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AppStore: a lojinha de trilhões da Apple

Poucos dias antes de dar início à sua conferência anual para desenvolvedores (WWDC), a Apple decidiu abrir o capô da sua lojinha de aplicativos e contar que, somente durante o ano passado, gerou impressionantes US$ 1,3 trilhão em vendas!

Mas desses mil e trezentos bilhões que transitaram por ali, a gigantesca maioria não pagou o imposto Apple (a comissão de até 30% que se tornou alvo de batalha judicial):

• Bens e serviços físicos: como seus pedidos no iFood ou suas caronas do Uber, que são isentos da taxa, representaram ~80% do total ou +$1 trilhão.

• Bens e serviços digitais: como os jogos mobile, apps de edição de foto e vídeo e a sua assinatura premium do Tinder, representaram 10% do total ou cerca de $131 bilhões.

• Publicidade: os anúncios pagos pelos próprios aplicativos para ganharem mais visibilidade na AppStore, representaram 12% do total ou $150 bilhões.

A divulgação não veio simplesmente pela transparência. Veio com a intenção de mostrar ao mercado que a Apple dá mais (oportunidade) do que tira (taxas).

Com 813 milhões de visitas mensais globalmente, as vendas e processamentos na AppStore mais que dobraram desde 2019.