, cerca de um ano após assumir. No seu lugar, volta a fundadora, Whitney Wolfe, que criou o app depois de ter co-fundado seu principal concorrente, Tinder.
A Bumble, que disse NÃO para uma oferta de compra de U$450mi do Match Group e optou por seguir com o IPO, levantou $2.2 bilhões a um valuation de +$7 bilhões em 2021. Porém, a vida de empresa pública não foi mil maravilhas e o valor das ações do app caíram ~82% desde então.
O principal diferencial do app, que era a prioridade dada às mulheres - as únicas que poderiam enviar a primeira mensagem - foi deixada de lado. Com ela, a receita do aplicativo também ficou para escanteio. E agora, o Bumble voltará as origens?
O que rolou Brasil adentro
BuscaÔnibus, o marketplace de viagens rodoviárias, é adquirida pela concorrente DeÔnibus, que pertence ao grupo israelense Travelier.
Aurea Finvest, de desenvolvimento imobiliário, anunciou a construção de um data center de 800MW em Sumaré, estimado em R$5bi.
ConCrédito, a fintech do crédito consignado, capta R$125mi em sua segunda rodada de investimentos via FDIC.
ZYN, a futura-ex-empresa-de-cigarros.
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No começo do ano passado, contamos sobre a febre de uma “nova alternativa contra o tabagismo”, o tal dos sachês de nicotina (nicotine pouches). Desde então, muita coisa rolou: novas marcas, fusões, autorizações e um crescimento de 2 para 532 milhões de latas de ZYN por mês nos últimos 7 anos.
Se a tendência continuar, muito em breve, as empresas de tabaco não terão como sua principal fonte de receita, tabaco. O mercado dá tantos sinais de crescimento que toda grande empresa tradicional já se posicionou no tabuleiro:
Phillip Morris International (PMI), a maior fabricante de produtos de tabaco do mundo, incluindo a marca Marlboro, adquiriu ~90% da marca sueca ZYN por U$16 bilhões em 2022.
Altria Group, adquiriu 80% da marca suíça On! em 2019 por U$353mi.
British American Tobacco (BAT) optou por desenvolver a própria marca de nicotine pouches, chamada VELO, depois de comprar a Dryft Sciences.
Imperial Brands também entrou no mercado através da aquisição da sueca Skruf Snus AB.
Japan Tobacco International (JIT) também lançou a própria marca de snus, chamada Nordic Spirit.
Depois de anos atuando em uma área regulatória cinzenta, o FDA (órgão responsável pela administração de Alimentos e Medicamentos no mercado americano), concedeu autorização de comercialização para todos os 20 produtos de bolsas de nicotina da ZYN, a primeira do tipo no mercado dos EUA.
A venda de produtos de nicotina nos EUA gerou $76 bilhões. Deste montante, a venda de cigarros e vaporizadores diminuiu 5,2% e 8,3% respectivamente. Por outro lado, a venda dos sachês de nicotina saltou 12%.
Os produtos livres de fumaça da PMI já representam ~40% das vendas totais da futura-ex-empresa-de-cigarros.
Contra dados não há argumentos

Stats relevante
A Taxa Anual Composta de Crescimento do ZYN nos últimos 7 anos foi de 110% e deve continuar crescendo, podendo chegar a 900 latas/trimestre no ano que vem.

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